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No dia seguinte a mas nova já estava de pé, já avia feito sua higiene pessoal e suas necessidades, saiu do quarto correndo com seu típico vestido preto até o quarto dos pais, abriu a porta vagarosamente e foi até o pai, que estava de costas para a pequena enquanto dormia calmamente agarrado em você, a pequena ficou na ponta dos pés, cutucando as costas macias do loiro.

── papai, papai, acorda papai. -a mais nova o cutucava, até o homem despertar, olhando por cima do ombro com a sombrancelha arqueada e vendo a mais nova.- a anya tá com fome, e já é de manhã.

── já vou fazer o seu café, mas não acorde sua mãe, ela está muito cansada. -a mais nova ficou em posição de soldado, elevando a mão até a testa, e saindo do quarto marchando, o homem tirou o braço por baixo de seu pescoço levemente, para não te acordar, se espreguiçou e saiu do quarto, fechando a porta de vagar, foi até o banheiro e fez o de sempre, saiu e viu a pequena já sentada.- o que vai querer hoje? -falou o homem colocando o avental.

── torrada com ovo, e leite quente. -a mas nova falou balançando os pés, o homem foi até a geladeira, a abrindo e pegando dois ovos.

Você, por impulso, logo acordou quando se virou para o outro lado e os raios de luz do sol, que ultrapassaram a janela do quarto escuro, batiam em sua face serena, se levantou ainda com sono, esfregando os olhos e calçando as chinelas, foi até a cozinha, assim que chegou lá, se surpreendeu com o que via, loid fazia o café da manhã dando um show na cozinha, a mais nova estava com seus olhos enormes e verdes vidrados no pai, você ficou com a boca aberta vendo seu amado cozinhar tão bem, fazendo malabarismos com os ovos, e os quebrando logo em seguida dentro da panelas, as cascas logo foram parar no lixo ao lado do fogão, com o pé o esticou até a torradeira, pegando o prato ao lado e assim que a mesma apitou, os pães saltaram e caíram direto no prato, com o mesmo pé, jogou o prato pelo ar, caindo na mão do homem e despejando a omelete ao lado das torradas e indo até a mesa, colocando na frente da mas nova.

── seu café está pronto. -o homem cruzou os braços, vendo a mas nova com os olhos vidrados e brilhando mas omeletes bem feitas e no pão bem passado, e logo olhando para o pai.

── o papai é legal demais! -disse a garotinha o olhando, o mesmo sorriu de lado, fazendo um carinho na cabeça da mas nova, até escutar um batido de mãos, assim que olhou para onde vinha o barulho, te viu em pé, sorrindo e o aplaudindo.

── eu não sabia que o meu marido sabia cozinhar tão bem. -você falou se aproximando da mas nova, o dando um selar no topo de sua cabeça.- bom dia amor.

── bom dia mamãe. -você foi até o homem, o dando um selar nos lábios pálidos.

── bom dia querido.

── bom dia querida, dormiu bem?

── sim, acho que minhas baterias estão cem por cento, vou tomar banho e vou trabalhar. -você se despediu, indo até o banheiro, o homem foi até a beira do fogão e começou tudo de novo.

Você já avia feito suas higiene, se sentia limpa e cheirosa, já estava vestida no uniforme de trabalho e com um sobretudo jogado no braço do sofá, chegou até a cozinha e o loiro já estava vestido e tomando seu café e lendo seu jornal, a mas nova estava terminando de comer e você se juntou a eles.

── você chega que horas? -perguntou o loiro com os olhos vidrados no jornal.

── acho que umas 22:00. -você disse, comendo sua omelete.

── entendi. -o loiro falou sem preocupação, afinal, sabia como você era em combate, então não se preocupava que você iria vim sozinha  do trabalho a noite, você terminou o café, pegando os pratos, talheres e xícaras, os lavava calmamente, assim que terminou, enxugou as mãos, se dirigiu até a pequena, dando um beijo na bochecha da mais nova, e em seguida, foi até o loiro, depositando um beijo na bochecha do homem, foi até a sala e pegou o sobretudo, a mas nova te seguiu, você calçou os sapatos e vestiu o sobretudo, abrindo a porta e vendo a mas nova te olhar.

── bom trabalho mamãe. -falou anya balançando a mão em forma de tchau, você acenou de volta e saiu.

── espere. -o loiro pegou seu chapéu bege, calçando os sapatos e abrindo a porta.- preciso fazer compras, eu vou te acompanhar até o metrô.

── que cavalheiro. -o loiro ia fechando a porta até que ambos escutaram a voz da pequena.

── eu vou calçar os sapatos! -falou animada, mas parou de se locomover até escutar a voz grave do homem.

── você não vai, você vai ficar aqui estudando pra prova de amanhã.

── o que!? -a rosada brandou, enquanto insistia.- a anya também que ir no mercado!

── então fique sabendo que a anya não vai sair de casa por ter cido mal educada ontem. -assim que o loiro fechou a porta, pode se escutar o choro da garota vindo do outro lado da porta.

── deixe ela ir com você.

── não, ela já saiu demais e eu tenho que resolver outras coisas que ela não pode saber. -assim que desceram as escadas, o homem notou que alguém o observava, se virando rapidamente, viu a mais nova se escondendo atrás da escada.- pra casa.

── mas.

── sem mas e sem menos anya, me obedeça e volte pra casa. -o homem tentou inúmeras e miseráveis vezes fazer com que a garota ficasse trancada em casa, mas falou, até colocar uma barricada para o lado de fora e trancar todas as janelas com cadeados, assim que consegui, vocês saíram do apartamento enquanto a garota tentava sair, mas não conseguia.

Loid foi te deixar até o metrô, e ficou o mesmo chegar junto a você.

── acho que irei fazer uma lasagna para nós. -o loiro falou com a mão no queixo, pensativo, enquanto você o admirava, seus ouvidos foram preenchidos pelo barulho da locomotiva se aproximando.

── tenho que ir, tchau. -você deu um selar no homem, que ainda estava pensativo, o que o fez acordar, você foi até a porta, e entrando, o loiro foi até o mercado comprar o que precisa e voltou para casa, mas assim que chegou, notou algo estranho na porta, a barricada para o lado de fora não estava do mesmo jeito que ele avia deixado.

〽𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒 - loid forgerOnde histórias criam vida. Descubra agora