Conversar não é flertar!

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Harry acordou no dormitório sozinho em sua cama, as últimas semanas foram um pouco confusas.
Os gêmeos pareciam um pouco distraídos e toda vez que o moreno perguntava, diziam apenas que estavam pensando em uma nova pegadinha.
Draco corava como um tomate toda vez que eles conversavam.
As cartas trocadas entre ele e o Lord, se tornaram algo constante, surpreendentemente divertidas e provocantes.
Nem o diretor ou seus EX amigos tinham percebido que o dinheiro havia parado de entrar.
Todas as casas ainda o odiavam, bom nem todas, as cobras tem sido mais amigáveis, desde que sua amizade com Draco se tornou conhecida, essa era outra mudança, Agora Harry passava um tempo considerável no covil das cobras.

Com um suspiro, ele se levantou e começou a se preparar para mais um dia de aulas chatas, sim, chatas, Agora que sua memória estava desbloqueada e seu núcleo mágico livre de qualquer amarração, fazer as aulas ficou fácil, fácil e chato.

Ao chegar no salão principal se sentou com Nev, pegando algumas frutas e uma boa dose de café sem açúcar, já que tinha passado quase toda a noite acordado estudando sobre as regras dos Lordes, seus costumes e é claro, as leis mágicas que tinha sido aprovadas nas últimas 3 décadas.

Aaaaaa ainda tenho muito o que ler, muito trabalho a ser feito. Mas eu vou cumprir a promessa que fiz a Rancook.
E eu ainda nem terminei o livre que ele me deu aaaaaaaa

Harry foi tirado de seus pensamentos quando uma coruja-diabo pousou na sua frente, estendendo a perna com a carta amarrada, claro que Harry já sabia de quem era a coruja e a carta, após tantas semanas.

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"Querido harry

Espero que esteja bem desda última vez que nos falamos, mesmo que morrendo de tédio e tentando manter a máscara de 'menino de ouro', fique firme, nossos planos estão indo bem.
Lucy conseguiu aquilo que falamos da última vez, então espero ver você pessoalmente em brevê, você como ninguém, sabe o quanto sua presença é desejada por mim.

A respeito da sua suspeita em relação aos nascidos-trouxas, acredito que você tenha razão, e que essa teoria se encaixe com a minha teoria a respeito dos abortos. Como você bem sabe, a família Gaunt tinha essa obsessão pelo sangue puro, assim como muitas famílias bruxas, mas minha família foi tão longe ao ponto de quê minha própria mãe fosse quase um aborto, por mera sorte do destino, Eu, nasci um meio-sangue, graças a paixão de minha mãe por um trouxa, e isso fez de mim o bruxo mais poderoso de minha época e o Lord das Trevas mais temido. Acredito que a consanguinidade enfraquece a magia, e que sangue novo é preciso para que essa se fortaleça. Você, meu amigo, é o primeiro com quem compartilho esses pensamentos, pois você já me conhece, assim como a história da minha família, por isso e pela sua própria teoria em relação as nascidos-trouxas, me sinto tão a vontade em compartilhar algo tão pessoal.

E questão a sua cicatriz doer, devo admitir a culpa, tenho dito alguns problemas em meus negócios, mas nada que não tenha sido resolvido. Agora que sei de nossa conexão, tenho tomado mais cuidado com as emoções que deixo passar pelo nosso link. Mas agradeceria se você fizesse o mesmo, que eu realmente não preciso saber o momento exato em que seus namorados te fazem gozar.

Almas compartilhadasOnde histórias criam vida. Descubra agora