capítulo 10

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- fique longe de mim, não me machuque por favor, eu precisei sair daqui - ela se levanta desesperada e ele vai atrás dela e a leva para a cama - ME SOLTA ... ME SOLTA - fala ela gritando - ele vai me matar, ele quer me deixar louca.
- EI, CALMA FIQUE QUIETA - ele a joga na cama e segura ela que está descontrolada.
- você não entende, ele vai me matar - Lee não diz nada porque sabe que ela se refere a ele passou-se umas meia hora e o médico chegou ele a examinou e deu um sedativo para ela que adormece em seguida.
- oque ela tem - pergunta Lee com as mãos no bolso.
- ela está em estado de choque, é bem capaz de estar com depressão e possível síndrome do pânico mas não se sabe ao certo ela precisa de um psicólogo, oque vc fez senhor Lee.
- não é da sua conta, agora que fez o seu trabalho pode se retirar.
- sim me desculpe - o doutor se retira e Lee vai ficar com sua esposa.


Duas semanas depois

- eu sonho com ele me afogando, ainda posso sentir a água entrando pelas minhas narinas posso sentir a sensação do afogamento - fala Chin-Sun para a psicóloga sentada em uma poltrona ao seu lado.
- isso não é um sonho, oque vc está vivendo e real, as vezes senhorita Lee precisamos fazer escolha difíceis, o mundo está aqui para te ouvir não só eu - fala a psicóloga preocupada já é a segunda sessão com ela e ela já sabe o bastante - como profissional eu posso fazer uma quebra de sigilo, você é minha paciente e está correndo risco de vida - fala ela preocupada.
- você não entende ele é um psicopata, ele é inteligente, astuto, cauteloso e sabe oque e pior ele tem dinheiro pra comprar quem quiser, sabe porque estou aqui porque ele sabe que preciso de alguém para conversar, e tem outra coisa aposto que ele já sabe de toda sua vida e quem é vc - da Chin-Sun um sorriso de canto a orelha - é bem capaz dele estar nos ouvindo agora, engraçado acho que oque me sobrou foi a morte senhora CHAE-WON.
- não diga isso eu quero muito te ajuda como profissional mais eu não posso fazer nada a não ser te ouvir, oque vc está passando e triste e só vc pode resolver.
- nem morrer eu posso, ele disse que ele mesmo se encarrega de torturar meu país até não aguentarem - uma lágrima escapa de seu olho - eu... não consigo imaginar.... isso.
- não pense nisso senhora Lee, se não posso te ajudar como profissional vou te ajudar como amiga.
- como - pergunta ela esperançosa.
- eu sou uma psicóloga não sou, além disso sou psiquiatra também se não posso te ajudar a larga ele, posso ajudar vc a lidar com ele, olha existe viários níveis de psicopatia pelo que vc me fala a dele é bem grave.
uma coisa é certa, infelizmente a psicopatia não tem cura mas ele podem sim se apaixonar alguns psicopatas tem a necessidade de ser amado - ela é cortada por uma risada irônica de Chin-Sun.
- ele não se apaixona por ninguém a não ser por ele mesmo ele é frio, calculista, superficialmente charmoso e sem remorsos algum pelos atos que pratica, eu odeio ele. em uma situação de sofrimento, por exemplo, ele se mantém frio e apático, isso não é um ser humano ele é um monstro e eu vou acabar louca ou vou cometer suicídio - fala ela com ódio.
- esse é um perfil de um psicopata e pra vc entender melhor ele vc precisa entende ele, me conte vc amava ele sim.
- sim, mas isso não vem ao caso - ela bufa irritada.
- vc se lembra oque fez vc se apaixonar por ele.
- não - responde ela sem ao menos se esforça.
- você está irritada, vulnerável e sensível e isso é normal qualquer pessoa no seu lugar se sentiria assim eu estou tentando te ajudar mas as minhas alternativas vc as descartou, estou tentando fazer oque posso, eu sou profissional e amo oque faço o meu maior estudo e tentar entender a mente de um psicopata.
- então não me use para um de seus experimentos, acha que vou criar empatia por ele ou amá-lo de novo isso não é possível - ela pega sua bolsa sem ao menos deixar a psicóloga se explicar ela sai de dentro da sala, e vai embora, a psicóloga fala para ela mesma.
- vc vai voltar.






Já em casa Chin-Sun, não deixa de pensar noque a psicóloga falou ela estava tão nervosa e com tanto medo chegou a pensar que poderia reconsiderar mas o medo que ela tinha dele era tão grande que de ouvir o nome dele lhe causava arrepios ela anda de um lado para o outro na sala sem saber oque fazer sentando no Sofá ela vê um cigarro que parecia que tinha sido bolado por Lee ele o pega na mão e leva até o segurança.
- oque é isso - pergunta inquieta.
- isso senhora - ele cheira e devolve para ela - e maconha - fala ele sério.
Ela vai até a sacada pega o isqueiro e acende o cigarro de maconha a primeira tragada ela se engasga e logo ela fica tonta ela respira fundo se senta em um banco que tem ali e volta a fumar a sensação para ela é maravilhosa parece que os problemas estão se afastando.
- e por isso que vc gosta disso né filho de uma puta - fala ela olhando para o cigarro e é pega de surpresa com a última voz que ela gostaria de ouvir.
- quem é filho da puta - fala Lee com um sorriso de canto a orelha, pois ele sabia que ela se referia a ele - me de isso - pede ele o cigarro que está na mão dela que da uma última tragada e da para ele que fuma também - não quero uma esposa drogada, aonde está com a cabeça - ele é interrompido com a risada dela.
- eu não sei mais aqui que não está - fala ela rindo da própria brisa que está tendo no momento.
- ja está bem louca - ele se senta ao lado dela e da o cigarro para ela - toma vc fica mais linda assim sorrindo

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