Parte 66

50 9 0
                                    

Alguns dias depois, passei numa floricultura perto da minha casa. Era aniversário da mãe da Naeun, e como ela adorava flores, pensei em presenteá-la com um belo vaso de orquídea.
Haviam tantas cores, que a indecisão ficou descrita em meu rosto.
Mas, mais perdida fiquei ao ouvir aquela voz:

-Que coincidência, a Srta. por aqui!

Era ele, Lee Min-ho. É claro, que não era coincidência, porém fiquei muito feliz em vê-lo. Mesmo com o rosto quase todo coberto, o reconheceria. Sua voz e principalmente, seus olhos, são marcantes para mim.

-Oh, que surpresa!

A mulher ficou nos olhando, por isso me adiantei e disse que era um amigo que não via há muito tempo.

-Então, o que faz por aqui meu amigo?

-Estava passando quando vi uma linda rosa vermelha. Sabia que a rosa vermelha significa amor, paixão, romance, sentimentos, amor verdadeiro?

-Não, não sabia. Os significados são lindos.
Sra., vou levar a orquídea branca.

-Quem a receber de presente ficará muito feliz. -diz Minho.

-Sei que ela adora flores, espero que goste. Muito obrigada, tenha um bom dia.
Foi um prazer revê-lo.

Eu nem esperei ele responder e sai às pressas. Tinha medo daquelas pessoas e se estiverem nos observando? Também havia o horário do ônibus, a casa da Naeun, ficava um pouco distante dali.
No entanto, antes que eu alcançasse o ponto de ônibus, um carro para do meu lado. Com uma das mãos ao volante, com a outra faz um aceno, indicando o lugar ao seu lado.
Nem olhei em volta, como normalmente faria, entrei o mais depressa que pude. Não era hora para indecisão, e sim de poder ficar com ele, pois poderia ser a última vez.
Minho pega algo no banco de trás.

-São para você.

-São lindas, obrigada. - era um buquê de rosas vermelhas. As rosas aqueceram meu coração! Estava me sentindo como uma menina que acredita em contos de fadas; se os significados da flores, estiverem presentes com as intenções do presente, isso era um grande sinal. Por hora, vou pensar assim, pois meu coração quer acreditar nisso.

Pego na mão dela, precisava sentir que era real, que Mary estava do meu lado.
Não dava para ver o seu sorriso, mas seus olhos diziam que estava feliz.

-Eu só tenho umas duas horas…

Será Que é Destino?Onde histórias criam vida. Descubra agora