Robin Buckley - Stranger Things

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Pra vocês imaginarem mais fácil tá aí a mídia.

S/N.

Como caralhos o meu irmão virou amigo da ROBIN? Logo dela? Minha crush suprema, aquela em que dois anos atrás eu jurava que iria viver um romance. Que adoraríamos gatos e tudo mais.

Agora eu estou aqui. Com uma regata branca, calça jeans, all star e uma guitarra preta.

Eu estou de REGATA. Nunca senti tanta vergonha em toda a minha vida. E sabe quem também está com ele? Steve "Hair" Harrington e Nancy Wheeler. Eu absolutamente odeio eles, mas vamos deixar a parte ruim depois.

— Puta que pariu – Eu não acredito. — Exclamou de repente, assustando eles. — Eddie, como caralhos vocês viraram amigos? E logo desses dois? Você esqueceu o que ele fez? — Sim, eu tenho um enorme ódio de Steve Hair porque ele me tirou da porra do armário.

— Não, eu não esqueci. Mas ele melhorou, eu juro. — Reviro os olhos e guardo minha guitarra, me aproximando de Eddie e o abraçando. — Eu estava morrendo de saudades suas, maninha.

— Maninha? — Os três mais velhos perguntam.

— Surpresa! — Eddie fala com um sorriso animado no rosto.

— E vocês quem são? — Aceno para os mais novos.

— Max, Lucas e Dustin. — Meu irmão aponta um a um e abraça o último, que usava a mesma camiseta do clube idiota de Eddie.

— Prazer em conhecer vocês. Eu sou S/n, irmã desse nerd. — Olho diretamente para Robin, eu não tinha reparado no quão linda ela tinha ficado. Ela já era de tirar o fôlego quando estudávamos juntas, agora ela está absolutamente.. perfeita. — Hey Robin.

— Oi S/n. — Percebo suas bochechas adquirem um tom avermelhado.

— Enfim, viemos aqui porque precisamos da sua ajuda. — Eddie me conta tudo, sobre a líder de torcida que morreu, o tal de Vecna, a menina com poderes e tudo mais.

— Okay. Primeiro, por quê eu? Segundo, VOCÊS TEM UMA MENINA COM SUPER PODERES! — Levanto atrás de alguma coisa pra beber, está calor pra caralho hoje.

— Já que você está estudando psicologia, já ouviu falar no Victor Creel? — Claro que já, quem não?

— Claro. O psicopata que matou a família toda. — Me sento ao lado de Robin, sentindo ela ficar tensa.

— Aí é que está, ele não matou. — Que merda ele fumou?

— Claro que não, foi nosso tio avô que matou. — Ouço Steve bufar e reviro os olhos o evitando.

— Foi aquela merda de demônio. Eu tô te dizendo, essas coisas existem. E definitivamente não foi o Victor. — Eddie começa a andar de um lado para o outro. — Sabe que hospício ele tá?

— Sim. Ele tá preso no Penhurst. — Meu irmão faz um tipo de comemoração estranha.

— Então Robin, S/n e eu iremos até lá. — Nancy diz levantando do sofá. — Temos que falar com ele.

— Impossível. A não ser que você consiga se parecer com alguma doutora de lá. — Robin estava me encarando novamente.

— Ela consegue, é a Nancy. — Dustin fala sorrindo, o que fez ficar confusa. Desde quando gostam dela?

— Duvido muito. Mas eu topo. — Termino de tomar minha coca e coloco a latinha no lixeiro.

— Eu também. — Robin fala se levantando do sofá e ficando ao lado de Eddie.

— Por favor, voltem com informação útil. — Steve diz com uma feição não muito amigável.

— Quer ir no nosso lugar, gênio? — Pergunto começando a ficar sem paciência. Steve não responde nada. — Isso aí. Melhor ficar com a boca fechada.

Ele me paga pelo que ele fez.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora