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- Veneno, mas só se você beber primeiro....- ela ri, que risada linda.

- Se tiver alguém que vai morrer aqui, saiba que não sou eu, linda!- ela diz enchendo sua taça de vinho

- Vamos Marília, vá direto ao assunto.

- Calma princesa, quero que beba alguma coisa!- ela diz levando um pouco de vinho para sua boca, e logo me oferece o vinho que está em sua taça.

- Nao bebo-eu realmente não bebia,nunca nem tinha provado-Não pense que vai me embebedar

- Você realmente tá achando que eu vou te embebedar só para transar com você? Isso eu faço com você sóbria- pego sua taça.

- vá direto ao assunto Marília Mendonça.

- Garota você não gira bem não né? Eu poderia te matar agora, mas não estou com vontade- ela se aproxima.

- Não precisa chegar muito perto- parece que eu disse "Marília chega mais perto, você está tão longe" porque ela continua se aproximando, até que eu sinto seu hálito quente em meu pescoço, me recuperei e a empurrei

- você não disse que era pra isso- disse, droga ela não poderia esta pensando nisso.

- Pra isso o que?- ela se fez de desentendida, sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos... aqueles olhos hipnotizantes e extremamente desconcertantes, se ela não fosse tão perfeita fisicamente as coisas seriam bem mais fáceis para mim. Mas não interessa, ela é uma idiota " se baseia nisso Maraisa, ela é uma cafajeste " pensei comigo. Eu não podia ficar quente desse jeito, não por conta dela. Quanto mais eu tentava me afastar, mais ela se aproximava, estava ficando difícil muito difícil. Eu precisava urgentemente que um muro de concreto surgisse entre nós.

- O que aconteceu, minha príncesa ?
Qual seu medo? - Ela sussurrou em meu
ouvido com aquela sua voz rouca e em
seguida deu uma mordida de leve em meu lóbulo. Porra, por que ela faz isso?

- Eu não vou te fazer mal nenhum, ou vou? - Ela continua sussurrando,agora passando a língua levemente em meu pescoço. Estava cada vez mais difícil resistir, ela sabia como fazer as coisas, ela sabia como entorpecer uma garota, ela sabia como jogar.

- Fica calminha. - Ela disse
indo a caminho de meus lábios. Aquilo
estava ficando extremamente excitante, eu tentava a afastar com o pouco de consciência que ainda me restava, mas estava sendo tão difícil.

- Marília ... - Minha voz falhou. Droga. -
p-para.

- E não estou sentindo firmeza em sua voz.-  Ela implicou.

- O que você quer Marília ? O que você quer droga? - Consegui firmar minha voz, meu tom saiu um pouco alto.

- O que eu quero? - Ela disse arqueando
as sobrancelhas. - Não esta bem claro?

- Não. - Menti, com esperanças que não
fosse o que eu estava pensando.

- Ok, é simples, bem simples... Você é
minha, esta noite. - Estremeci droga, eu
não queria isso (ou queria?) não com ela,Marília Mendonça, a Garota é uma  cafajeste,ultra sedutora claro, mas eu não podia me deixar levar. Eu não sou do tipo que sonha com uma princesa encantada, eu não queria perder minha virgindade com uma babaca. Sim, eu era virgem.

- Não, eu não vou transar com  você. -Falei

severamente, tentando ir até a porta, mas Lauren me impediu. Ela trancou a porta do apartamento e pegou as chaves.

- Você quer sair? - Ela disse com um
sorriso debochado balançando as chaves.

- Então pegue as chaves. - Ela colocou-as dentro de sua calcinha Imbecil.

Possessive - adaptação MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora