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Acordei em um quarto totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte, levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto, mas provavelmente uma luz e... sem sucesso.
Consegui ouvir todos exagerados distante, eram os filhos da puta, deduzi. A porta se abriu e com ela veio uma claridade infernal, mas não era nenhum daqueles garotos, era uma garota! Estranho, ela logo acendeu a luz (A qual eu não tinha achado ali perto da porta porque estava totalmente escuro, é claro!) E logo me avistou sentada na cama com cara de " vai tomar no cu"

- Que horror, seu cabelo está horrível - Ela disse, reviro meus olhos

- Sério? Muito obrigada, Você trabalha em algum salão de beleza ou algo do tipo?- Falei com raiva.

- Não gatinha, mas se quiser eu posso mostrar o que eu sei fazer- ela disse em um tom malicioso, idiota.

- Eu estou pouco me fodendo para essa ganguezinha de merda de vocês, se eu sei quem faz parte ou não, eu só quero ir embora, porra. - A garota me olhou e apenas riu, o que me irritou totalmente,  aproveitei que a porta estava aberta e sai batendo perna, a ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor pude perceber que estava em um luxuoso apartamento. Ao acabar o corredor me vi na sala de está, era enorme,onde havia dois babacas sentados no sofá falando alguma merda.

-- Eu quero ir embora dessa merda. - Gritei, parando na frente da televisão que elas estavam assistindo, impedindo elas de olharem. Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando alguma coisa, joguei-o no chão com toda minha força, estou parecendo uma criança mimada. Henrique levantou-se rapidamente como se fosse me matar, talvez ele realmente fosse.

-- Sua puta. Você é louca? - Joshua segurava Henrique para eu não levar uns tapas na cara. - Você quebrou o nosso troféu, esse troféu nós ganhamos ele no campeonato do ano passado contra os maiores times de basquete acadêmico de L.A. você sabia o quanto nosso time  ralou para conseguir isso? - eu aprendi: nunca quebre nada, você vai ouvir coisas desinteressante ainda vai ter a chance de levar uns tapas.

- Esse troféu? Importante? Olha o jeito que ele se despedaçou no chão, pelo amor de Deus. Até as medalinhas de Honra ao Mérito são melhores, no próximo campeonato me volte com algo menos vagabundo. - Eu pude ver raiva nos olhos de Henrique, o troféu realmente era importante, eu percebi que ele se desfez do outro garoto e me deu um estalado no rosto, fazendo meu rosto quase fazer uma volta de 360 perfeito. Logo ele me jogou no sofá, senti meu corpo ficar meio dolorido, por mais que o sofá fosse confortável ele me jogou com tamanha brutalidade. Fui dominada pelo medo, eu não tinha nem pra quem pedir ajuda. Maldita hora que eu resolvi sair de cada, odeio minha vida.

-- Você tem que saber quem manda, e quem obedece. - Ele disse friamente, apontando o dedo em meu rosto, enquanto eu continuava jogada no sofá do mesmo jeito que ele me deixou. - pelo visto, você não está sabendo do que somos capazes, está achando que nossa gangue é o que? Uma ganguezinha iniciante? Você não estaria tão afiada desse jeito... não concorda comigo Joshua? Juliano? - eles apenas balançam a cabeça, como se estivessem recriminando a minha tal atitude.

- Pega leve Henri, é só uma garota, e não alguém da facção inimiga.- até que Maiara é bonitinha!

- Voltem para Londres. - tive coragem de falar - eu odeio vocês!

- Me odeia? Te levo para um cantinho é te faço mudar de ideia rapidinho - Juliano fala

Ouvi um barulho de porta se abrindo, eram 03h30min da madrugada, mostrava em um relógio pendurado na parede. Quem poderia ser?

- E aí, Mendonça, pensei que você iria voltar só amanhã, o que aconteceu? Seus dedos não deram conta das vadias?- Maiara diz, Juliano e Joshua riram. Eu observava tudo, Lauren nem tinha colocado seus olhos em mim, droga, porque eu quero que ela olhe para mim?

- Calem a porra da boca de vocês, as vadias já estão bem satisfeita, depois eu deixo vocês são ajoelharem para mim também, mas eu necessito de descanso - Marília ainda não havia me visto

- Marília, então né...- cocei a garganta- agora que você chegou, eu posso ir para minha casa? Estou cansada de olhar para a cara deles.

- Ah, Você lindinha... acho que temos algo a resolver, não?- Marília disse, totalmente sedutora e vindo em minha direção, se sentando ao meu lado naquele sofá enorme, senti seu perfume invadir minhas narinas, e aquilo me deixou meio fora de si

- Você sabe que eu poderia te matar não sabe?- ela disse tranquila colocando um de seus braços ao meu redor.

- Não encosta em mim.- disse seriamente

- As bravinhas são as melhores- ela brincou - Você não acha Mai?

- Sim, e você sabe né parceira, onde come um, dois comem- Maiara diz, eu realmente falei que ela era bonitinha?

- Calem a boca, vocês não vão tocar um dedo em mim! E Lauren, se esse é seu medo, eu não vou contar pra ninguém quem são os membros dos The Canadians, vai continuar secreto! Eu juro, apenas me deixe ir.

- Claro que não vai, se contar você morre!- ela diz

- Me deixe ir para casa Marília, por favor!

- Mas já? Eu nem te aproveitei ainda- Lauren faz um sinal para que as garotas saírem, ficando apenas eu e ela naquela enorme sala, ela se aproximou, colocando as mãos em minha cintura e logo havia uma distância mínima entre a gente, podia sentir sua respiração e seu hálito enquanto ela sunsurrava " Eu sei que você quer"

- Me larga, Marília- consegui me recompor - Eu não quero você, e muito menos quero saber dessa sua ganguezinha de merda. - Falei a empurrando, sua expressão mudou,  agora seu olhar é de puro ódio.

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Possessive - adaptação MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora