Capítulo 6

55 4 3
                                    

Sophi, que neste momento atende como Ellen, volta para a festa com os dois copos nas mãos, diferente de antes, não se preocupa com as pessoas a volta, na verdade, se quer as notou. Já que está pensando apenas em Malcolm. Ele parece tão forte, sério o tempo todo, mas à pouco, me pareceu tão frágil.

Suas mãos se movem como se estivessem ligadas em algum sistema automático, enquanto preenche os copos recém colocados sobre a bancada. Após alguns cubos de gelo, ela completa de Gin. Ela fecha a garrafa, e com seu olhar perdido mas fixo para algum lugar, que se quer notou em que: E esse jeito sério o deixa tão sexy. Inferno de sonho.

Sophi amaldiçoa, quando as imagens de seu sonho, reaparecem diante de seus olhos. Ela sacode a cabeça pra dissipar as imagens do professor nú, pega os copos e respira fundo. Seu rosto parece queimar.

- Haaa Ellen você é uma idiota.

Assim que se vira pra tomar seu caminho de volta até seu professor, desejo de seus sonhos. Ela se esbarra em alguém que passava, derramando a bebida toda nela. Ok, eu sou uma desastrada crônica.

- Não acredito!! Olha isso?!

A ruiva a sua frente grita histérica, enquanto passa a mão sobre seu vestido florido, justíssimo, escolhido a dedo para aquela ocasião.

- Desculpe?

Sophi abre um pequeno sorriso, todo sem jeito, mas a ruiva a sua frente, não está disposta a aceitar suas desculpas.

- Desculpa? Sério isso?

Ela bufa de ódio. É como se Sophi já pudesse sentir as mãos da ruiva em seu pescoço a estrangulando. Deixando os copos quase vazios sobre a mesa, alcançando um rolo de papel toalha, que estava ali próximo. E se volta para a mulher estérica a sua frente.

- Olha, não fique tão brava assim, foi sem querer tá bem. Estava atrás de mim, como poderia vê-la?

Sophi limpar um pouco da bedida derramada sobre o tecido florido. Mas a ruiva muito irritada, parecendo ter incorporado o demônio, arranca o papel toalha das mãos de Sophi, e joga no chão.

- Não encoste suas mãos nojentas em mim sua vadia.

Sou, mas remunerada. Pensou Sophi ironicamente segurando um riso.

- Se não que minha ajuda, não vou ficar aqui escutando esse tipo de coisa.

Assim que Sophi se vira pra sair, a ruiva a puxa pelo cabelo, a fazendo dar alguns passos para trás.

- Me solte sua louca.

- Você não sabe que com quem se meteu?

Sophi segura o punho da ruiva, enfiando suas unhas nela, a forçando lagar seus cabelo. E no mesmo instantes alguns curiosos que já assistiam a cena exagerada, começaram aguçar mais ainda a situação, gritando... Briga... Briga.. Briga...

- Não-toca-no-meu-cabelo.

Sophi não gritou, mas seu tom ameassador deixou bem claro, que na verdade, era a ruiva que não sabia com quem ela estava se metendo. A ruiva tentava se soltar.

- Você é maldita de uma caloura, quem te convidou? Nem deveria estar aqui.

A ruiva faz caras e bocas, gesticulando com a outra mão, apontando dedo para Sophi, que tenta se mantém indiferente. Ela solta o pulso vermelho da mulher histérica a sua frente.

- Apenas não se meta comigo.

Sophi a avisou, em tom de ameaça. Quem ela pensa que é? Se me defendo de clientes folgados, não vou dar conta de uma patricinha?

O Professor e Sophi. Onde histórias criam vida. Descubra agora