Um novo amor para o MacGyver/ Irmãos MacGyver II

Capítulo Quinze

Os dias foram se passando e eu mal consegui sair do meu quarto, James sempre vinha me ver, mas nem sua presença me alegrava, somente sinto vontade de chorar.

Passei a fazer minhas refeições na cozinha com Sarah ou no quarto mesmo, não consigo olhar para Chrissie ela foi a culpada de tudo que aconteceu, hoje será o dia de sua partida. Coira está radiante e meu pai parece que não se importa muito.
Sinto uma saudade enorme de Davina ela ainda não escreveu nenhuma carta para mim, sabia que isso iria acontecer, mas mesmo assim sinto tristeza com o seu silêncio.

O único lugar que ainda me acalma e ficar no meio dos girassóis, eles me trazem paz.
Ouço passos não me viro porque sei quem está aqui.

— Estive pensando o que acha de irmos fazer uma visita à Davina? Ela pode estar precisando de nós.

— E, porque você pensa que ela está precisando de nós? Ela nem se quer me enviou nenhuma carta, suponho que ela está ocupada de mais com seu marido.

— Pois você está errada, Archie me enviou uma mensagem falando que Davina está com saudades. —  viro-me na direção de James.

— Então, porque ela não escreveu?

— Não sei, mas se você for comigo, saberá o motivo.

— Quando partimos?

— O mais rápido possível, deixe tudo pronto.

— Tudo bem.

Suponho que a melhor coisa será ir passar um tempo em outro clã, esse lugar está me sufocando.

Quando estava entrando no castelo vi alguns homens do meu pai já montados em seus cavalos para irem em rumo ao reino, Chrissie estava ao lado de Coira às duas riam de algo que minha mãe falou.

— Ah! Selena que bom que está por perto, está na hora de se despedir de sua irmã. — Coira falou sorrindo.

— Faça uma boa viagem Chrissie. — a abracei. — Espero que nunca mais volte. — disse baixinho no seu ouvido,
Senti seu corpo ficar tenso. — Espero que encontre um homem que a faça perder toda essa arrogância, que faça você se apaixonar perdidamente por ele e depois a abandone.

Sai de perto delas, cada contato que eu tinha com às duas me sentia mal, quando comecei a subir as escadas para ir em direção ao quarto vi meu pai vindo da biblioteca, ele parecia perdido, nunca vi ele com esse olhar estranho.

— Pai você está bem? — perguntei, assim que ele notou minha presença endireitou os ombros e me olhou com frieza.

— É claro que estou bem, que pergunta mais absurda. — reviro meus olhos.

Com certeza ele estava ótimo, que tola eu fui ao pensar que ele não estava bem.