Um novo amor para o MacGyver/ Irmãos MacGyver II

Capítulo Trinta e Um

Mariska

Corri, sai em disparada na floresta no meio da noite. Minhas pernas estão queimando, mas não posso parar, não até estar em segurança.
O choro cai livremente, me sinto tão culpada por abandonar meu bebê, mas não podia trazê-la comigo, ela poderia não sobreviver, nem sei se eu irei. Meu coração está tão partido por deixá-la.
A velocidade da minha corrida está diminuindo, estão me sentindo tão cansada, minhas pernas já começaram a ficar moles, meus joelhos doem tanto, mas não posso parar.
Ele vai me achar, ele não pode me encontrar, não, não.

— Não. — acordo gritando novamente, estou ofegante.

Mais uma vez esses pesadelos estão de volta, eles estão mais frequentes, sei o motivo.
Levantei devagar, joguei água no rosto, ainda estou tentando me acalmar, fiquei tão perdida em pensamentos que me assustei com batidas na porta, decidir ignorar, porém elas voltaram.

— Pois não? Ah Maddie como posso ajudar?

— Olá Mariska, viemos buscar algumas ervas para ajudar controlar os enjoos da minha senhora.

— Claro, vou buscar. — voltei para dentro. Sai novamente e entreguei o pote com ervas para Maddie.

— Obrigado Mariska.

— Se precisar de algo mais é só pedir.

— Se precisarmos voltaremos assim. — só agora notei que Maddie não estava sozinha, senti o sangue sumir do meu rosto, não pode ser. — Você está se sentindo bem? — a outra perguntou chegando perto.

— Não se aproxime! — gritei. — Você se parece com ele. — sussurrei. — Os olhos são diferentes, mas mesmo assim tão familiar. — não, não, não — O demônio, você se parece o demônio.

Entrei correndo, bati a porta da cabana. Minha respiração está tão acelerada, tento me acalmar mais é impossível.
Comecei a chorar, o demônio vai acabar me encontrando, sei que vai, não posso deixar isso acontecer.
Eu sei que a esposa do laird é a minha pequena, de longe eu observei o demônio aqui, nessas terras.
Ele veio trazer minha pequenina para viver aqui. Minha vontade é de chegar perto dela abraça-la, mas não posso, infelizmente não posso. Tenho medo que o demônio descubra onde eu estou e venha atrás de mim, por isso decidi que Davina nunca saberá que eu sou sua mãe, eu nunca contarei a verdade há ela.