Corporate S*ave Dragged into the Saint Summoning (PT-BR) Volume 1,2 e 3.

Volume 3 Capítulo 15: Eu Confiei Nele

Embora Seiichirou tenha chegado em casa tarde naquela noite, Aresh ficou escondido em seu quarto e não mostrou o rosto.

Pela manhã, Seiichirou pensou que poderia vê-lo, já que era o dia de folga de Aresh, mas uma vez que a empregada Milan deu algumas notícias surpreendentes, Seiichirou não conseguiu ficar parado. Ele saiu correndo de casa sem nem mesmo tomar café da manhã.

Ele não precisava pensar duas vezes sobre onde seus pés o estavam levando.

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"Sir Orzif está aqui?!"

Seiichirou abriu a porta com um estrondo, fazendo com que os cavaleiros da Terceira Ordem dos Cavaleiros murmurassem na entrada indisciplinada do outro mundo, apesar de seu status protegido sob seu Cavaleiro Comandante. Alguns dos cavaleiros, especialmente aqueles que tiveram dificuldades por causa de Seiichirou, estavam cheios de intenções assassinas, mas ele os ignorou. Assim que encontrou o vice-comandante Orzif, arrastou-o para seu escritório.

"Você sabe alguma coisa sobre o retorno de Sir Aresh à casa de seus pais?" ele ofegou.

Eles já haviam planejado conversar esta manhã, então Orzif ficou surpreso que Seiichirou havia aparecido muito mais cedo do que o prometido e não no local de encontro pré-estabelecido. No entanto, ele se acalmou quando ouviu a pergunta de Seiichirou.

"Não, essa é a primeira vez que eu ouvi falar disso, mas... uau, isso é surpreendente. Até você pode ficar nervoso, hein?"

"...!" Seichirou engasgou. "...Desculpe por perder a compostura."

O comentário de Orzif fez Seiichirou perceber que ele havia deixado suas emoções tirarem o melhor dele e que seu comportamento era impróprio para um membro trabalhador da sociedade. Ele se desculpou, seus lábios franzidos em vergonha.

Orzif começou a rir quando Seiichirou desviou o olhar, envergonhado. Seu comportamento era tão incomum que Orzif não pôde deixar de sentir-se divertido. Dito isso, embora fosse diferente dele, Orzif sentiu-se um pouco aliviado ao saber que os sentimentos de Aresh não eram completamente unilaterais.

"Só para confirmar, você é amante de Aresh, certo?"

Seiichirou assentiu honestamente, antecipando essa pergunta.

"Sim."

Olhando para trás, toda essa situação foi estranha desde o início.

Mesmo que o governo o tivesse convocado por engano, não havia necessidade de Aresh se envolver pessoalmente. Para começar, um supervisor separado já havia sido designado para vigiá-lo, mas Aresh deixou isso de lado e cuidou do próprio Seiichirou. Ele chegou ao ponto de comprar sua própria residência e sair da casa de seus pais para manter Seiichirou com ele, apesar de considerar a casa própria um aborrecimento. Ainda mais impressionante era sua disposição de obedecer a qualquer política que este otherworlder (outro mundo) inventasse, empurrando-se para assumir tarefas como derrotar bestas mágicas sem ser solicitado. Orzif desejou estar no lugar de Seiichirou, apenas para experimentar o nível de devoção que Aresh reservou apenas para este homem.

Quando Aresh de repente pediu conselhos a Orzif sobre sua vida amorosa meses atrás, as características que ele mencionou combinavam perfeitamente com Seiichirou: "mais velho", "trabalha no palácio real" e "apaixonado por seu trabalho". Por que ele não o conectou antes? De todas as pessoas que Aresh conhecia, este homem era o único que se encaixava nessa descrição.

Orzif sempre achou que tinha um senso aguçado quando se tratava dos sentimentos e relacionamentos das pessoas, então o interesse de Aresh pelo romance foi um choque para ele. Afinal, esse homem era todo profissional e nunca havia insinuado qualquer tipo de aspirações românticas. Quanto a ter esses sentimentos retribuídos, Orzif estava pensando que Aresh pode estar buscando um relacionamento unilateral, mas... aquele broche de lapela no jantar e a aparição de Seiichirou em seu escritório esta manhã dissiparam todas essas dúvidas.