Corporate S*ave Dragged into the Saint Summoning (PT-BR) Volume 1,2 e 3.

Volume 3 - Capítulo 17: Nós Fomos Mal-entendidos

Com a ajuda da Segunda Ordem dos Cavaleiros, Seiichirou conseguiu impedir Julius e Yua de visitar a igreja naquele dia. Graças a isso, a delegação Egorova e os representantes ciganos dirigiram-se à igreja em carruagens sem atrasos. As carruagens foram preparadas rapidamente devido à viagem inesperada, mas ainda eram luxuosas e espaçosas o suficiente para convidados estrangeiros de honra como a delegação Egorova.

Enquanto viajavam com conforto, Lars instruiu a delegação a ouvir atentamente os guias assim que chegassem à igreja. Quando ele terminou, Donato não pôde deixar de perguntar: "Sua Alteza, por que você quer visitar a escola particular de repente?"

"Há apenas algo que eu gostaria de investigar", explicou o príncipe.

"É sobre o Santo?" Donato perguntou novamente.

As lendárias práticas de invocação de santos de Romani eram bem conhecidas nos países vizinhos. Desta vez, sua convocação envolveu reviver uma antiga magia de convocação que era capaz de atrair pessoas de outros mundos. Não foi surpresa que a invocação incomum de Yua fosse o assunto da cidade em toda Egorova.

"Enquanto eu estou interessado no ritual de purificação e magia de invocação, parece que não teremos tempo para conhecer a Santa. Ela provavelmente está muito ocupada para nós também," disse Lars.

"Então você está esperando que você possa esbarrar com ela indo a lugares que ela costuma visitar?" Luciano perguntou.

Lars sorriu e balançou a cabeça. "Eu não quero surpreendê-la assim. Ainda assim, é realmente uma pena que não vamos conhecê-la. Afinal, só temos sete dias para passar neste reino."

A atual Santa ainda não se mostrava sempre que convidados estrangeiros visitavam Romani. Se chegasse a hora de ela se revelar publicamente, o reino teria que planejar algo extravagante com muito tempo de antecedência para se preparar. Lars não desejava pressionar o Reino de Romani a esse respeito.

"Por outro lado", continuou Lars, "eu mesmo pensei em construir uma escola para as crianças comuns do nosso país, e... também há alguém muito especial trabalhando aqui que eu realmente preciso ver por mim mesmo."

Luciano não entendeu o que o príncipe estava insinuando. "Quem você quer ver?" ele perguntou.

O sorriso de Lars se alargou. "Um dos professores desta escola particular é o filho ilegítimo do rei que trabalha no departamento de contabilidade real."

"O que!?" os outros convidados gritaram em uníssono.

Segundo algumas fontes, o em questão ia regularmente dar aulas de matemática como parte das suas funções no departamento de contabilidade real.

"Alguém com sangue real está educando os próprios plebeus..." comentou Donato.

Lars riu e ignorou a expressão confusa de Donato. "Digamos que ele está contribuindo para a escola de uma maneira diferente do príncipe herdeiro."

Segundo os guias Romani, a escola particular foi construída pelo santo e pelo príncipe herdeiro. Caso ela se tornasse uma escola maior e eventualmente cumprisse um papel nacional no reino, seria uma perda não observá-la enquanto Lars ainda pudesse. Além disso, o príncipe estava curioso para saber se o filho bastardo do atual rei estava envolvido na escola por vontade própria ou por vontade dos que estavam nos bastidores.

"Falando no departamento de contabilidade real", Luciano falou de repente. "É aí que o guia de óculos funciona, certo?"

"Oh, Kondoh, sim," Lars confirmou. "Estou muito intrigado com ele também."

"Eu tenho que admitir que ele é um trabalhador. Ele tem sido muito meticuloso na preparação dos materiais para nós", Luciano concordou com a cabeça.