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[Dentro da Casa]

Charles entrou primeiro na casa e foi logo retirando o seu casaco e o pendurando no cabideiro que tinha ao lado e começou a esperar o namorado.

Já Erik entrou logo depois do telepata e também pendurou o seu casaco no cabideiro, claro, antes de entrar ele retirou a caixinha que continha a aliança de dentro do bolso do casaco e colocou no bolso da sua calça.

— E agora vamos para onde? — Charles perguntou observando Erik.

— Para onde você quiser, Charlie. — o alemão falou se aproximando do britânico.

Charles fingiu que estava pensando, sendo que ele já sabia para onde queria ir: o quarto do homem a sua frente.

— E se a gente for pro seu quarto? — ele perguntou meio relutante.

Erik sorriu, mas não era um sorriso malicioso (não exatamente).

— Ou então poderíamos ir passear em algum lugar. — o telepata falou rapidamente — O centro da cidade pode estar bem enfeitada e com mais atrações.

Erik agachou na frente de Charles ainda sorrindo.

— Mais tarde nós iremos ao centro, — Erik respondeu — mas nós iremos ficar no meu quarto enquanto isso.

Ele então se inclinou e reivindicou os lábios de Charles pela segunda vez, que o beijou de volta.

E antes que ele se desse conta, Erik quebrou o beijo, lhe pegou da cadeira e o ajeitou no estilo “noiva recém casada”, como Charles costumava chamar.

— Erik! Mas que mer--

— Olha o linguajar, Charles. — Erik o repreendeu — Você é bonito demais para falar essas palavras.

— Que se foda, Erik! Me põe de volta na cadeira! — Charles gritou estressado.

Mas Erik fingiu não lhe ouvir e começou a andar até as escadas enquanto Charles apenas revirava os olhos.

— Anda mais rápido, Erik. — Charles falou de repente — Até uma tartaruga anda mais rápido que você.

— Quieto, Charlie. — Erik mandou — Você parece um velho reclamando de tudo e com essa mecha de cabelo branco.

Charles olhou para Erik com um rosto cheio de indignação.

— Como você ousa falar mal da minha mecha branca, Erik Lehnsherr? — Charles pergunta batendo no ombro do outro mutante — Essa mecha de cabelo é uma parte do meu charme, mesmo que não seja natural.

— Oh mein Gott, me perdoe por desvalorizar uma parte do seu charme, meu querido Charles. — Erik dramatizou um pouco o que havia acabado de falar.

— Eu te odeio. — Charles falou cruzando os braços — Vai demorar pra você chegar? Parece que você tá andando a quase meia hora.

No exato momento em que Charles terminou de falar, Erik chegou na porta do seu quarto.

— Parou de reclamar? — Erik perguntou sorrindo e Charles apenas revirou os olhos — Ehre sei Gott.

E chutou a porta do quarto, fazendo ela abrir mesmo podendo abri-la usando sua mutação.

— E depois eu que sou o indelicado. — Charles resmungou enquanto Erik entrava no quarto.

Erik se aproximou da cama e colocou Charles encima com todo o cuidado, depois se afastou, sentou ao lado de Charles e ficou observando o mesmo a  se ajeitar com um pouco de dificuldade.

— Você nem me ajuda. — Charles reclama quando conseguiu se sentar direito.

— Me desculpe, Charlie. — Erik falou.

— Tudo bem. —  o telepata disse sorrindo e observou confuso Erik se ajoelhar diante dele.

— Charlie... — Erik tentou falar, mas as palavras travaram em sua boca.

— Charlie eu... Eu queria lhe fazer uma pergunta, e ela é tão importante que me rendeu uma ameaça da Raven.

— Então pergunte de uma vez. — Charles respondeu com a confusão transparecendo em seu rosto.

— Charlie, eu sei muito bem que a nossa história de amor não foi o mais belo dos contos de fadas, você, mais do que eu, sofreu de todas as piores formas possíveis durante essa nossa longa e sofrida história, principalmente psicologicamente.

“Mas você sabe que eu te amo com todo o meu ser ao mesmo tempo eu sei que você me ama da mesma forma, e embora a gente namore somente há um ano eu decidi que estava mais do que na hora de lhe pedir isso, porque, se eu tivesse sido um completo idiota em 2011, eu teria feito isso mais cedo.

Erik retirou a caixinha preta do bolso e a abriu na frente de Charles, que colocou as mãos na boca por causa da surpresa. Ele pensava que estava sonhando.

— Sabe, — Erik começou a falar olhando Charles nos olhos —  eu sempre sonhei com o dia em que iria fazer isso, pedir isso a você, que é o amor da minha vida, mas com o passar dos anos depois do que aconteceu em Cuba eu fui ficando mais desesperançoso quanto a essa ideia, já que o meu sonho de pedir a você que se tornasse o meu companheiro para o resto de nossas vidas eu considerava impossível depois daquela idiotice que eu fiz. mas agora aqui estamos nós e, agora, neste exato momento, eu quero, com todas as minhas forças, saber a sua resposta para essa pergunta: Charles Francis Xavier... Você aceita se casar comigo e passar o resto da sua vida ao meu lado?

O britânico concordou lentamente com a cabeça enquanto começava a sorrir.

— Sim, sim, sim! Ai meu Deus, é claro que eu aceito casar com você! — ele gritou antes de se jogar em cima do alemão, que retirou o anel e colocou em seu dedo anelar direito.

Sem perder tempo, Charles começou a dar selinhos em Erik de tanta felicidade e falava “eu te amo” a cada vez que separava seus lábios dos lábios do alemão.

Era um momento tão feliz, e quando Charles parou de dar selinhos no outro, o mesmo o puxou para um beijo mais prolongado.

— Acho que vamos fazer mais uma coisa... — Erik disse quando se separaram por causa da falta de ar.

— Eu adoraria. — Charles respondeu antes de Erik se levantar e joga-lo em cima da própria cama.

— Perfeito. — Erik falou e depois reivindicou os lábios do telepata mais uma vez.

Talvez a noite tenha sido divertida...

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ALELUIA IRMÃOS! Saiu o segundo capítulo depois de cinco séculos e eu já vou logo pedindo desculpas por demorar tanto pra postar.

Espero que vcs tenham gostado do capítulo e até o próximo.

Abraços de Mareena e tchau!

𝕃𝕠𝕧𝕖, 𝕊𝕟𝕠𝕨 𝔸𝕟𝕕 𝕄𝕒𝕣𝕣𝕚𝕒𝕘𝕖 - Cherik Onde histórias criam vida. Descubra agora