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𝗢𝗕𝗦𝗘𝗥𝗩𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦 𝗗𝗘 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 ♡ numeração de palavras ─ 1.436k sigam as recomendações de leitura; modo escuro, tamanho mínimo e fonte halvetiva naue. boa leitura 📖
A SOLIDÃO ERA A MINHA COMPANHIA quase que, todos os dias da semana, desde que, eu cheguei na corte primaveril, os meus dias são todos iguais, sem vida ou alegria, eu odiava estar ali, protegida, porém, sem uma vida, sem esperança, eu era a noiva e futura senhora do tribunal da primavera, na realidade o porém, não era isso que eu queria de verdade, mais sei que devo esquecer o meu passado e quem eu era, pois não serei mais a antiga verena.
Tamlin nunca está em casa, na maioria das vezes está resolvendo os assuntos de sua corte, protegendo o seu povo e a mim, isso vale para o Lucien também, o que faz eu me sentir ainda mais sozinha naquela mansão enorme.
O anoitecer estava próximo, eu estava entediada em meus aposentos, apenas vislumbrando à paisagem da minha sacada, uma vez que, eu não tenho permissão para sair da mansão, medidas de segurança, dizia o Tamlin, eu acho tudo isso uma grande bobagem.
O vazio me tomara, o frio e a angústia invadira o meu coração humano e eu decidi não ser mais uma "prisioneira", não que eu fosse, mais me sentia como uma, loucura, não é mesmo? A túnica vermelha guardada sobre o armário, agora fazia parte das minhas vestimentas, prendi os meus cabelos e sai dos meus aposentos, indo em direção à entrada da mansão, quando fora parada pela minha dama de companhia.
── a senhorita não pode sair desta mansão, são ordens do meu senhor e do seu futuro marido, eu como sua dama real de companhia, devo zelar pela sua integridade e segurança. ── averly comentará. ── eu não preciso da sua permissão, ou da permissão de Tamlin, sou a futura senhora desta corte, como tal, você deve obediência total à mim como minha criada, ou perderá o posto de dama real. ── rebati as palavras ditas pela criada.
── a senhora não está segura fora destes portões. ── avisou. ── isso é o que veremos! agora saia da minha frente e volte para as tuas tarefas como uma bela criada deve executar-lás, estamos entendidas? ── averly balançou a cabeça ao escutar as minhas palavras e saíra.
Os portões foram abertos e eu saí desbravando à floresta, não sabia quais criaturas haveriam lá, ou se estaria morta em poucos segundos, apenas segui o meu coração e prolonguei os meus passos, chegando até uma lindíssima gruta.
As águas cristalinas, o céu estrelado poderia ser visto ao olhar para cima, o aroma era doce e muito agradável. Despi-me completamente, o meu corpo estava nu, cheio de curvas e rotas belas e naturais, uma beleza humana, digna dos deuses. A ponta dos meus pés se colidiram junto às frias águas, não resisti aos encantos de tal lagoa e adentrei, cobrindo todo o meu corpo, vislumbrando à cima o céu azul.
❯──｢𑁍｣──❮
O céu tomara a coloração de um negrume intenso, envolto por estrelas prateadas, o local encontra-se adornado por sombras, escondendo a faceta de um belo rapaz, asas enormes e belas, o cheiro de morte e dor lhe acompanhavam, era ele, o mesmo rapaz que encontrará sob a montanha no cair das estrelas.
