[Não revisado]
Gente, se tiver algum erro em relação aos nomes, me avisem por favor! Vai me ajudar muito a melhorar a experiência de vocês.
____________________________________________-- Mamãe, eu posso pedir algo de presente de natal? -- Lexa perguntou, fazendo sua mãe lhe fitar.
-- Querida, não posso comprar mais nada agora, já é quase meia noite. -- Sua mãe informou enquanto comia.
-- Não, mamãe. Não é nada que precise comprar.
-- Então diga, querida.
-- Posso mostrar meu quarto para a Klórk? O James está aqui hoje, ele pode me levar lá em cima. -- Clarke, que limpava o canto de sua boca com o guardanapo olhou surpresa para Lexa.
-- Eu fiz certo em não comer nada durante o dia. Isso aqui está uma delícia. -- Monty mencionou, alheio às pessoas na mesa.
-- Já terminaram de comer, hm? Então, sim, querida. Podem ir. -- Becca disse, chamando James no momento seguinte. -- Clarke, só se certifique de descerem antes da meia noite para abrirmos os presentes.
-- Pode deixar comigo. -- Ela disse, vendo James adentrar a cozinha e começar a empurrar a cadeira de Lexa até a escaria da sala. A garota se levantou e viu Jasper sussurrar algo que a fez enrubescer:
-- Tchuneves. -- O rapaz sibilou sem que a mãe da garota pudesse ver. Ele ergueu seu corpo, simulando uma investida em alguém e logo tremeu os dedos no ar, como se estivesse masturbando uma mulher.
Clarke ignorou a ação estúpida e indecente de seu amigo, até porque sabia que ele estava apenas brincando, e seguiu Lexa e James, pedindo licença antes de sair da cozinha. O homem embalou Lexa nos braços e a levou escada acima, a colocando na cadeira de rodas que tinha no piso superior.
-- Obrigada, deixa que daqui eu consigo. -- Clarke disse gentilmente, fazendo o homem assentir e voltar para a sua refeição.
-- É na última porta, Klórk. -- Lexa explicou, apontando para o fim do corredor.
-- Sim, senhora. -- Clarke brincou, rindo.
-- É senhorita, Klórk. Eu não sou casada. -- Lexa disse e Clarke riu, chegando ao fim do corredor.
Lexa empurrou com a mão a porta branca e os olhos de Clarke se encantaram com o que viram. Havia pequenas fadas de gesso para todos os lados. Sobre sua cama havia as que se sustentavam por um pequeno fio de Nylon transparente, dando a sensação de que voavam. O tilintar dos metais pendurados que se esbarravam pelo vento que provinha da janela aberta soou como melodia para Clarke. A sensação de que havia entrado no mundo do Peter Pan, no mundo dos sonhos, era bem real.
-- O seu quarto é incrível. -- Clarke comentou completamente embasbacada com tudo.
-- Eu gosto muito de fadas. -- Ela confessou, entrelaçando seus dedos com os de Clarke quando a menor parou ao seu lado. -- Você se parece com elas. -- O pescoço de Clarke, na mesma hora, se virou de encontro com Lexa, surpresa demais ao ouvir aquilo.
-- Pareço? -- Perguntou, vendo Lexa assentir e puxar seu braço. A menor entendeu o recado e se inclinou, colocando as duas mãos, uma de cada lado, no apoio braçal da cadeira de rodas de Lexa.
-- Sim. -- Lexa disse, levando sua mão aberta até o rosto de Clarke e acariciando. -- A sua pele é macia igual a delas parece ser. -- Disse pondo toda a atenção de seus olhos nos traços de Clarke. -- E você é fisicamente delicada e meiga igual elas.
-- Uau. -- Clarke sentiu-se completamente lisonjeada.
-- E a sua voz é doce. -- Disse suspirando. -- E os seus olhos são cativantes. Você só não tem asinhas, mas eu acho que você cortou elas para enganar todo mundo. -- Disse franzindo o cenho. -- Sabe mais o que eu acho, Klórk?
-- Não. O quê? -- Clarke perguntou sorrindo.
-- Que você é uma fada disfarçada. -- Disse acariciando o rosto de Clarke, presa demais à beleza inegável da garota. -- E que você apareceu na minha vida e jogou seu pózinho mágico de fada em mim e por isso eu acordei.
-- Você acha mesmo isso? -- Clarke perguntou sorrindo, extremamente encantada com as palavras de Lexa.
-- Sim. Você é a minha fada. A fada Klórk. -- Clarke riu graciosamente. Lexa a via de uma maneira tão pura e linda que foi impossível não se sentir transbordando emoção.
-- Meu coração é fraco demais para aguentar tanto elogio de você. -- Clarke brincou rindo.
-- Klórk, me conta uma estória de pirata? -- Lexa pediu, fazendo dois "O's" com as mãos e as levando aos próprios olhos, como se fosse um binóculo.
-- Acho que não conheço nenhuma assim. -- Clarke disse. -- Vem, vou te ajeitar na sua cama para você ficar mais confortável. -- Dito isso, fechou a janela, pois estava muito frio e empurrou a cadeira de rodas até a beira da cama. Ela levantou Lexa nos braços, a colocando sobre cama. A maior se arrastou até o cantinho e franziu o cenho.
-- Ops. Eu não deveria querer ouvir estórias. -- Disse com a expressão repleta de culpa.
-- Tem uma onde Clarke é pirata, mas em só uma parte da estória.
-- Por quê? -- Lexa perguntou curiosamente.
-- Porque é uma estória sobre reencarnações. Se chama "O amor nunca morre." -- Explicou, se sentando na cama.
-- Deita aqui, Klórk. Já falei que gosto de você pertinho. -- Lexa disse e Clarke sorriu, obedecendo-a. Deixou apenas seus pés para fora da cama e se recostou na cabeceira, tendo Lexa se encostando em seu corpo.
-- Melhor assim? -- Clarke perguntou e viu Lexa assentir.
-- Onde você aprendeu tanta estória? -- Lexa perguntou.
-- Eu nunca tive tantos amigos, nunca fui muito sociável, então passava todo o meu tempo estudando ou lendo por hobby.
-- Oh! -- Lexa expressou. -- Klórk, a mamãe vai brigar comigo. -- Lexa disse, coçando os olhos.
-- Por quê?
-- Porque eu estou com sono. Não vou aguentar meia noite. -- Disse, bocejando no momento seguinte. Clarke se esquivou dela e retirou os seus sapatos, fazendo o mesmo consigo mesma.
-- Vem aqui. -- Clarke chamou assim que se deitou de vez na cama. Lexa não hesitou em se aconchegar nos braços da garota, afinal ela adorava estar ali.
-- Você vai ficar aqui comigo? -- Lexa indagou, fechando os olhos ao sentir o carinho de Clarke em seus cabelos.
-- Assim que você dormir eu chamo a sua mãe para vir vestir roupas mais confortáveis em você. -- Clarke disse.
-- Dorme comigo hoje? -- Lexa pediu.
-- Não sei se devo. -- Clarke disse verdadeiramente.
-- Eu peço para a mamãe como presente de natal. -- Disse, se forçando a manter-se acordada.
-- Pensei que já tivesse pedido para eu conhecer o seu quarto. -- Clarke disse rindo, jamais cessando suas carícias.
-- Dormi por quatorze anos, Klórk. Tenho mais treze pedidos de natal. -- Lexa disse, fazendo Clarke gargalhar.
-- Muito bem pensado. -- Ela disse suavemente, depositando um beijo na testa de Lexa.
-- Você não vai descer para abrir os seus presentes? -- Lexa perguntou, se aconchegando melhor sobre o corpo quente de Clarke.
-- Meu melhor presente de natal é poder passar um tempinho com você. -- Sussurrou, sentindo Lexa suspirar sobre si.
-- Boa noite, Klórk. -- Lexa sussurrou, totalmente dopada de sono. -- Feliz natal para a minha fada. -- Clarke sorriu bobamente.
-- Boa noite, Leashy. -- Retribuiu. -- E feliz natal para a minha princesinha.
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Em um piscar de olhos - Clexa
Любовные романыLexa Pramheda tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em familia. Iriam para a Tailândia, porém, o destino Ihes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante O cami...