eu vou sair viva de lá?

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 Que Roupa horrível  Parece que nada caia bem em meu corpo naquele momento, todas as roupas que eu colocava em meu corpo ficaram péssimas

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Que Roupa horrível 
 Parece que nada caia bem em meu corpo naquele momento, todas as roupas que eu colocava em meu corpo ficaram péssimas. Algumas ficaram apertadas, outras muito largas e até algumas peças parecem feias agora. Eu não tinha roupa para sair.

 Isso com certeza era um sinal de que eu não devia sair com Martín.
 E se a gente sofrer um acidente?
 E se alguém me sequestrar ou me matar?

 Mamãe disse que eu não devia sair com estranhos, por mais que agora Martín não seja mais tão estranho, ele ainda é um estranho. Acho que a melhor coisa que eu poderia fazer agora é desmarcar, é só eu falar que estou passando mal, tenho certeza que ele vai entender.

 Que coisa horrível. 
 Não, mentir está fora de cogitação. Eu preciso enfrentar esse pequeno problema, é só uma volta no parque, o que pode acontecer demais? O que pode acontecer é uma criança derrubar sorvete em minha roupa ou pipoca, e até quem sabe eu possa cair da bicicleta — sim, nós vamos até o parque de bicicleta — mas pelo menos poderia colocar isso em meu diário, olha que divertido. 

 Não é nada divertido. 
 Saio do meu transe quando minha irmã grita meu nome, suas sobrancelhas estão franzidas e seus lábios cerrados, com certeza essa não era a primeira vez que ela chamava meu nome.

 A ruiva em minha frente me mostra dois conjuntos de roupas, o primeiro conjunto era uma calça jeans, uma blusa de gola alta preta e um casaco marrom. Já o segundo era uma calça jeans e um moletom branco, simples.

— qual você gostou? — perguntou minha irmã, e eu olhei atentamente para as duas opções. 

— sendo sincera, nenhum.

 Minha irmã revirou os olhos e suspirou, jogou as roupas em cima da cama e voltou a olhar para meu guarda roupa, ela soltava alguns resmungos enquanto jogava as roupas no chão. Espero que depois ela organize tudo isso, porque a preguiça que habita em meu corpo não vai fazer eu guardar essas roupas.
 Depois de praticamente quase todas as roupas jogadas no chão, Sophie levou as mãos até seu quadril e levantou sua sobrancelha esquerda, me olhou dos pés a cabeça e resmungou algo que eu não consegui entender.
 — Vamos lá, Lia! — disse ela vindo até mim, pegou em minhas mãos e fez com que eu me levantasse. Resmunguei, na tentativa de fazê-la me deixar sentada, mas não adiantou — você vai com aquela calça jeans, a blusa de gola alta e o casaco marrom, agora vai trocar de roupa — ordenou ela é pegou as peças de roupa e me entregou, suspirei e fui para o banheiro.
 Até fiquei bonita
 A roupa não ficou feia como eu imaginei que ficaria, a única coisa que faltava nesse look era uns acessórios e o sapato. Passei a mão pelos meus cabelos o ajeitando, me olhei mais uma vez no espelho do banheiro e saí. 
 Assim que minha irmã pregou os olhos em mim ela sorriu e deu alguns pulinhos.

— E aí, gostou? — ela perguntou e me entregou os acessórios. 

— eu gostei, ficou melhor do que eu imaginava — admiti e coloquei os acessórios. 

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