Capítulo 26: Uma aliança secreta.

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N.A: Por essa vocês não esperavam!

O telefone tocou e ele atendeu logo no segundo toque, pois aguardava aquela ligação.

- Diga-me, tem novidades? Ele assinou?

- Ainda não, mas prometeu avaliar a proposta.- O outro homem respondeu do outro lado da linha.

- Pra mim isto não vale de nada!

- Isto vale muito, senhor Hanafiuza, não pense que não. Sasuke nunca tinha prometido antes que pensaria sobre a proposta.

- Orochimaru, eu trabalho com certezas! Promessas todos nós fazemos.

Uma risada era ouvida do outro lado da linha, seguida de um suspiro um tanto quanto irônico.

- Não deveria cobrar tanto da minha parte, quando tem a sua para fazer.

- A minha está encaminhada, minha filha está noiva do Uchiha.

- Noivado é de certa forma uma promessa, Yasunari. E promessas, como você mesmo falou, todos nós fazemos.

- Também não vejo motivo para tanta demora em marcar a data deste casamento. Confesso que sinto certa desconfiança em Karin, ela está me escondendo algo.

- Descubra o que é. Não preciso lhe dizer que nada pode dar errado, não é?

- Obviamente não. Mas diga, o que fará se ele não assinar o contrato?

- Pelo bem dele, ele terá de assinar. Se não o fizer, terei que dar a ele uma lição.

- Orochimaru, não podemos matar o garoto!

- Quem disse sobre morte?- o homem gargalhou.- Apenas tomarei as medidas cabíveis para manter o plano em andamento. Sasuke  precisa estar vivo para que dê certo. Talvez depois do casamento, você possa persuadir Karin a convencer ele a assinar este contrato de uma vez por todas. Então...

- É este "então" que não me agrada.

- Yasunari, para fazer um omelete precisa-se quebrar alguns ovos, não sabe? Para ter controle da Uchiha Tōshi é necessário que Sasuke herde a mesma. Mas ele não fará isso se seus pais e seu irmão estiverem vivos.

- Sim, eu sei.

- Um mal necessário, apenas. Aguarde notícias e faça sua parte. Até, senhor Hanafiuza.

A ligação encerrou e o homem respirou fundo. Olhou em volta da bem decorada sala e sua visão pairou sobre um porta-retrato com a foto de Karin junto de sua esposa." Não me traia, filha. Não quando você é uma das principais peças em meu jogo."

Estava aguardando por pelo menos 15 minutos, já aborrecida. Será que levaria um bolo como quando esperou por Sasuke no restaurante? Pelo menos estava na calçada do prédio onde morava, esperando o bendito chegar. Caso ele não aparecesse, era só pegar o elevador.
Já estava esperando as piores coisas de Suigetsu quando o mesmo parou com o carro em frente a ela e o vidro do carona abaixou.

- Oi baby.- o platinado disse, arrancando um sorriso frouxo da ruiva.

- Você está atrasado.- Karin disse entrando no carro.

- Sim, eu sei. Estava resolvendo pepinos que só podiam ser resolvidos hoje, sinto muito.

- Certo.

- Aonde quer ir?

- Como assim? Pensei que iríamos jantar.

- E vamos. Mas não precisa ser com todas as formalidades que existem, qualquer refeição pode ser um jantar.

Como esquecer você?- SasusakuOnde histórias criam vida. Descubra agora