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Assim que saí do escritório e fui checar os outros cômodos liguei para o Samuel.
- Saudades de mim, Urey?
- Preciso que você verifique as câmeras do prédio da Tabitha. – Objetivo.
- Posso saber o motivo?
- Entraram no apartamento dela enquanto estávamos em Las Vegas.
- Considere feito. Qualquer coisa anormal que eu achar te aviso. – Ouvi ele digitando – Caleb sabe?
- Ainda não, mas já chamamos a polícia. Mas talvez seja melhor ampliar as buscas para todo o tempo no qual a Tabby estava fora.
- Hã, Grant... Tenho péssimas notícias.
- Descobriu alguma coisa?
- As câmeras foram hackeadas. Só tem imagens do dia que fomos para Las Vegas e de agora, com vocês chegando aí.
- Mais nada?
- Nada. – Sam parecia frustrado.
- Samuel, eu sei que você é um nerd e vai encontrar essas filmagens ou quem fez isso.
- Tentarei meus truques de mágica, mas não garanto nada. A pessoa sabia muito bem o que estava fazendo. – Desligando.
Não demorou muito para que a polícia chegasse ao apartamento. Assim como eu já tinha feito, o revistaram e não encontraram nada. Conversaram com o porteiro, mas ele também não viu nada nem ninguém de diferente. Parecia que um fantasma tinha feito aquilo, mas eu sabia que quem fez era muito esperto, ou melhor, se achava muito esperto.
Os policiais pediram que Tabby fosse até a delegacia caso soubesse ou se lembrasse de algo que poderiam ajudá-los na investigação e então se foram.
- Tabby, acho melhor você não dormir aqui hoje. Não sabemos se quem fez isso tem como entrar novamente sem ser notado, e com você aqui, pode não ser apenas o apartamento bagunçado que ele irá deixar.
Notei que ela estava ponderando sobre o que eu tinha falado, como se pensasse onde iria dormir naquela noite.
- Você pode ir dormir em casa. Ficarei mais tranquilo com você lá. – Disse pegando sua mão enquanto acariciava seu rosto com a outra. – Mas se quiser ir para a casa dos seus pais ou para o apartamento da Angel com o Caleb...
- Tudo bem. – Ela me interrompeu. – Eu vou para sua casa. E se você quisesse que eu fosse para lá, era só pedir. Não precisava bagunçar meu apartamento. – Ela riu e eu fiquei sério.
- Calma, você está achando que eu fiz isso? – incrédulo.
- Você já estava aqui quando cheguei. – Dando de ombros.
