Quando acordei estava em um lugar e corpo desconhecidos, em um mundo chamado One Piece;
Um figurante, eu era bem menos que isso.
Possuía apenas um nome é era depreciado por todos.
"Monstro maldito" era o que todos me diziam.
Não tenho escolha a não...
CRÉDITOS AO AUTOR DA MAIORIA DAS IMAGENS 'ZERO-CHAN'.
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---------------------------------------------------------- Abro meus olhos e vejo uma grande lua cheia no céu da noite escura.
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Logo em seguida sinto fortes dores por todo meu corpo, vejo tudo embaçado, aparentemente estou no chão sendo chutado por três pessoas.
Rapidamente coloco minhas mãos sobre a cabeça no intuito de me proteger.
"Onde estou?"
Penso mais não consigo lembrar de nada, tento ver seus rostos ou reconhecê-los mas sem sucesso.
Só vejo seus vultos por causa de minha vista embaçada.
"Como dói, porque diabos eles estão me fazendo isso?"
Penso e logo em seguida tosso sangue.
"Dói demais, vou morrer aqui?sem nem ao menos saber onde estou? Droga."
Minha vista começa a escurecer.
"O que está acontecendo?... Ah, isso deve ser o que chamam de perder a consciência"
Antes de perder a consciência ouço uma voz feminina em minha cabeça.
???-Venha aqui.
Exclamava em tom de ordem, logo em seguida perco totalmente a consciência.
Havia uma mulher sentada em uma cadeira.
???- Venha aqui
Falava colocando algo em meu pescoço, me olhando com um olhar frio.
???- Nunca se esqueça que você é menos que um cachorro.
[ Vejo uma casa suja e em desordem, com garrafas de saquê por todo lado.
Uma mulher dormindo com a cabeça apoiada sobre a mesa.
Vejo um garoto de cabelos pretos o qual eu não consigo ver o rosto.
Vejo um quarto escuro com uma pequena janela é um cobertor jogado sobre o chão.
E logo vejo um garoto andando, olhando para o chão, com suas mãos rápidas ele havia roubado uma carteira de uma pessoa desatenta da multidão. ]
Abro os olhos e sou atingido por raios solares, olho pro lado e percebo que ainda estou deitado sobre o chão.
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Faço um esforço para me sentar encostado na parede.
- Argh! Como isso dói!
Falo apoiando minha mão sobre a barriga.
- Agora onde diabos estou? Ugh, dói até falar, maldição.
Olho pro estado que se encontra meu corpo, braços e pernas finos e feridos, roupas sujas e rasgadas, faixas cobrindo feridas antes existententes... Sujos e emaranhados cabelos pretos que ao os tocar noto a existência de pontudas orelhas.
"Isso com certeza é anormal..."
"Espera um pouco, de quem é esse corpo? É onde eu estou?"
Olho ao redor.
"Estou em um beco?"
"Tenho a impressão que tive um sonho estranho enquanto estava inconsciente"
- Mas o que importa isso agora? Não sei onde estou, este não é meu corpo, e ainda por cima parece que possuí o corpo de um mendingo, Droga tem como piorar? Ah!...
Falo segurando minha barriga que sentia os impactos da noite passada.
- Que maldade bater em um garoto já fraco.
"Parece que este corpo não come tem 4 dias ou mais"
- Possuí ou reencarnei no corpo de outra pessoa, pensei que isso só acontecesse em mangás ou coisas do tipo, extremamente clichê mas também tem chances de isso ser algum tipo de mandinga.
Algo estava me incomodando à cerca daquele assunto, mas o que mais me intrigava era o sonho que tive, era como se eu realmente estivesse ali vendo tudo em primeira pessoa.
"Bom, ficar aqui supondo coisas não vai me ajudar em nada, por enquanto vou sair daqui, não sei quando resolverão voltar as pessoas que me espancaram"
Me levanto com muita dificuldade por causa da dor intensa.
Me apoio nas paredes daquele beco imundo até que chego a sua entrada, me deparando com o que parece ser uma movimentada rua de comércio, pois avistará pessoas comprando e vendendo.
"Como pensei parece que não estou no Japão, mas surpreendentemente entendo o que eles falam o que deve ser graças a esse corpo que deve ter nascido aqui."
Noto que nenhuma das outras pessoas possuem as mesmas orelhas ou ao menos similares a essa. Ao sentir o cheiro do pão vendido ali meu estômago roncava.
"Se for mesmo um outro mundo estou ferrado, porque não sei como funcionam as coisas aqui."
Andava a me apoiar, mas ao avistar uma rua sinto uma nostálgia me invadir, era a casa que aparecia naquele sonho,velha e acabada, não precisaria ser um gênio para ter notado os olhares de desprezo que recebia de todos na rua do comércio.
Abro a porta devagar.
- Estou entrando...
Falo susurrando.
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