Cáp.010"Repugnante"

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Lenta e dolorosamente caminho até o cadáver.

Pego a chaves das algemas do chão,
é fecho os olhos já sem vida do agora cadáver, que ainda olhava para sua pessoa querida, para que assim ambos pudessem descansar em paz.

O que era quase impossível dado o jeito que morreram.

Abro as algemas de minhas mãos e pés fazendo o mesmo com as de Akira que ofegava rapidamente por causa da perca de sangue.

"Tínhamos que sermos rápidos, teria que correr para o mais longe que puder daqui, se formos pegos seremos mortos"

Rasgo uma tira dessa roupa de hospital em meu corpo e o entrego para Akira.

- Pressione... o ferimento com isso...

Aquele desespero que ainda persistia em minha mente, iria se tornar irremediável se eu o deixasse me controlar.

Pressionar com o pano não estava estancando seu sangramento.

Ele se levanta apoiando se em mim.

Akira- Precisamos.... ir Yoru.

Asenti com a cabeça e o carrego sobre minhas costas, começo a correr o mais rápido que posso com meu corpo a beira do limite.

- Droga...Droga...Droga...Droga...!

Falo com as lágrimas já fluindo pelo meu rosto, ouço sua respiração pesada e seu sangue escorrendo pelas minhas costas.

Corro por um tempo até encontrar a saída, me deparando com a brisa fria da noite na floresta.

Corro por um tempo até encontrar a saída, me deparando com a brisa fria da noite na floresta

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"Onde estão os guardas? Entraram por causa dos barulhos da explosão?"

Isso nos daria certa vantagem.

Continuo a correr passando pelo caminho que me lembrava para chegar até o barco, meus pés sem nenhum calçado apropriado sofriam naquele terreno.

Já podia avistar o barco que por algum motivo ainda continuava na ilha se preparando rapidamente para zarpar.

"Akira, por favor não morra, tudo isso havia acontecido por minha culpa. Eu realmente... sou um idiota."

Akira- Yoru...pare...aqui...

- Que...?

"Ele não sabia a situação em que se encontrava?"

Akira parecia determinado a parar aqui

O encosto em uma das árvores dali, notando o pedaço de pano totalmente encharcado em sangue.

Akira- A-Atrás...da árvore... tem... algo escondido... sobre... as folhas...
mortas...

Sigo sua ordem mesmo sem entender nada, eu não queria que ele se esforçasse para falar.

Ao remexer a vegetação no local indicado encontro algo, ou melhor,uma katana não uma qualquer era uma Meito algo visível por sua bainha.

A entrego a Akira que abre um amplo sorriso.

Akira- Nunca... iria deixar... que eles a pegassem...

Ele se importava bastante com sua katana.

"Akira é usuário do estilo Ittoryuu
(uma só espada)?"

Sua determinação de a esconder para não a entregar para os malditos do laboratório me impressionava, afinal eu nunca realmente me importará com algo nessa intensidade.

Entramos com cautela no navio que estava se preparando para zarpar.

???- Depois de vendermos esses corpos no submundo, ficaremos todos ricos hahaha!

???- Sim! Vamos beber até cair para comemorar!

"Corpos?"

Ouvimos isso enquanto passávamos com dificuldade por eles para que não nós notassem

Entramos em uma das cabines do barco que nós trouxera a essa ilha como as cobaias que foram vendidas.

Um forte odor característico de carne podre tomava conta daquele lugar escuro.

Akira- Ugh!

- Ugh!

Soltamos um grunhido por causa do fedor e tampamos nossos narizes em reflexo, apesar de eu não conseguir decifrar se o que incomodava Akira, era o fedor ou sua dor.

Ouço passos vindo em nossa direção

"Não temos outra escolha menos fedorenta não?"

Para que não fôssemos encontrados nos forçamos a adentrar aquela cabine mal cheirosa.

Fechando a porta pelo qual entramos o odor ficará ainda pior a ponto de mal conseguirmos respirar.

"O que quer que esteja aqui, fedia pra caralho"

Tentávamos achar um local para nos esconder mas sem uma única lâmpada se quer estava difícil

- Akira... você... está bem?

Akira- ....est-

Antes que completasse sua frase chutamos algo duro, resultando em nossa queda fazendo um estrondo.

"Droga!"

???- Ouviu esse barulho?

???- Sim, veio daquela cabine fedorenta né?

Vozes se aproximavam, no desespero nos escondemos atrás do que tropeçamos.

Nossos narizes ardiam com tamanha catinga o que nos impedia de respirar

???- UGH, que fedor!

Com o abrir da porta a luz da lua iluminava está cabine, foi quando percebemos de quais corpos eles falavam mais cedo.

Todos sem exceção de nenhum, todos os corpos das pessoas que morreram, resultados daquele experimento estavam aqui.

Os corpos mortos em estado de decomposição estavam aqui e seriam levados para serem vendidos no submundo.

"Isso é algo repugnante."

❦𝕆𝕟𝕚 ℕ𝕚𝕥𝕠𝕣𝕪𝕦 (One Piece Fanfic)❦Onde histórias criam vida. Descubra agora