Quando acordei estava em um lugar e corpo desconhecidos, em um mundo chamado One Piece;
Um figurante, eu era bem menos que isso.
Possuía apenas um nome é era depreciado por todos.
"Monstro maldito" era o que todos me diziam.
Não tenho escolha a não...
Fomos todos divididos em dois grupos que ficavam em celas diferentes, grupo A e grupo B, 25 pessoas em cada, totalizando 50.
Trancaram as salas sem nós dizerem uma mísera palavra por mais que perguntassem.
"Maldição! O que é que eles querem?"
Algo bom não iria acontecer ali, disso tinha certeza.
???- Me tirem daqui!! vocês sabem quem eu sou? Eu tenho muito dinheiro,vou mandar meus empregados matarem todos vocês, seus desgraçados!!
Aquela era a reação que eu esperava deles, um confronto direto era a única forma de saber o que aconteceria conosco aqui, um dos guardas se aproximará.
???- Ótimo, quanto vocês querem para me tirar daqui? 1 bilhão de berries?
???- Pfft...seu dinheiro não vale nada aqui COBAIA.
Dando ênfase na palavra cobaia o mesmo sai gargalhando como o idiota que era, deixando todos os demais na cela em pânico.
Akira- Hmp, que idiotas.
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Akira vestia a roupa de hospital como todos e falava abrindo um novo pirulito, aquele provavelmente era seu vício.
Estávamos sendo chamados pelos números escritos nessas roupas, escoltados pelos guardas dali um a um eram levados, até que a primeira pessoa retornasse.
Estava gritando e tremendo sendo arrastada por dois guardas de volta a nossa cela.
Mesmo no chão da cela continuava à se contorcer de dor, algo muito ruim lhe acontecerá.
???- AHHH!SOCORROO!QUEIMA!!!!
Com suas próprias unhas se arranhava em dor gritando, todos viam aquela cena espantados.
"O que diabos aconteceu lá?"
A pessoa que gritava logo perde a consciência, era nítido que ninguém mais iria para lá por instantânea vontade, mas aqueles que se recusaram eram forçados e até mesmo espancados.
Todos aqueles que iam voltavam do mesmo jeito até perderem a consciência.
???- Próximo.
Ele mexia na lista em sua mão o que demonstrava que já havia feito o mesmo processo dezenas de vezes.
???- B-11
Olho para minha roupa me deparando com o mesmo número dito.
"Maldição! se eu for, irei voltar igual aos outros, tenho que encontrar a melhor oportunidade para fugir."
Saindo da cela sou escoltado por dois guardas um em minha frente e um que nos seguia ambos armados com lanças
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"Se tentasse fugir agora com o estado em que meu corpo se encontra definitivamente morrerei"
Ainda possuía os ferimentos de Loguetown e não havia comido nada em 2 dias, se uma lança dessas me atravessasse eu estava morto.
"Droga! Não tem outro jeito mesmo?"
Sou guiado até uma sala onde vejo o louco de mais cedo, o que logo se percebia pela sua cara.
Na mesa em seu lado diversas ferramentas, agulhas, bisturi e várias outras, também noto diversas gaiolas contendo vários animais.
Doutor- RÊRÊRÊ! Eu tinha minhas dúvidas, mas realmente são orelhas pontudas! Fascinante!
Ele falava puxando minhas orelhas dolorosamente, me olhava como se estivesse me estudando,uma criatura estranha.
- Ugh!
"Quem esse bastardo pensa que é?"
Doutor- Me pergunto se nascerá com elas? fantástico!
O encaro enraivecido o sinal de que não responderia nenhuma de suas malditas perguntas.
Doutor- Ótimo, está saudável apesar da aparência.
Ele forçará que minha boca abrisse mesmo com minha relutância enfiando uma de suas ferramentas.
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Me sinto insultado pelo que ele acabará de falar e bruscamente fecho minha boca com força, quase mordendo seu dedo.
Doutor- Coloquem no preso a mesa, e não se esqueçam da mordaça.
Falava olhando diretamente para mim.
Os guardas rapidamente o obedeciam, me confirmando que ele era quem mandava aqui.
Com brutalidade sou preso a mesa e colocam uma mordaça de ferro em minha boca, em momento algum haviam me livrado das correntes que prendiam meus pés e mãos o que antes era uma de minhas esperanças.
"Merda! Não consigo tirá-las são muito apertadas."
Eu estava em uma péssima posição precisava fugir dali e rápido.
Doutor- Temos que dar um animal especial para um monstro especial certo?
Sigo ele com meus olhos sem poder fazer nada, o mesmo vai até a bancada com os animais e retira sangue com uma agulha de algo que eu não consigo ver, não ouço sons de algum animal se debatendo ou algo do tipo então descarto a ideia.
"O que esse maluco vai fazer com isso?"
De costas para mim ele mistura o sangue retirado com algo que não posso decifrar o que é.
Vindo com a agulha em minha direção, foi aí que percebi que nunca deveria ter deixado que me prendessem à aquela mesa.
"Não!"
Tento me debater o máximo que consigo na esperança de afrouxar alguma das amarras.
