Aquela maldita agulha havia sido aplicada em meu braço sem que eu pudesse fazer nada além de tentar evitá-la, como um patético animal no abatedouro.
Doutor- RÊRÊRÊ, qual será o resultado dessa maravilhosa experiência?
Sinto calafrios só de pensar no que aquela agulha continha.
"Veneno?drogas?Algum tipo de doença?"
Minha cabeça viajava a mil tentando premeditar o que aconteceria comigo.
Não demorará muito tempo para que eu descobrisse, afinal o que quer que seja que estava dentro da agulha tinha um efeito imediato, o que pude perceber não só pelo estado dos outros, mas como agora o meu.
Eu sentia fortes pontadas de meu coração, como se ele se recusasse a bater naquele ritmo o qual forá forçado.
Podia sentir meu sangue circulando mais rápido, e com ele a sensação de que todas minhas células estavam explodindo uma por uma como se alguém tivesse ateado fogo em mim ou melhor, pegar fogo teria uma sensação melhor do que a que eu sentia agora mesmo,estava queimando, agora eu podia entender o que todos gritavam enquanto se contorciam em dor.
"Maldição!!!! está queimando!"
Doía como o inferno, ao ponto de me contorcer em dor, mas nem aquilo era o suficiente para as amarras da mesa se afrouxarem.
A dor continuava se intensificando a ponto de me fazer gritar, lágrimas involuntárias escorriam pelo meu rosto.
Minha visão era turva mais claramente pude notar o divertimento daquele doutor desgraçado e seus guardas.
Aquela sua risada de retardado mental ecoava pela sala enquanto me retiravam dali.
Aqueles guardas não se importavam com a dor e nem com os gritos das pessoas que eles arrastavam até suas respectivas salas, ou melhor como o doutor louco, todos se divertiam.
- Argh...ahh...eu ... vou me l-lembrar.... seus....malditos
Com a respiração ofegante meu coração batia rapidamente.
"Vou morrer?... Droga!! Malditos!"
Sou lançado de volta a cela e de relance posso ver o desespero dos que ainda não foram e a dor de quem voltou.
Akira vem ao meu encontro, o único que tivera coragem de se aproximar.
Ele parecia ansioso por algum motivo que eu não fazia ideia e nem tinha tempo de pensar com tamanha dor.
Akira- Yoru, você está bem?
- Argh...quei...ma...
Akira- Droga...
Eu não conseguia decifrar sua expressão e por fim no meio de tanta dor perco a consciência, o que me fizerá pensar...
"Finalmente"
Era o 2° dia naquele inferno.
O silêncio reinava naquela cela, os poucos acordados sentiam uma dor indescritível para que nem se quer conseguissem falar, e o pânico tomava conta de todos.
Já os que consideravamos sortudos, ainda continuavam desacordados escapando da dor infernal que sentíamos.
Meu corpo estava todo dolorido ao ponto de não poder sentar-me mesmo que encostado na parede, minha cabeça parecia que iria se partir, era como se uma serra elétrica tivesse dividindo meu crânio em dois repetidas vezes.
O barulho da ofegante respiração dos poucos ali acordados era o único som que ouvíamos.
"Todos aqui passaram por aquela maldita sala"
Akira também permanecia desacordado mesmo quando serviam nossa 'refeição', que era um pecado chamar aquilo de comida.
???- Comam!! Seus bando de lixos imprestáveis, ou então...vocês morrerão.
Falava jogando meio pão para cada um de nós sobre o chão e uma pequena vasilha com água que possuía uma cor nada agradável.
???- Como é que eles vão comer se mal conseguem se mecher?
Os dois guardas saíram rindo de suas piadas de mau gosto.
Pouco tempo depois Akira acorda e com dificuldade se senta extremamente ofegante.
- Ah...acordou? Pensei que...estava morto.
Falo ofegante ao repetir a mesma frase que ele já me falará só que em melhores condições do que as que a gente se encontrava agora.
Fazendo com que ele mesmo que sutilmente desse um sorriso de canto.
Todos tinham acordado de seu desmaio temporal quando ouvíamos passos que ecoavam por todo aquele corredor vindo em nossa direção.
Era um dos guardas e em suas mãos....
A lista com todos os números...
estava recomeçando a chamada pro inferno...
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❦𝕆𝕟𝕚 ℕ𝕚𝕥𝕠𝕣𝕪𝕦 (One Piece Fanfic)❦
Fiksi PenggemarQuando acordei estava em um lugar e corpo desconhecidos, em um mundo chamado One Piece; Um figurante, eu era bem menos que isso. Possuía apenas um nome é era depreciado por todos. "Monstro maldito" era o que todos me diziam. Não tenho escolha a não...