"Como dói... Ugh! dia após dia, dia após dia, dia após dia... não seria melhor estar morto? Droga!"
- Ugh!
Coloco minhas mãos apoiadas na cabeça e as agarro fortemente sentindo muita dor.
- Estou... m-morrendo... Maldição!
Vejo algo rolar até mim, era um dos pirulitos de Akira.
"Afinal quantos pirulitos ele conseguirá esconder? ¡Dói!"
Akira o havia jogado para mim, ele estava na mesma situação que a minha, o olhar, era como se eu visse um reflexo meu.
Akira- C-Coma isso... m-me acalma
Falava ofegante em tamanha dor.
Pego o com muito esforço e pude notar sua capa azul clara com um X em vermelho vibrante, ao retirar sua capa coloco com dificuldade o doce avermelhado na boca
E me foco em sentir o sabor, para poder esquecer da dor.
- O-o que te f-faz...não perder a s-sanidade... nesse i-inferno Akira?
Eu sentia dificuldade em falar, se o eu do passado me visse nessa situação agora provavelmente ficaria furioso pela nossa situação e por não termos metido um soco na fuça daquele louco enquanto tínhamos tempo.
Akira- S-Sabe eu tenho um sonho...quero...criar meu próprio bando de p-piratas...companheiros leais e um navio...f-foi por isso que abandonei minha terra natal.
O mesmo extende sua mão para o alto com muito esforço e a fecha como se estivesse agarrando algo
Nunca tinha visto alguém falar com tanto afinco de seus sonhos
Seus olhos se iluminavam ao falar de seu sonho, em nenhum momento ele duvidará de que alcançaria seu sonho.
"Entendo... queria ver seu sonho se concretizar mas provavelmente não iremos sair daqui viv-"
Um forte estrondo pôde ser ouvido de longe
"Uma explosão? Alguém invadiu, ou algum experimento falhou?"
O forte tremor fez o chão e a cela tremerem ao ponto das grades da cela cederem
Fizerá um buraco suficiente para fugirmos, fogo se alastrava provavelmente consequência da explosão.
"Essa era nossa última chance"
Akira- Yoru, a-agora é nossa chance!
Ele falava tentando se levantar, eu logo assenti com a cabeça fazendo o mesmo
Akira- Vamos velho!... Acorde! podemos fugir daqui!
Ele balançava o velho que aparentemente durmia
- A-Akira!
Ele não me ouvia os sons subsequentes de outras pequenas explosões tomavam conta do lugar
- Akira!
Agora tinha sua atenção.
- Ele já...está morto!
Akira se surpreende por não ter notado que tocava em um cadáver já frio.
Seu olhar possuía melancólia.
Andávamos nos apoiando nas paredes com grande dificuldade.
"Dói!!... mas se ficarmos aqui... morreremos"Um terceiro que nunca nos dirigirá a palavra também aproveitará a oportunidade para fugir
Logo seguimos por caminhos separados."Como iremos achar a saída nesse estado?"
Enquanto andávamos pelos corredores vemos uma sala tomada pelo fogo, e uma maldita memória retorna fazendo com que nossos corpos estremessecem....
Estávamos naquela sala de novo, a sala que éramos forçados a visitar todos os dias, era a sala daquele bastardo que nos usou como cobaias.
Akira- Vamos ver se tem...algo para reverter isso...o-ou algum remédio para aliviar a dor...
"Teria que ser um em um milhão, para que encontrássemos o remédio e conseguíssemos fugir daqui com vida"
Passamos correndo pelo fogo que aos poucos consumia tudo na sala.
- Você...tá bem Akira?
Aqueles eram esforços demais para nossos corpos debilitados, poderíamos morrer se isso continuasse.
Akira- Sim.
Akira começa a vasculhar tudo em cima das bancadas, faço o mesmo.
Akira- Achei!
Folheiando o caderninho que penso ser um caderno de anotações Akira o lê rápido e atentamente
Admito que tenho certa curiosidade a cerca do que está escrito, Akira joga o caderno sobre a bancada e vai pegar algo em uma das gavetas tirando de lá um frasco
Tive o deslumbre de apenas uma frase escrita naquele caderno.
"Os demônios afundarão"
Uma simples frase no caderno de anotações de um ser desprezível, mas porque só aquela frase estava em negrito de todas aquelas palavras?
"O que será que ele queria dizer com essa frase?"
Essa era uma pergunta para mais tarde.
Não tínhamos muito tempo.
O frasco na mão de Akira continha 5 comprimidos de uma cor vermelha como sangue.
Akira parará olhando para um lado, o que vê ali, o paralisa.
Seus olhos emanavam total desprezo era a primeira vez que eu via tal expressão em seu rosto.
- O-O que foi?
Ele não me responderá parecia concentrado demais na cena que via
Me aproximo dele é olho para o mesmo lugar me deparando com algo patético e desprezível.
Um corpo estava estirado pelo chão.
O corpo que nos era de alguém conhecido.
Era o corpo do bastardo do doutor.
"Pelo estado de seu corpo parecia que algo que ele fez causará a explosão, mas se a explosão foi em outro cômodo daquele lugar, o que seu corpo fazia aqui?"
Um ódio queimava em mim.
"Está vivo. Suas mãos se mexeram"
Não pude evitar de sorrir ao vê-lo naquela situação deplorável.
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❦𝕆𝕟𝕚 ℕ𝕚𝕥𝕠𝕣𝕪𝕦 (One Piece Fanfic)❦
FanfictionQuando acordei estava em um lugar e corpo desconhecidos, em um mundo chamado One Piece; Um figurante, eu era bem menos que isso. Possuía apenas um nome é era depreciado por todos. "Monstro maldito" era o que todos me diziam. Não tenho escolha a não...