Cáp.033''Desentendimentos"

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- Só vou te perguntar uma vez, a cada resposta errada irei cortar um a um seus membros, então pense bem antes de responder.

Minha irritabilidade era aparente, eu não queria ouvir nada do que esse povo tinha a dizer.

Eu só queria os desmembrar e os cortar em tantas partes distintas, para que eles sofressem a ponto de implorar pela morte.

Seus corpos ficariam tão desfigurados que nem mesmo os animais selvagens os comeriam.

- Onde está a família de Aya que vocês fizeram de refém?

Chefe da vila- C-Como?

Corto um de seus braços, fazendo com que sangue esguichasse do mesmo.

Chefe da vila- Ahhrg! m-meu... m-meu b-b-braço!!!!

Gritava segurando seu braço em grande dor.

- Essa não é a resposta que eu quero.
Responda a pergunta.

Chefe da vila- E-E-eu...

Levanto a espada para cortar outro de seus braços.

Chefe da vila- N-não!... por favor... me perdoe... Ela... está morta ... nós a matamos...

Ouço um barulho atrás de nós.

Aya tinha caído de joelho ao ouvir essas palavras.

Oito anos... Oito anos se passaram desde que fizeram um trato com o Chefe da vila de que Aya e sua mãe poderiam viver em paz na vila se construíssem coisas para a vila.

Mas... sua mãe foi morta antes mesmo que se completasse os 8 anos, o trato que foi feito banhado em sangue de seu marido foi quebrado deixando assim, que Aya que não sabia da morte de sua mãe, continuasse a cumprir o trato na esperança de um dia as duas pudessem viver em paz assim como seu pai desejou.

Desespero era visto em seus olhos e as várias lágrimas já não eram mais contidas.

Aya- Pai... eu não pude cumprir minha promessa!...

Lembranças de seu pai morto que escolheu se sacrificar para que ela é sua mãe pudessem viver em paz, invadem sua mente em meio às lágrimas.

[Um certo pirata- Aya, proteja sua mãe, O mundo não é um lugar para pessoas boas.

Ele acariciava sua cabeça com suas mãos.

Um certo pirata- Minhas mãos carregam o sangue de milhões de vidas tiradas pelas mesmas... Eu não me importo de morrer para que vocês duas possam viver em paz. Esse seria o fim ideal para uma pessoa que tirou a vida de milhões... mas Aya, você é sua mãe devem viver em paz...

O pirata sentia a dor de ter que se despedir de sua família tão amada.

A filha que ele uma vez pegou nos braços, agora chorava se aferrando as suas pernas.

Um certo pirata- Me desculpe Aya por te impor um destino tão cruel...
Me desculpe por ser o seu pai...

Aya- N-Não, Papai!! Papai! Não me deixe!!!

Sua mãe a abraçava fortemente enquanto choravam vendo sua família morrer para as proteger. Para que tivessem paz.

Naquele mesmo dia o pirata foi condenado e morto pelas pessoas daquela vila, na intenção de que depois de sua morte, sua família pudesse viver ali junto a vila sem terem que ser julgados por serem a família de um pirata uma vez infame.

As mãos do pirata estavam manchadas em sangue humano, ele tinha consciência disso e sabia que nunca mais veria sua família, pois o lugar para onde ele iria não permitia pessoas boas.]

Mas o trato de paz não demorará para ser quebrado, mãe e filha eram discriminadas e até mesmo maltratadas, quando foram separadas e usadas uma a outra como refém para que construíssem e nem mesmo pensassem em fugir.

Aya tentou várias e várias vezes pedir ajuda para a marinha, que parava na ilha,mais uns poucos berries eram suficientes para que eles esquecessem de sua existência e até mesmo as maltratassem.

O fim daquele trato estava chegando ao fim, ela poderia enfim deixar aquele lugar e ela é sua mãe poderiam ter uma vida nova em qualquer outro lugar.

Porque qualquer outro lugar era melhor do que ali.

Mas os moradores não satisfeitos mataram sua mãe e continuavam a forçar que Aya construísse barcos para eles usando sua mãe que já estava morta como refém.

Ela era forçada a lidar com os intrusos que adentravam a ilha, uma esperança dos moradores de que ela morreria para algum deles.

Mas contrariando as probabilidades Aya sobreviveu, com uma único desejo que a manteve viva por todo aquele tempo.

Aya viveu pouco mais daqueles 8 anos construindo seu navio no qual viajariam para fora dali para uma vida nova, ela queria que sua mãe afagasse sua cabeça e dissesse que ela havia feito um bom trabalho, mas aquilo nunca se concretizaria pois ela já estava a muito morta.

Aya- Mãe...Pai...

Pai

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