𝕻𝖗𝖎𝖓𝖈𝖊 𝖔𝖋 𝖆𝖓𝖔𝖙𝖍𝖊𝖗 𝕶𝖎𝖓𝖌𝖉𝖔𝖒 - 𝑨𝒓𝒎𝒊𝒏 𝑨𝒓𝒍𝒆𝒓𝒕

1. Casamento arranjado

- Senhorita Fritz? Você está aí?!. __ Escutei Hannah me chamar atrás da porta.

Continuei em silêncio, não queria ir ver meu pai, concerteza
ele queria que eu fosse ver um dos velhos tarados que ele trazia. Isso é totalmente doentio.

Não queria de jeito nenhum ir passear com um velho que tem o triplo da minha idade. E se ele fizesse alguma coisa comigo?!.

Esses "Pretendentes" que meu pai trazia, era pra ver se eu me casaria com algum. Eu tenho 18 anos! Eu não quero me casar com um velho de 70 anos! Isso é tão doentio.

Mesmo passando o dia inteiro no castelo, eu aprendi algumas coisa com minha mãe, enquanto ela esteva viva, é claro.

Ela me ensinou tanta coisa. Sem ela concerteza, neste exato momento, eu estaria me casando com um velho de 70 anos.

-Senhorita por favor!. -Hanne continua a bater na porta.

-Já estou indo. -Respondi sem ânimo algum.

Levantei-me de minha cama e andei em direção a porta.

Até que escutei vozes, e que, concerteza não era de Hanne!. Eram vozes grossas provavelmente de dois homens! Uma voz eu reconheci, era de meu pai, já a outra...

-Hanne tem alguém com você?. -Perguntei recuosa.

-Claro que não senhorita!. -Pude sentir sua voz ficando trêmula, tinha nervosismo na sua fala.

Eu sabia que tinha alguém com ela, mesmo assim, abri a porta.

Quando abri a porta, pude ver meu pai, e com ele tinha um homem; ele era alto, seus cabelos era castanhos, igual seus olhos. Ele aparentava ser mais velho que eu, mais especificamente, uns 20 a 30 anos mais velho.

-Querida! Finalmente abriu a porta! Estava muito ansioso para lhe apresentar o senhor-

-Não. -Digo sem paciência. Não quero de jeito nenhum me casar, ou ter algo com aquele velho!.

-Querida, você poderia dar uma chance ao senhor Mannie, não é, querida? Você já está com 18 anos! Deveria arrumar um Marido para você antes de subir ao trono! -Meu pai dizia aquilo sem paciência. Naquele momento, eu queria sumir.

-Pai, o senhor já sabe a minha resposta. -Nunca irei me casar. É isso que eu penso.

Fecho a porta na cara deles. Eu já estaria preparada para oque veria mais tarde; meu pai tendo altos surto, e me julgando por não ter casado com aquele.. aquele, qual era o nome daquele velho mesmo?

Bom isso é pra outra hora, no momento apenas estarei no meu quarto, lendo todos os livros da prateleira, um por um. É isso oque eu faço o dia inteiro.

│🥢ˎˊ˗

Escuto batidas na porta. Vou em direção a porta, até que me dou de cara com uma empregada.

-Senhorita, o jantar já está servido!. -assenti as falas da mulher. As vezes eu me esquecia os nomes das empregadas, mas não era por querer! Eram mais de 200 empregados na casa, era quase impossível lembrar do nome de todos!

-Certo, Diga que já estou indo! -A mulher faz a reverência e saí.

Já previa o que estava por vir. Meu pai deve estar fervendo de raiva! Era engraçado só de imaginar a cena.