O porão

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6 meses se passaram desde a noite estranha. Nada tão perturbado aconteceu com a família. Aparentemente o porão da casa era um ótimo lugar para se matar insetos, que para Eddy era um grande passatempo, Eddy se sentia superior ao matar formigas e outros insetos um sentimento nada normal para um pré-adolescente. Ele seguia um grupo de formiga que seguiam rumo a porta do porão. O porão era escuro e estava absolutamente vazio, o mofo enegrecia as paredes e as madeiras que sustentavam o chão davam a impressão de que a qualquer momento iria ceder. O garoto esteve bem ocupado matando as formigas inofensivas, duas formigas gigantescas saíram de um buraco relativamente maior que um punho de um homem adulto. O deleite ao vê-las foi imenso o menino disparou em direção dos insetos, mas não foi rápido o suficiente. os bichos se emtocaram no buraco premeditadamente. Não foi o suficiente para o jovem. Ele enfiou o braço no buraco que era mais fundo do que aparentava. O terro tomou conta do garoto. Seu braço estava sendo puxado, ele sentiu, como se fosse uma mão tentando arrancar seu membro. O pânico o tomou e não melhorou ele sentiu gotas de sangue caírem em sua testa e por um segundo ele esqueceu de seu braço preso e focou no teto, cinco ou mais corpos se empilhavam no teto do porão. começou a pinga sangue como chuva o porão se encheu de corpos e todos em estado avançado de decomposição uma voz começou a sair da parede na qual Eddy estava. Começou como um sussurro, as palavras que saíram de lá nenhum humano era capaz de entender.

No centro do porão Eddy viu a coisa menor e ela aproximava-se bem devagar e a cada passo sua pele retomava a vida quando chegou perto do garoto parecia uma menina adolescente normal quando a criatura começou a falar os sussurros cessaram

_ Meu... foi Anny... Eu lembro.

ela fixou seu olhar nas formigas mortas e depois no Eddy.

_ Não quero... deixar... mas... vou machuca-lo!

continuou Anny.

_ meu corpo...Não mais... tenho controle... corpo a décadas... então tudo pode acontecer....sem vida.

Eddy olhou fixamente para o ser a sua frente não tinha força para se mover tão pouco para falar, ela falava palavras sem nexo.

_O terro... nada comparado é ao que eles faram... Eles entram em seu corpo e te possuem.... você verá tudo, tudo! o tempo não fará sentindo pra você... tudo passa diferente lá .... e você rapaz foi escolhido para dar início a nova etapa do corpo deles.... o círculo embaixo da cama... do seu irmão! você vai iniciar ele.

_Eu falo com a minha mãe! nós iremos deixar a casa e vocês vão poder descansar em paz!

gritou Eddy rompendo seu silêncio. A criatura o olhou com profunda tristeza

_Você é um recipiente não pode fugir... agora vá criança e não conte a ninguém.

A criatura menina sumiu subitamente, o braço de Eddy estava livre e ele correu para seu quarto sussurrando pra si "É só um pesadelo". A marca em seu braço era bem real.

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