A Mudança

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_Parem de brigar!

Gritou Brenda para seus dois filhos no banco de trás. O carro partia para a nova casa.

Bill era o mais velho. Sua personalidade era tranquila, mas ao lado de seu irmão seu humor era como de um lutador de MMA em uma luta decisiva.

_ Mãe manda essa coisa que você trouxe ao mundo parar de me beliscar?!

Bill gritou para sua mãe que já estava com os nervos no limite, uma mãe bem sucedida nos negócios mas solteira, para muitos uma surpresa, que as vezes, incomodava Brenda.

_Já chegamos mãe? estou com vontade de ir no banheiro!

Eddy era um garoto bem hiperativo, mas sábia quando sua mãe estava preste a explodir num ataque de fúria, então viu que não era uma boa ideia incomodá-la e ficou quieto no seu lugar no banco.

_Estamos perto. ­

Brenda estava controlando os nervos seu trabalho como empresária estava deixando-a maluca, ela não aguentava mais tanta dor de cabeça. Saiu de férias o mais rápido que pode. Seus sócios não conseguiam mover uma caneta sem sua ajuda. Depois de um processo burocrático, quase interminável, ela conseguiu "a casa". Ela só pensava em como iria ficar feliz em não ouvir os idiotas narcisistas que insistiam em tentar se meter em seus negócios. Brenda era uma linda mulher com cabelos ruivos e olhos azuis, corpo com belas curvas. uma mulher bem determinada. Era uma força indomável se queria algo ela conseguia, sem a ajuda de ninguém. Conseguiu o direito de morar na casa que um dia foi do seu falecido marido, que o paspalho (ela o nomeou assim) da imobiliária não queria ceder (Era provável que ele tivesse ciente do que os aguardava).

Eles chegaram na casa ainda de manhã a casa já estava toda mobiliada, Eddy e Bill foram direto para seus novíssimos quartos. Brenda fumava um cigarro e falava ao telefone com seu melhor amigo Carlos.

_Chegaram bem?

Perguntou Carlos do outro lado da linha. Carlos era um tipo de cara comum que passa despercebido pela multidão. ela não o percebeu no fundamental foi apenas no ensino médio que eles criaram uma amizade quase inseparável.

_Chegamos. Os meninos não pararam nem um minuto se quer! foram descansar agora.

_Eles são bem animados. O que achou da casa?

_Ótima, tem uma vista linda! E bem do jeito que ele vivia falando. O jardim é maravilhoso, tem muito espaço aqui.

Eddy dormir no quarto enquanto Bill e seu velho hábito de espiar descobre um círculo cheio de letras estranhas embaixo de sua cama, mas ele deu pouca importância.

Brenda desligou o telefone apagou seu terceiro cigarro e foi para o seu quarto.

Naquela madrugada Bill levanta de repente da cama desce as escadas rústicas da casa, abre a porta da frente da casa, atravessa a rua e vai direto para o vale. Era uma pequena floresta bem obscura. Bill aparentava estar em um estado de transe profundo, à frente de Bill havia uma coisa com aparência fantasmagórica de um metro e oitenta. O ser fantasmagórico levantou o braço direito em direção a cabeça de Bill.

_ GAROTO?! o que você está fazendo aqui a essa hora?

Era Brenda, gritando espantada com a estranheza e com a frieza no olhar do garoto, ela não viu a coisa que estava à frente de Bill. Ela realmente se assustou, Bill, nunca foi sonâmbulo.

A aparição não estava mais lá. Brenda levou Bill para dentro sem perceber que atrás dos dois uma coisa se movia bem rápido, mas essa era diferente da primeira era menor. a coisa parou na frente da porta fechada da casa e ficou observando.

O valeOnde histórias criam vida. Descubra agora