Capítulo Vinte: Sentimentos vinto a tona.

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Ciel não parou de pensar na garota desde o momento que ela foi embora. É claro, que não assumia nada com a mesma, afinal se viam poucas vezes, mas. . . E as cartas? Aquelas cartas frequentes que sempre pegavam o coração do jovem desprevenido ao le-las, as mesmas cartas que guardava com o maior cuidado do mundo em seu quarto. . . E o pior
A dona das malditas cartas.

Ciel sentia que aquele sentimento em relação a jovem era familiar, familiar até demais, essa maldita sensação acabava com o resto de sanidade que ainda possuía em sua mente e também em sua alma, não se lembrar de onde tal familiaridade vinha era irritante, não apenas porque se sentia péssimo ao tentar lembrar as coisas e não conseguir, mas o pior e o mais importante de todos:
Queria saber de onde conhecia aquela maldita garota de sorriso bonito.

O mesmo realmente teve e ainda tem uma infância conturbada e complicada, porém acreditava que mesmo memórias ruins deveriam ser lembradas, e realmente queria, que embora aquela sensação familiar fosse ruim, queria se lembrar dela. Deitado em sua cama, por algum motivo encarou o anel azul que usava em seu polegar da mão direita.
Suspirou e delicadamente retirou o anel e o colocou na mesa próxima a sua cama, se ajeitou e encarou o teto. Até que se lembrou das palavras de S/n
"Eu também me divirto com você, azulzinho. "
- Azulzinho. . . - Murmurou para si, sorrindo suavemente.

° • ✩ • °
Nada podia estar melhor para a jovem S/n, finalmente estava tendo uma vida demasiadamente boa, com um amigo legal e ao mesmo tempo misterioso. Porém, faltava algo, sempre faltou.
A jovem ainda pensava no garoto que aparecia em seus sonhos, ele nunca desapareceu, porém ficou um pouco mais distante, o que a deixava entristecida, aquele garotinho a salvou diversas vezes, como deixou aquilo acontecer?
Mas, também, nao podia deixar de notar certas semelhança com Ciel e o garotinho que aparecia nos seus sonhos. . .
Era curioso, de se pensar, já que grande parte de sua vida quis acreditar que era apenas invenção da sua cabeça e que foi uma forma do universo ou talvez ''destino'' ajuda-la, mas, e se ele não fosse invenção? E se ele realmente existiu e ainda existe? Aqueles questionamentos a deixavam confusa, mas tentava não pensar tanto neles, afinal, ela finalmente tem uma companhia, e não quer perde-la por nada. Mas, realmente entender os motivos dos seus sonhos serem praticamente iguais, tinha que ter uma explicação para aquilo não devia? Já sabia o que fazer: Perguntar para Ciel, talvez ele ajudasse. 

                                                                                           ⛤ 

Garoto Dos Meus Sonhos [♡] Ciel PhantomhiveOnde histórias criam vida. Descubra agora