Uma volta ao tempo

Feliz aniversário

Logan

Feliz aniversário.(1)

Faria diferença no aniversário de Logan Raminez, se tivesse, amigos, uma namorada, ou um pai que se importe, mas Seu pai Franklin, aos olhos do filho "um velho maluco" ou apenas um lunático, Franklin Raminez, é um senhor de idade, mas com disposição para fazer engenhocas, um senhor, com a cabeça poucos fios brancos, baixo, e barrigudo, e enquanto Logan, chama o mesmo de velho maluco, alguns diriam que ele é um grande sonhador.

15 de setembro,
Logan acabara de 21 anos, esse dia não era muito diferente dos outros, não iria sair da sua rotina, fingir que não viu a pilha de louça suja na pia, a caixa de pizza de ontem em cima da mesa, e ficar apenas olhando para tela do celular, dando - lhe trazendo apenas mal visão, por ficar naquela luz azul em seu rosto por horas.

Ele tinha saído de casa a poucos anos atrás, já não vira seu pai desde então, más em tempos, sua mãe, Catherine, vinha visitar o garoto, seu pai, ficava ocupado demais trabalhando em seus projetos.
Então Logan, partiu para vistar - los.
Tomou seu banho, colocou uma roupa que sabia que sua mãe não gostava por ser... estranha demais, para ela. Arrumou seus cabelos negros e encaracolados e saiu.

A última vez que Logan tentou dirigir, quase atropelou uma idosa, que ficou horas chingando o garoto, então ele iria de ônibus.

Logan esperou atentamente até chegar seu ponto observando detalhes das ruas, pichações, e prédios gigantes. Logan sempre foi atento a cada mínimo detalhe de tudo, então, ele quase nunca ficava entediado, olhava para as nuvens, passageiros do ônibus e entre outros.

Ao chegar em seu ponto, Logan desce com o vapor do unibus em sua costa.

Andou pouco até chegar, a casa de seus pais era aconchegante, meio abafada, más, espaçosa, e com cheiro de bolinhos, deve ser por que sua mãe adorava cozinhar, e sempre fazia doces para crianças de rua.
Enfim, lar.

Ao chegar jogou suas coisas em qualquer lugar.

-- Mãe? --- chamou.
-- Logan? --- respondeu uma voz doce, e meiga --- Logan, é você querido?
Uma senhora baixinha, com os cabelos com um tom fraco de loiro, um tanto gorda e com cabelos grisados, com os braços abertos, prontos para um abraço, com os olhos cheios de alegria.

--- Oh meu bem, venha, venha comer, aposto que está só comendo porcaria --- disse olhando para Logan de cima a baixo --- está muito magro, oque tem comido? --- disse quase sussurrando.

Comemos, conversamos, estava tudo muito bom, a presença de sua mãe era tão tranquilizante... Catherine, sua mãe, havia feito um bolo, de chocolate rapidamente, não sabia que seu filho viria, Logan se sentira mal, por não visitar a mãe por tanto tempo, visitar mais sua mãe seria mais uma coisa na lista de "como ser uma pessoa melhor "
Até que o assunto chegou a tona.

E... --- Logan disse --- como está Franklin?
Catherine o olhou como se ele tivesse feito algo errado.
-- Chame-o de pai --- disse ela com um tom, um tanto bravo.
-- Desculpe --- corrigiu Logan --- como meu... pai está? --- disse com dificuldade.
-- Por que não desce para vê-lo? --- disse a senhora.
--- Mãe, não estou muito afim --- disse rapidamente.
A senhora estreitou os olhos.
--- Tá, tá, já vou --- disse.

Ao descer em seu "oficina", que no caso, era um porão.

— Franklin? — chamou.
Sem resposta.
— Franklin? --- chamou novamente.
Suspirou.
--- Pai, você tá aqui? --- disse.
--- Filho? --- disse uma voz pouco distante --- ora, Raminez, venha aqui, estou aqui atrás.
O garoto foi seguindo a voz, e ao lado de seu pai, havia uma grande máquina, com algumas partes enferrujadas.
O senhor estava com um pano branco, que estava limpando suas mãos sujas de gracha deixando o pano totalmente sujo.
--- Pra que serve isto --- disse o garoto apontando para a grande máquina, que estava um tanto quente.
--- Ah... Isto... É.. não é nada demais.. você.. é, não é nada.
O senhor se aproximou do filho dando um abraço, o que era meio engraçado, Franklin só um pouco menor que Logan.
Após uns segundos Logan separou o abraço.
--- Venha, vou te mostrar oque eu tenho em mãos --- disse com um tom de felicidade

Logan tentou aguentar a conversa maluca de seu pai, até que tinha algumas coisas interessantes, e tinha sido bom passar esse tempo com seu pai. o Sr. Raminez não tinha muito tempo para seu filho, e dava mais atenção para suas máquinas do que pro seu querido filho, mas o senhor ficou muito ansioso e feliz para mostrar suas pequenas e grandes máquinas. O senhor não era o melhor pai de mundo, mas dava para ver que se esforçava.

Logan morava na antiga casa de seus pais, tinha mobília e então Logan só se preocupava com as contas e o dinheiro da comida.
ele trabalhava em um mercado grande, não era um bom salário, dava para sobreviver,
Ao fim do dia sua mãe, lhe deu de despedida uma caixa, com cesta que ele poderia fazer comidas, já seu pai, lhe deu um despertador feito por ele mesmo, o despertador estava em uma caixa, estava um tanto pesado para um despertador, mas Logan iria usar com carinho.

(Perdão se ficou curto)