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Cartas

No porão Max estava isolada numa mesa, parecia estar a escrever.
Resolvemos não a incomodar vistos que ela estava muito desanimada mas ja se preparava para morrer.

Eu e o Steve estamos no sofá e eu estou entrelaçada em seus braços com a cabeça ecostada a seu peito.
E de repente Max vem ate nós e nos entrega a todos umas cartas dentro de um evelope.

-Caso algo aconteça comigo...leiam essas cartas.-disse Max.-Nao nao nao! Nao abram agora! So abram se algo me acontecer.-disse vendo-me começar a abrir a carta.

-Vai ficar tudo bem, nos vamos dar um jeito.-disse Lucas.

-Eu vou voltar para a secretaria.-disse virando as costas.

-Estou exausta.-digo sussurando para Steve.

-Vou buscar um cobertor e dormes no sofá pode ser?-disse levantando-se.

-E tu?-perguntei

-Eu não vou dormir.

-Ta...-digo quase morrendo de sono.

Não deu tempo de me manter acordada ate Steve voltar, eu ja estava pedrada e ele apenas me cobrio e se sentou na borda do sofá.

×

No dia seguinte quando acordei Steve estava sentando no chão com a cabeça apoiada no sofá e dormindo de boca aberta.
O resto deles estava dormindo nas cadeiras.
Me levantei e acordei o Steve com um beijo longo. Ele se sentou no sofá e esfregou os olhos.
Subimos as escadas juntos, sem fazer barulho e pagamos algo para comer.
Ja estavamos quase a terminar de comer e os outros sobem também.

-Olhem, tenho de ir a minha casa então nos encontramos as 12h aqui ok?-digo.

-Claro.-disse Dustin.

Eu e o Steve saimos e fomos para minha casa. Nao tinha ninguém lá, e ainda bem, nao estou afim de ver a minha madrasta.

Subi para tomar um banho e relaxar um pouco.

×

Pov: Steve.

Viemos a casa da Maya, ela foi tomar um banho mas ela parece estar a demorar imenso tempo...vou ver se esta tudo bem.

Eu bati na porta do banheiro e ela não respondeu, nao havia sinal dela em outra divisão da casa e a porta estava fechada, então eu abri e rapidamente ela virou o seu olhar para mim.

-Steve!-disse ela admirada olhando para mim.

-Começei a achar que tinhas desmaiado.-digo.

Pov: Maya.

-Steve, sabes que eu te amo né?

-Ja disseste isso ontem, e eu também te amo.-disse sorrindo.

-Eu poderia dizer que te amo pela eterninade!-digo abraçando-o.

-E eu diria pela infinitidade!

-Isso existe?-perguntei.

-Sei lá.-disse Steve e encolheu os ombros.

-Depois da morte dos meus pais tu foste a única pessoa que me deu forças e tu sabes que es a pessoa que eu mais amo neste mundo.

-Maya, não é que eu não goste das declarações de amor mas não faz sentido...

-Entao...Steve nos estamos em risco, qualquer um de nos pode ser pego pelo Vecna e quero que saibas do que realmente sinto por ti.

-Nos estamos sempre em perigo, o mundo invertido tem sempre algo para nos atormentar mas nunca fizeste isto.

-Acho que eu precisava dize-lo, sei la.-digo.

Steve me beijou intensamente e fomos separados pela falta de ar.

A viajem de carro de volta até à casa do Mike foi feita em silêncio. Eu não parava de pensar no que tinha acontecido na casa de banho...eu não estava calada a toa. Eu ouvi o relógio, quer dizer que eu serei a proxima a ser pega...
Mas eu não estou pronta para contar a ninguém principalmente ao Steve, eu o amo mais que tudo na minha vida...
Talvez eu devesse escrever cartas tal como a max fez...