Capítulos 02

332 39 4
                                    

Boa noite gente, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap da fic, espero que vcs gostem, e me desculpem a demora, cheguei em casa e dormi kk!! Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 02

— E a segunda tarefa de hoje, srta. Hyuuga...

Ambos encontravam-se no gabinete de Naruto. Ele sentado e Hinata de pé, na sua frente, como uma criança teimosa. Atenta, ela mantinha o semblante impassível, Não que de súbito se tornasse imune à explosão que Naruto desencadeava, mas porque os pés doíam demais.
Esforçou-se muito para se adequar à suposta imagem de candidata bem-sucedida à bolsa Unicorn. E como isso significava usar um tipo de salto alto insuportável para os pés de uma fazendeira, ela não se fez de rogada.

— Você é uma forte candidata para a bolsa de estudos — disse ele. — Sabe
disso, não é?

Diga sim e seja acusada de arrogante, ou diga não e banque a covarde.
Decidiu não comentar e endireitou as costas, assumindo o que esperava ser
uma postura determinada. Hinata rendeu-se ao entusiasmo, mas manteve o semblante sério.

— Entende que tudo depende da sua atuação nas próximas semanas?

Hinata devia ter previsto que Naruto não desistiria até arrancar uma
resposta dela. Pensar nos pais ajudou a acalmar a empolgação. Há meses eles
não falavam em outra coisa além da bolsa de estudos e, pelo jeito, tanto o
clube de bridge quanto o de golfe aguardavam impacientes a notícia do seu mais recente triunfo.

— Srta. Hyuuga. — Naruto despertou-a do devaneio.
— Sim? — Hinata resistiu à tentação de bater continência.
—Tenho o seu absoluto comprometimento com esse projeto?
— Cem por cento.
— Ótimo.

Naruto relaxou um pouco, o bastante para oferecer-lhe um panorama
completo das meias... assim como um vislumbre das pernas peludas,
bronzeadas e deliciosamente musculosas. Hinata enrubesceu quando ele a flagrou observando-o.

— Algum problema? — indagou Naruto.
— Não... claro que não...
— Essa roupa não serve — criticou ele, voltando a atenção para o traje de Hinata. Torceu o nariz ao examinar o blazer que viu caído na sarjeta.

Naquele mesmo dia, ela passou uma esponja na peça, embebida numa mistura eficaz, embora malcheirosa, de água morna com vinagre. Queria mostrar a melhor aparência possível no primeiro encontro com o orientador. Só que, lógico, esse não era o primeiro encontro dos dois.

— Lamento sobre o carro...
— Esqueça isso, por ora — retrucou irritado. — Espero que resolva tudo no
seu próprio ritmo. Enquanto permanecer sob a minha supervisão, vamos trabalhar no meu ritmo e espero que prove ser uma advogada digna da
escolha.
— Ah, mas eu sou — respondeu depressa. As faces queimaram quando
flertou com certas fantasias quanto ao método que Naruto usaria para
escolhê-la. — O que significa que não vou desapontá-lo... —A ardência nas
faces aumentou um pouco quando notou que o olhar interessado de Naruto se demorava nos seios. O blazer não fechava direito, revelando uma
camiseta transparente surrada. — Estou pronta para ser escolhida — deixou
escapar. — E prometo procurar algo mais apropriado para vestir. —
Conforme falava, segurou as lapelas do blazer numa tentativa desesperada
de fechá-lo.
— Certifique-se que sim.

Quando ele voltou a atenção para os documentos na mesa, Hinata não sabia
dizer se Naruto achou graça ou ficou zangado. Mas agora era a sua vez de observá-lo. A lã fina do terno escuro se amoldava graciosamente ao corpo
robusto e ela concluiu que ele precisava de ternos sob medida por causa da
largura imensa dos ombros...

Erguendo o olhar, ele comentou:

— Não mandei você voltar para casa e se trocar?

Trocar como? Virar a Ally McBeal? Ela vestia um achado de brechó e voltar
para casa para trocar de roupa significaria vestir outro achado de brechó.
Ela precisava ser honesta e explicar.

Direito de AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora