🕰️ salto temporal 🕰️
[ Consegui voltar no tempo sem que quisesse porque a [Nome] me comprimentou com um aperto de mão, mas... que lugar é esse? - Takemichi se perguntava olhando para o quarto pintado em uma tonalidade azul-marinho linda e diversos desenhos de pequenos peixes. ]
— Takemitchy eu nunca mais vou devolver seu filho, agora ele é meu!. - Mikey gritou correndo pelo corredor.
— Solte meu sobrinho agora, Mikey. - Mitsuya gritou correndo atrás do amigo.
— Aqui. - Hakkai deixou três sacolas enormes no chão do quarto. — Eu já mandei o Pah-chin vir com o carro para trazer o restantes das roupas do Shin, não se preocupe pois meu filho vai se vestir da melhor forma possível assim como Ray. - o rapaz sorriu saindo do quarto.
— Porque ainda está sentado aqui parceiro?. - Chifuyu apareceu. — Eu sei que não é fácil tudo que aconteceu e que você não queria nada disso, mas vamos nos manter fortes pelo pequeno Shin e pelo Ray, certo?.
— Chifuyu eu não faço ideia do que está acontecendo aqui, sou eu.. o Takemichi do futuro. - Takemichi afirmou.
— Então você não se lembra de nada que aconteceu, não é? Bem... apenas finja que sabe, o Shin e o Ray precisam de você agora.
— Quem são Shin e Ray?. - o rapaz perguntou se levantando.
— São seus filhos. - Chifuyu suspirou sabendo bem como seria a reação de seu amigo.
— Puta merda... puta merda. - Takemichi gritou assustado.
\time break...⏰
— Tudo bem crianças, eu estou com vocês. - Takemichi sentia um desconforto enorme enquanto caminhava com Shin em seu braços, Ray segurava na mão de seu pai.
— Mas eu quero a mamãe. - Ray indagou tentando recuperar seu fôlego em meio ao choro.
Takemichi olhou para a criança e se assustou ao ver seu desespero, o rapaz se abaixou na altura de Ray e o abraçou fortemente. — Não se preocupe meu amor, seu pai ainda está aqui e ele vai te amar eternamente, entendeu? Tudo vai ficar bem.
Chifuyu caminhou até seu amigo e pegou Shin de seus braços, Takemichi pegou o pequeno Ray de 4 anos em seu colo e finalmente caminhou até o caixão, não podia acreditar no que estava vendo. Hinata estava sendo enterrada.
[ O que estava acontecendo nesse futuro, tudo está tão estranho que não consigo entender nada, aliás... aonde está [Nome]? Ainda não a vi aqui. - Takemichi se mantinha assustado. ]
\in the main room of Tokyo's largest building...
— Afinal, você não vai ir no enterro da sua querida amiga?. - Hanma afirmou sarcástico. — Aquela que você mesmo... é... matou, né?. - o homem riu e continuaria assim caso uma bala não tivesse sido disparada na direção de seu pé, por sorte não o acertou.
— Com que você pensa que está falando assim?. - Shion o olhou de modo superior. — Respeite nossa chefe!
— Vocês tão um saco hoje. - Ran afirmou se jogando no sofá.
— Porque fomos convocados aqui hoje?. - Rindou perguntou confuso.
— Primeiro, calem a porra da boca. - [Nome] tentou se manter calma. — Esse fim de semana é o mesmo que eu vou ficar com os meus filhos e eu não quero, em hipótese alguma, nenhuma arma ou qualquer coisa que possa causar algum machucado a eles. Entenderam? Nem pensem em usar drogas aqui. - a mulher os olhos mais séria do que antes.
— Eu já guardei todas as coisas que possam cortar eles no armazém do quarto andar. - Inui afirmou. — Não deve se preocupar com nada, minha senhora.
— Muito bem! Podem sumir daqui e só voltem na quarta-feira que vem. - a mulher afirmou apontando para a porta. — Aliás, temos um... traidor entre nós.
— Um traidor?. - Kokonoi se surpreendeu.
— Isso pouco me importa agora, mas eu quero que saibam que se for algum de vocês presentes nessa sala... eu vou matá-lo com minhas próprias mãos e eu creio que vocês não se esqueceram como ficaram aqueles que me deixaram para trás. - [Nome] acendeu um clima tenso no ambiente. — Saiam!.
A mulher passou as mãos sobre seu cabelo e começou a rir sozinha naquela enorme sala como se estivesse no tempo de sua adolescência, era tudo mais fácil naquela época. Suprir a saudade de Draken era a coisa que mais lhe gastava e ainda ter de superar o fato de que Takemichi não a quis no final só a deixava ainda mais triste.
Sua imprudência em matar Tachibana havia sido maior do que nunca, mas não podia ver seu ex-noivo traído ela diversas e diversas vezes com a mesma mulher e mesmo assim escolher ela em vês de ti, seus filhos não mereciam vê-la como mãe.
— Senhorita Ryuguji. - Tatsumi entregou na sala. — O senhor Hanagaki chegou com as crianças, você quer que ele suba ou não?.
— Faça o que ele desejar... não me importo. - [Nome] deu de ombros e finalmente se virou para a porta, a mulher sorriu assim que viu Ryo correndo em sua direção.
— Tia, a mamãe não vai mais voltar. - a criança gritou choroso enquanto abraçava [Nome] desesperadamente forte.
— Eu sinto muito meu amor, sinto muito mesmo. - a mulher mordeu o lábio inferior enquanto pronunciava tais palavras, as quais foram mais afiadas do que facas recém-amoladas.
Takemichi apareceu na porta com Shin em seus braços. — Oi.
[Nome] levantou o olhar com ódio. — Pode deixar o Shin com o Tatsumi e vá embora, eu cuido deles agora.
Tatsumi fez o que sua chefe argumentou e pegou Shin em seu colo. — Eu posso ficar com o Ryo caso precise conversar com o senhor Hanagaki, senhorita Ryuguji.
— Você faria isso?. - Takemichi perguntou encalhado.
— É claro, senhor. - Tatsumi fez uma breve reverência e olhou para sua chefe. — Vamos Ryo, eu tenho uma surpresa.
[Nome] olhou para seu filho e deixou um selar sobre sua cabeça. — Porque não tenta descansar um pouco, meu amor? Seu quarto já está preparado e olhe só... já esta de noite. - a mulher apontou para os vidros transparentes que davam visão para toda a cidade. — Daqui a pouco irei me deitar com você.
A criança concordou e correu até Tatsumi, o homem de meia-idade e cabelos grisalhos segurou sua mão e a levou para o quarto junto de Shin.
Takemichi começou a tremer assim que notou o olhar tenebroso que estava sobre si. — Podemos conversar um pouco?.
\there will be continuity.
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𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔 𝗢 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢, t. hanagaki
General Fiction[Nome] Ryuguji, irmã de Ken Ryuguji (Draken), enfrentaria coisas quais jamais pensou enfrentar em toda sua vida, além de ter que lidar com erros do passado cometidos por adultos completamente irresponsáveis. Ser o braço direito da futura maior gangu...
