capítulo treze

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— E sobre o que devemos conversar Takemichi? Você não me deve nada, assim como eu não te devo absolutamente nada, a única coisa que mantém algum tipo de ligação entre nós são as crianças e apenas isso. - [Nome] deu de ombros observando o cenário caótico das ruas de Kanto.

— Quando viramos desconhecidos com tantas memórias?. - Takemichi perguntou caminhando até a mulher.

— Como? Pergunta interessante. Acho que foi quando você me traiu com a morta. - [Nome] riu.

— Eu realmente te trai com a Hinata?. - o rapaz perguntou.

A mulher se virou. — O que foi? Não me diz que agora você tem amnésia.

— Eu só... não consigo imaginar eu traindo você com ela. - Takemichi a olhou assustado.

\some time ago...

— Chifuyu, vamos por etapas, ok? Primeiro, o que aconteceu depois do incidente com o Shion quando éramos jovens?. - Takemichi se sentou.

— No decorrer daquele tempo o Shion se uniu a uma gangue chamada Tenjiku liderada pelo falecido Izana Kurokawa, a gangue atual que a [Nome] comanda. No dia da briga o Izana jogou baixo e pediu para que Kisaki matasse o Draken antes da batalha começar e assim ele fez. - Chifuyu suspirou se recordando daquele fatídico dia. — O Kisaki fez isso na frente da [Nome] e então o pior dia da vida começou.

Takemichi tentava se manter calmo frente a situação. — Não sei se quero que você continue.

— Não me importo, você precisa saber de qualquer jeito caso queira mudar o passado. - Chifuyu afirmou sério. — [Nome] não estava emocionante bem naquele momento e faltava menos de duas horas para o início da guerra, ela só queria ficar agarrada ao corpo sem vida de Draken... ela não tinha forças para continuar.

— Espera um minuto, aonde eu estava?. - o rapaz perguntou.

— Você estava lamentando por se considerar um inútil. - Chifuyu deu de ombros.

— Ah... - Takemichi respondeu sem graça.

— Continuando... a guerra começou e [Nome] liderou o ataque mesmo estando completamente abalada, ninguém da gangue sabia dobre o ocorrido, nem mesmo o Mikey. Izana gritou que havia ordenado fazer tal coisa e o conflito piorou, a Toman estava com tremenda convicção depois de receber a notícia. - o rapaz fechou suas mãos tentando conter sua raiva. — Naquela tarde duas pessoas foram mortas.

Takemichi se preocupou. — Não me diga que o Mikey matou alguém.

— Muito pelo contrário, naquela tarde [Nome] matou dois homens. - Chifuyu afirmou. — Sendo eles Kisaki Tetta e Izana Kurokawa, ela ficou tão desesperada com a morte do irmão que nem mesmo o Mikey conseguiu fazê-la voltar ao normal e depois de descobrir quem havia ordenado o ataque... ela ficou sem limitações. Mas, então você apareceu e simplesmente a beijou, naquele dia você conseguiu a salvar e nem mesmo notou. - o rapaz estampou um sorrindo largo em seu rosto. — Mas não adiantou de porra nenhuma já que você começou a trair com a Tachibana depois que seus filhos nasceram, nesse futuro você é um desgraçado que conseguiu salvar o Mikey da escuridão e perdeu a [Nome] no caminho.

\back to the current time...

— Eu não me importo com essa merda. - [Nome] o olhou séria. — Você já pode ir.

— Antes disso... eu posso te dar um aperto de mão?. - Takemichi perguntou.

A mulher estranhou a proposta. — E para que você quer pegar na minha mão?.

O rapaz se aproximou um pouco mais de [Nome] e segurou sua mão a força. — Não se preocupe, eu vou resolver tudo isso.

\back to the past...

— [Nome] eu sinto muito pelo que o Shion fez com você, a Toman vai acabar com ele. - Chifuyu esbravejou.

A garota sorriu. — Eu imagino que sim.

Takemichi forçava seus olhos para que abrissem sem que a luz do sol o afetasse, o que de fato não aconteceu. — Do que estávamos falando mesmo?. - o rapaz perguntou esfregando os olhos.

— Nada demais, tenho que ir porque duas pessoas estão me esperando, nos vemos por aí. - [Nome] subiu em sua moto e foi embora sem olhar para trás.

— O plano ainda tá de pé?. - Chifuyu hesitou.

— Resolveremos ele depois do conflito porque a única coisa que eu quero fazer agora é acabar com a vida desse tal de Shion e com qualquer coisa que venha me interferir. - Takemichi cerrou os punhos. — Tudo para mudar o futuro.

\somewhere in Kanto...

— O que você quer me dizer?. - [Nome] perguntou ao loiro a sua frente.

— Nossa gangue foi dissolvida e nosso ex-líder desapareceu, a Black Dragons já não existe mais então pensamos em nos aliar a vocês. - Inui exclamou argumentativo.

— Você. - a garota apontou para o rapaz ao lado de Inui. — É o contador de fianças da Black Dragons, não é? Pelo que fiquei sabendo você é muito bom com o dinheiro.

— Me chama de Koko. - o rapaz respondeu de um modo levemente sarcástico.

[Nome] os olhou seria. — No momento a gangue está em um conflito e estou bem indecisa se devo mesmo aceitar vocês junta a gente ou não.

— Não pense que vamos nos humilhar para conseguir entrar na Tokyo Manji, se quiser a gente dentro nos fale agora. - Inui deu de ombros.

A líder da Toman tirou seu olhar sério e rapidamente sorriu com a resposta, aquele era o seu tipo de pessoa favorita, direta e bem expressiva. — Eu gostei de você, Inui Seishu a partir de agora você será meu braço direito na gangue Tokyo Manji e se caso tente me trair... eu mesma te mato. - [Nome] lançou um olhar assustador sobre o rapaz.

— E eu?. - Kokonoi perguntou.

— Assim como o Mikey tem o Draken, o Baji tem o Kazutora, o Pah-chin tem o Peh-yan e o Takemichi tem o Chifuyu, eu terei vocês ao meu lado. - a garota passou o abraço pelo ombro de ambos. — Estão de acordo?.

— Sim, senhora!. - os dois garotos responderam juntos. — Nós devemos nossas vidas a você.

— Eu sei disso. - [Nome] riu. — É muito bom ter mais pessoas na gangue, espero que não me decepcionem.

\there will be continuity.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔 𝗢 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢, t. hanagaki Onde histórias criam vida. Descubra agora