capítulo sete

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inverno

— Parece que a neve começou a cair mais cedo esse ano, não?. — [Nome] indagou fungando seu nariz. — Eu amo essa época, mas porque eu sou sempre a primeira a ficar gripada?.

— Imunidade baixa eu diria. — Draken a respondeu enchendo o carrinho do supermercado com legumes, frutas e vegetais. — Tava pensando em fazer uma sopa pra gente hoje.

— Sua sopa é sempre minha salvação nesse frio, é lógico que eu quero. — a garota deu um breve abraço no irmão correndo para o corredor seguinte, ou melhor, o "corredor dos sonhos" como a mesma sempre dizia. — Podemos comprar alguns sacos de bala fini?.

Draken parou o carrinho e colocou as mãos na cintura fechando um pouco o olhar. — [Nome] você não pode pedir isso sempre que vem ao supermercado, se continuar assim vai pegar uma diabetes, e ai como vamos fazer? Pense na sua saúde... — o rapaz disse sério e então diminuiu o tom de voz, suspirando. — Pegue apenas um.

A garota abriu um enorme sorriso e pegou um só pacote de bala, o maior possível, correndo logo em seguida atrás de Draken.

\time break...⏰

— Kisaki, para de insistir em uma pessoa que obviamente não te quer. — Hanma indagou risonho vendo o amigo entrar em uma floricultura. — Ela gosta é daquele retardado do Hanagaki.

Kisaki lançou um olhar assustador sobre Hanma e caminhou até o buquê de tulipas. — Eu não ligo para isso e ele namora a Tachibana, não deve sentir nada pela [Nome]. Eu vou continuar insistindo nela até ela me aceitar, você queira ou não. — o garoto deu de ombros comprando o buquê. — Se quiser, pode vir comigo ao supermercado.

Hanma revirou seus olhos e caminhou ao lado de seu amigo. — Eu não posso nem reclamar.

Caminhando juntos até o supermercado ambos se surpreenderam ao ver os irmãos Ryuguji do lado de fora do estabelecimento, Kisaki voltou um pouco para trás e se olhou no retrovisor de sua moto, caminhou com o amigo atrás de si até [Nome] e Draken, que havia acabado de deixar a garota com algumas sacolas enquanto ia para o estacionamento traseiro.

— Olha só quem nos encontramos! — Hanma gritou com um enorme sarcástico e acabou levando uma sacolada  seu rosto. — Ei, tá louca?.

— Me desculpa, eu pensei que fosse algum maluco. — [Nome] indagou rouca se curvando em desculpa um pouco tonta ao fazer o ato.

— Não precisa se desculpar [Nome], o Hanma que apareceu gritando então sua reação foi mais que certa. — Kisaki respondeu atencioso colocando a mão sobre o ombro da garota. — Pode se levantar, ele é quem deveria te pedir desculpas. Você não parece bem, pegou algum resfriado? — o garoto de preocupou.

— O que tá acontecendo aqui?. — Draken havia chegado do estacionamento com sua moto. — Ah, Hanma... — o rapaz disse decepcionado.

— O quer dizer com esse tom de voz, Drakenzinho?. — Hanma o olhou sarcástico.

— Hanma, pelo amor de Deus!. — Kisaki o deu uma cotovelada forte. — Apenas vimos você e a [Nome], resolvemos vir aqui e comprimentar vocês, como estão?.

— Estamos bem, muito bem. — [Nome] forçou um sorriso segundos antes de soltar mais um de seus diversos espirros. — Está bem, nem tanto assim. — a garota cambaleou um pouco para o lado e Kisaki a segurou antes que fosse ao chão.

— Você tá mais fraca do que eu imaginei, vamos embora. — Draken indagou preocupado ajudando a irmã subir em sua moto, pegando as sacolas de suas mãos. — Estamos indo agora, até mais.

— Espera!. — a garota disse com dificuldade. — Vamos chamá-los para jantar lá em casa Ken, pode ser?. — com aquele olhar manhoso Draken jamais seria capaz de recusar, o rapaz apenas balançou a cabeça em concordância. — Querem vir?.

— Olha, eu não quero inco... — Kisaki continuaria caso Hanma não tivesse passado por cima de sua fala.

— Sim, queremos. — Hanma correu para sua moto pronto para seguir Draken.

[Nome] sorriu para Kisaki e o mesmo se quer quis recusar o convite, indo rapidamente para sua moto.

[ Espera, o que está acontecendo aqui, porque eles estão juntos em pleno sábado a noite? Será que a [Nome] tá ficando com o Kisaki, ou... com o Hanma? Que estranho... vou contar para o Takemichi. - Chifuyu, que estava escondido atrás de um dos postes de luz observando toda a cena, indagou curioso pegando seu celular. ]

\time break...⏰

— Hanma, eu não ligo se você está aqui como convidado, venha aqui logo me ajudar a picar os legumes. — Draken gritou da cozinha terminando de picar as cenouras.

— Você não pode fazer isso comigo, Drakenzinho. — Hanma se jogou no sofá da sala.

— Hanma você pode ajudar o Ken para mim, por favor? Eu não estou conseguindo nem ficar de pé. — [Nome] se aconchegou no outro sofá do outro lado da sala de estar.

Sua mais nova casa havia sido comprada a pouco tempo, Josh, o "pai" dos irmãos Ryuguji é quem havia feito o felizardo acontecimento. Como o homem era dono de um distrito de luz vermelha ele sabia melhor que ninguém que aquele não era o lugar certo para dois adolescentes viverem, comprou uma casa localizada no centro de Shibuya bem próximo ao seu estabelecimento, mas também nem tanto assim, e sempre que podia o homem ia os visitar, levando uma certa quantia em dinheiro para que pudessem viver com tranquilidade.

— Hanma não seja tão egoísta e vai logo ajudar o Draken. — Kisaki ordenou e com todos aqueles "pedidos carinhosos" Hanma não podia recusar, nem se quisesse. — [Nome] como você pegou esse resfriado tão forte?.

— É a mudança de clima. — a garota começou a tossir. — Mas não se preocupe que não vou demorar muito para melhorar, é só eu comer a sopa do Ken que eu fico bem. — sorriu ao fim da frase escutando alguns xingamentos entre Draken e Hanma. — Eles não se dão bem mesmo.

— É, eu acho que não. — Kisaki sorriu e pela primeira vez [Nome] pôde vê-lo, a garota deveria admitir que o sorriso dele era lindo, mas não o faria. — Eu tenho uma coisa pra você! — o rapaz se levantou rapidamente e abriu a porta, a fechando logo em seguida.

— Algo pra mim?. — [Nome] se perguntou curiosa.

Kisaki entrou novamente na casa segurando algo atrás de suas costas deixando a garota ainda mais curiosa, seus olhos brilharam assim que visto o buquê de tulipas.

— São lindas!. — [Nome] esboçou imensa felicidade assim que tocou as flores, o seu cheiro aquecia seu coração. — Muito obrigado, Kisaki. — a garota se esforçou ao máximo para se manter de pé e então deu um leve abraço no rapaz, que foi prontamente retribuído.

Kisaki ousou um pouco do momento e deu um leve selar na bochecha da garota, deixando-a envergonhada. — Não são tão lindas como você.

[ Ele não parece ser tão ruim como pensei. - [Nome] pensou olhando nos lindos olhos de Kisaki. ]

\somewhere not too far away...

— Me desculpe Hina, mas não podemos continuar... isso. — Takemichi indagou indeciso.

Hinata se assustou com a frase repentina. — Com "isso" o que, Takemichi?.

— Nosso namoro. — Takemichi falou um pouco mais alto. — Eu não amo mais você, você foi apenas uma fase para mim e isso não tá rolando mais, acabou.

Hinata imediatamente se chocou com o que ouviu e deixou que lágrimas surgissem em seus olhos. — Porque está dizendo isso agora? Eu te fiz... te fiz algo? É brincadeira?. — a garota falava sem parar tentando encontrar seu "erro".

Takemichi colocou a mão sobre o ombro da mesma e então indagou as seguintes palavras. — Tudo entre nós termina hoje!. — dito isso, o garoto se pós a correr em direção contrária de Hinata, com lágrimas caindo por seu rosto.

\there will be continuity.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔 𝗢 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢, t. hanagaki Onde histórias criam vida. Descubra agora