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CAPUTULO 4 - VOLTANDO A REALIDADE

CAPITULO 4

VOLTANDO A REALIDADE.

BELA NARRANDO

O Adam  me ligou naquela noite depois do jantar. Eu já estava no meu quarto. Quando ele me ligou e começou a dizer:

— Oi, eu quero você, meu amor, minha vida… — murmurou ele, e, antes que eu falasse alguma coisa. E continuou a falar.

— Eu não sei explicar o que sinto por você, mas assim que a vi pela primeira vez eu senti algo dentro de mim. , você pode até pensar, é um grande exagero. – falou ele ao telefone.

 Adam sempre dizia que o amor que ele sentia por mim nada e ninguém seria capaz de nos separar, mesmo seus pais não sabendo de nada sobre nós dois ele tinha uma grande confiança que tudo iria dar certo. Eu gostava do jeito que ele falava. Mais tinha uma coisa que me preocupava  ele era mais velho do que eu e as vezes eu me perguntava  o porque dele esta sozinho se ele era uma pessoa maravilhosa, era médico e com certeza qualquer mulher gostaria de te-lo como namorado. Eu estava  presa em meus pensamentos, quando eu pensava  geralmente nada me tira dos meus pensamentos quando os pais dele descobrirem, será o que iria acontecer. Tudo isso passava na minha cabeça ao mesmo tempo. Continuemos falando ao telefone.

— Acredito que se for para gente ficar junto tudo vai dar certo. 

Continuamos conversando, demos algumas risadas eu já tinha até esquecido completamente que os pais dele não sabia ainda sobre nós, só sabia que aquilo tudo não parecia estar acontecendo, parecia um sonho, um sonho bom que eu não queria acordar. Enquanto conversávamos eu ficava olhando para o teto ali na minha frente, com um sorriso nos lábios, e a única coisa que passava pela minha cabeça era: Adam é o amor da minha vida, como é bom ter alguém tão especial quanto ele. Por fim nos despedimos naquela noite.

No dia seguinte fui com minha mãe para o trabalho dela. Ao chegar lá escutamos umas gritarias e ficamos um pouco apreensiva pois não sabíamos o motivo daquela discussão tão cedo. Quando de repente a mãe de Adam chegou na cozinha e quando ela me viu, me olhou com desprezo, me senti pessíma. Eu não sabia como agir naquele momento, eu nunca havia passado por algo parecido, nunca me senti tão mal na minha vida. Minha mãe e eu ficamos  nos olhando. Sinceramente, a primeira coisa que veio em mente foi que Adam havia contado tudo sobre nós dois. Eu resolvi ficar calada e não falar nada, quando de repente a patroa de mamãe entrega um envelope e diz que não precisa mais dos serviços dela. E enquanto ela falava Adam entrou na cozinha e começou a falar:

— A dona Carla não tem culpa de nada. Eu não tenho duvidas do meu amor por Bela, o amor que eu sinto por ela é algo tão lindo, um sentimento tão forte que chega a doer só em eu pensar em ficar longe dela. Falou Adam enquanto me encarava.

Enquanto Adam falava eu sai correndo daquela cozinha e Adam veio atrás de mim gritando: EU TE AMO TANTO, EU TE AMO DEMAIS E NÃO VOU DESISTIR DE VOCÊ.

Naquele dia mais uma vez veio em minha mente aquele pensamento de que ele era o homem da minha vida veio à minha cabeça, mas naquele momento eu tinha certeza do meu sentimento. Por mais absurdo que pareça, eu queria ele ao meu lado pra sempre e estava decidida a enfrentar aquele  relacionamento, mesmo que eu ainda  tivesse que enfrentar os pais dele. Mas no momento que eu vi a mãe do Adam dispensado mamãe eu refleti sobre meus pensamentos porque aquele emprego era o ganha pão de minha mãe e eu não poderia deixar de pensar naquela situção. Era muito estranho como um ato ou acontecimento aparentemente insignificante poderia mudar a vida de duas pessoas de um dia para o outro.

Naquela dia, mamãe ficou arrasada ela dizia que, as imagens continuavam vindo em sua mente, aquela mulher entregando aquele envelope. Pouco antes  do sol se por, Adam chegou em minha casa pedindo para conversar comigo, foi mamãe que abriu a porta, mais eu pude escutar a sua voz dizendo que precisava conversar comigo e mamãe dizia que eu não estava em casa. Estava por  vim a parte mais difícil: ficar longe de Adam eu  sentia que meu coração iria sair pela boca eu estava sem chão. Adam deu as costas pude ver mamãe fechando a porta e logo em seguida ela sentou no sofá e baixou a cabeça entre as pernas e eu fiquei ali apenas observando o sofrimento de minha mãe e eu teria que fazer alguma coisa para reverter aquela situação. Foi quando eu decidi ir até a casa de Adam.