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capitulo 1

sensações

heloise– em uma manhã de sol, levanto e me dirijo à sala onde vejo minha ''mãe''com uma xícara de chá quente, eu olho a janela e vejo fora dos jardins de Leblanck – (nossa mansão nomeada assim pelo fundador da família Delyon, Leblanck Delyon nomezinho sem criatividade em minha vasta opinião" ) -- vejo minha oportunidade de ser livre e achar meu antigo amor me ver livre desta vida inútil e fútil onde ninguem ama ninguem e tudo é traição.

De repente acordo de meu relance de pensamentos quando ouço minha mãe e sua amiga falarem de um tal baile de inverno para moças da alta sociedade para casarem com o príncipe filho da rainha, que até então não me disseram o nome do tal príncipe, mas mesmo assim não tenho o interesse de me casar aos 18 anos de idade,pra mim isso é mesmo que prender minha liberdade.

Após muitas conversas paralelas de minha querida mãe com lady lindsay eu resolvo de ir passear pelos jardins, coisa que não fazia desde que meu falecido pai nos deixou.

vejo então nosso mordomo anton podando aquele imenso arbusto ( não sei pra que mamãe ainda insiste para cortarem essa porcaria nunca fica do jeito que ela quer mesmo).

cumprimento anton e em seguida ele fala:

Anton– Senhorita heloise, estou surpreso por não a ver em suas cavalgadas clandestinas matinais.

Heloise– Bom, houve um imprevisto e eu tive que ficar para uma pequena e chata reunião de mamãe e lady lindsay.

Anton– imagino que tenha sido bem entediante, não senhorita?

Heloise– é anton você me conhece bem não é ?

Anton– é senhorita conheço suas artimanhas.

Nós rimos por alguns instantes e então um silêncio tomou conta daquela conversa, sem muitas palavras levantei e me pus a caminhar pela grama baixa e seca, momentos depois de breves passos meus acho meu cantinho da consciência a árvore onde meu pai e eu costumávamos ler livros de histórias de romance e aventura, eu paro e sinto uma sensação de nostalgia, então assim sentindo uma enorme dor no peito, caio no chão com os olhos fechados e lembro da pessoa que roubou meu coração em minha primeira vida Arthur Verlack.

Levanto encostando-me no caule da árvore e sinto após aquela dor no peito ele se encher de alegria e uma enorme vontade de amar novamente, sentindo assim várias sensações ao mesmo tempo.

sentindo a sensação do começo de minha nova vida como um clarão