•Retorno para Mansão do Príncipe• |2° Mansão do Príncipe|

26. A obsessão do leitor de livros

Hermione se apressou em tomar seu café da manhã habitual com suco, torradas, um ovo pochê, uma banana e duas tiras de bacon. Ela, ao contrário de muitos de seus colegas de classe, tentava comer refeições balanceadas sempre que podia. Mas hoje ela não se deteve na comida, comendo rapidamente, pois desejava falar com Sarai sobre sua campanha de elfo doméstico antes que o guerreiro partisse de Hogwarts para retornar ao seu monarca. Hermione admirava muito a guerreira meio-fada por ter a coragem de defender suas crenças e se casar com o homem que amava, apesar do fato de que eles vieram de dois mundos diferentes. Muito parecido com ela e Draco fizeram. Ela suspirou enquanto empurrava a cadeira para trás, ignorando os olhares questionadores de seus companheiros de mesa. Ela sabia que estava negligenciando Draco ultimamente, mas esperava que ele pudesse entender o porquê. Seu trabalho escolar tinha que vir em primeiro lugar. Ela teve que tirar notas altas para provar a seus pais e seus colegas que ela realmente pertencia a Hogwarts. Ela sabia que muitos puro-sangue em todas as Casas zombavam da política do Diretor de dar status igual aos nascidos trouxas, e por causa disso ela sabia que não podia se dar ao luxo de ser "medíocre". Ela teve que superar todos eles para provar a si mesma, e ela também adorava um desafio, e muitas aulas não eram desafiadoras o suficiente para ela.

Mas ela empurrou tudo isso para o fundo de sua mente e correu até a mesa dos professores, esperando em silêncio até que o Professor Snape erguesse os olhos de seu café da manhã e dissesse: "Srta. Granger, há algum problema?"

"Não, Professor Snape. Eu só queria saber se posso falar com Lady Sarai por alguns minutos?"

Ele ergueu uma sobrancelha. "Você não precisa pedir minha permissão. Seja meu convidado."

Sarai pousou a colher, terminou de comer seu mingau de canela e levantou-se graciosamente. Hermione nunca tinha visto a mulher parecer nada menos que graciosa, e isso a fazia se sentir estranha às vezes. "Como posso ajudá-la, Hermione?"

"Uh, podemos falar em particular? Como ali perto da lareira?" ela apontou para um ponto próximo à lareira atrás da mesa dos professores.

"Certamente, criança," Sarai concordou e seguiu a bruxa. Ela estava vestida com sua costumeira túnica verde floresta e leggings, sua espada descansando facilmente em seu quadril, pois fora da Corte Seelie, um guerreiro nunca andava desarmado, embora a espada fosse apenas sua arma mais visível. Ela também era uma feiticeira de grande talento, assim como todos os guardas particulares de Titânia, e também um mestre kin-sa-dor . "Agora, jovem, o que você quer de mim?"

Hermione se mexeu um pouco, um pouco com medo de chamar a atenção do guerreiro, mas agora que ela tinha, ela não queria desperdiçar sua chance. "Draco e Harry me falaram um pouco sobre a Corte Seelie. Eles disseram que você não faz escravos de elfos domésticos."

"Isso é verdade. Corte baixa e alta, nós coexistimos em paz, embora um possa servir ao outro." respondeu Sarai. "Aqueles que você chama de elfos domésticos, nós chamamos de brownies, porque eles tendem a preferir roupas marrons e têm tons de pele marrom normalmente."

"Eles fazem? Dobby, um amigo meu, não."

"Pergunte a ele com que cor de pele ele nasceu", Sarai disse a ela. "A maioria dos magos que negociam com elfos domésticos mudam a cor da pele do elfo para se elogiar."

Hermione parecia enojada. "Mas isso é terrível!"

"Sim. Tão terrível quanto vincular uma criatura feérica a eles por toda a vida e a de seus filhos." O Capitão da Guarda disse sombriamente.

"É sobre isso que eu queria falar com você, minha senhora. Eu quero saber como acabar com isso," Hermione começou apaixonadamente, seus olhos castanhos brilhando. "Eu acho que é terrível e devemos acabar com isso. Só quando eu tentei trazer os assuntos para outros bruxos e bruxas, mesmo na Grifinória, mesmo com meus amigos, todos eles pensam que eu estou louco. me que os elfos gostam de servir aos magos e estão felizes por estarem ligados a uma família ou mesmo aqui na escola. Eles dizem que mesmo que tivessem liberdade, eles não saberiam o que fazer com ela.