Capítulo 13

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Se havia algum resquício de sono em mim, este se foi no segundo que li a notícia daquela revista sensacionalista

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Se havia algum resquício de sono em mim, este se foi no segundo que li a notícia daquela revista sensacionalista.

Leio novamente a manchete e o conteúdo da notícia e fico sem saber o que pensar ou dizer. Aquilo não poderia ter acontecido, pois isso pode implicar diretamente no meu trabalho. Não é ético manter um relacionamento com um cliente e mesmo que Khaled e eu não tenhamos nada, aquela notícia abre portas para que pensem ao contrário.

Jogo o aparelho de lado, colocando as mãos na cabeça, começando a pensar no que poderia fazer para que aquilo não me trouxesse consequências.

― Bom dia, que bom que acordou, como foi sua noite de sono? ― Estava tão concentrada em pensar em como agir diante dos últimos acontecimentos que sequer havia notado a entrada abrupta de Khaled no quarto. ― Já mandei que preparassem um café da manhã para a gente.

O encaro de maneira nada satisfeita. Definitivamente não sou uma pessoa que consegue esconder snetimentos, sou muito transparente, posso até não dizer o que sinto, mas tenho absoluta certeza que isso será mostrado em minha face.

― Eu durmi bem. ― Respondo de maneira vaga, apenas por educação. Sei que ele não tem nada a ver com isso, mas não consigo agir de outra maneira no momento.

Vejo o rosto do homem à minha frente se contorcer em uma expressão de confusão e descontentamento e rapidamente ele se encontra próximo a mim.

― O que está havendo? Você não me parece bem. ― Inicia, me olhando com cautela de modo profundo, como se pudesse ver minha alma e ler meus pensamentos. ㅡ O que aconteceu? 

ㅡ O que aconteceu? ㅡ  Me inclino na cama, pegando meu celular que a pouco havia jogado para longe de mim e o desbloqueio. Lhe entrego em seguida após abrir novamente a notícia. ㅡ  Olha isso aqui.

O observo enquanto lê com calma o conteúdo da matéria e após alguns segundos ele me entrega o aparelho de volta, me olhando com cautela.

ㅡ Isso que está te preocupando? ㅡ Pergunta como se fosse algo banal.

Rio sem humor.

ㅡ É óbvio que sim, viu o que está escrito aí? Estão insinuando que temos algo.

ㅡ E você realmente liga para essas publicações de páginas falidas sensacionalistas? ㅡ Questiona ㅡ Chiara, por favor… ㅡ desdenha ㅡ essas pessoas estão apenas atrás de uma notícia que eleve suas vendas, mas na maioria das vezes ninguém acredita nisso. As pessoas sabem como é esse tipo de jornalismo predatório. Não há nada de seriedade nessas revistas.

ㅡ Não queria que isso viesse a tona assim, Khaled. ㅡ Exponho meu descontentamento. ― Não quero que pensem algo, criem teorias que não existem em torno de nós dois.

Ele senta-se na cama próximo a mim. 

ㅡ Também não estou nada feliz com isso, é óbvio. Eu que sempre fui uma pessoa discreta e calada, sobretudo em relação a minha vida pessoal, acabo de ser alvo do pior tipo de jornalismo na minha opinião, o de celebridades. ― Segura minhas mãos. ― Mas se preocupar agora não irá mudar nada.

Ligações PerigosasOnde histórias criam vida. Descubra agora