"Quando sua alma encontra a alma que estava esperando, não a deixe escapar".
O bilionário árabe do ramo da construção civil Khaled Al-Abdullah levou esta frase a sério quando seus olhos encontraram a bela jovem loira de cachos revoltos naquele révei...
Pessoal, comentem para eu saber o que estão achando. O último capítulo teve apenas 2 comentários, é meio frustrante isso. Vocês não são obrigados, é óbvio, mas é algo que motiva nós escritores. ♡
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― Se eu fosse você aceitava. ― Nanda expõe sua opinião depois que conto sobre o convite de Khaled, enquanto bebemos uns drinques acompanhadas de Marcela, assim como havíamos combinado mais cedo.
― Me dê um motivo plausível para aceitar. ― Desafio minha melhor amiga, olhando-a através da taça com um líquido rosa presente em minha mão.
Ela sorri de modo maldoso que eu conheço bem.
― Te dou vários, se quiser. Ele é lindo, rico, da última vez te fez viver ótimas experiências… ― conta nos dedos ― precisa de mais?
Nego com a cabeça e encaro Marcela.
― O que você acha? ― Também desejo saber sua opinião, apesar de ela não estar tão por dentro da história como Nanda.
― Bom, primeiramente você deve seguir seu coração, mas concordo com a Fernanda, você precisa se deixar viver, Chiara. Trabalha tanto, merece distrair a mente um pouco e se for com um árabe bilionário do ramo da construção civil melhor ainda, não acha? ― Ri e faz um brinde com Nanda, que não demora a pegar sua taça e concretizar a ação.
― Não sei não, na minha mente isso não é certo, agora ele é um cliente da empresa, um cliente o qual eu estou sendo a cabeça do seu projeto, não posso misturar as coisas. ― É o que a minha mente me aconselha a fazer.
― Eu acho que você está se bloqueando, amiga, e se impedindo de viver. Fala sério, você tem apenas vinte e cinco anos.
― Eu sei, Nanda, mas a minha prioridade no momento é o meu trabalho. Por mais que eu não tenha tanto destaque assim na empresa, a construtora ainda é uma das mais importantes no país e ter isso no meu currículo é muito bom para mim. Não irei jogar tudo para o alto por causa de um homem que mal conheço. ― Digo em tom firme e ela levanta as mãos para o alto em sinal de rendição.
― Tudo bem, você que sabe, só dei minha opinião, assim como pediu.
― Não estou dizendo que é um não definitivo, ainda tenho um dia para pensar, eu só não sei por que ele cismou comigo. Fala sério, como vocês mesmas disseram ele é lindo, rico, além do mais é um homem maduro, não entendo essa repentina fixação. Achei que tudo que passamos ficaria lá no Rio e pronto. ― Comento, bebendo mais um pouco da minha bebida.
― Há coisas que são difíceis de explicar, amiga, mas não o culpo por ficar atrás de você, por acaso já se olhou no espelho? E não estou falando somente de beleza física. ― Nanda diz e faço um coração com as mãos em sua direção, lhe enviando um sorriso.
