Capítulo 10

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Quando voltaram para casa, Harry Accio duas cervejas amanteigadas e convenceu Severus a ficar acordado com ele na sala de estar. Harry sentou-se ao lado de um gramofone encantado e tirou o pó com a manga.

— Posso ver seus discos? Comprei este em uma loja de artigos usados ​​esta tarde, mas não tenho certeza se funciona.

— Eu só tenho discos trouxas — Severus disse rigidamente. Para sua surpresa, Severus os convocou. Uma caixa pesada flutuou para dentro da sala. Ele a abaixou sobre a mesa de centro.

Harry espiou e pulou no local.

— Uau! Você tem um monte!

Snape estava dando a ele um de seus olhares azedos que Harry preferia interpretar como cativantes em vez de maldosos.

— Vários são classificados como Muito Bom Plus. Suas mãos estão limpas? Você pode tocá-los, mas tenha muito cuidado. Elas são delicadas.

— Tudo bem, mantenha o cabelo preso — disse Harry.

Cinco minutos depois, uma balada cantada pelas Rubettes tocou.

— Uau! Isso é incrível! — disse Harry.

Severus sustentou o olhar de Harry.

— É.

"...Sim, todos os amantes fazem

Cometa os mesmos erros

Como eu e você."

— Dance comigo! — Harry estendeu as mãos para Severus, que pareceu alarmado com o pensamento. — Vamos, por favor — ele implorou, e seus dedos encontraram os de Severus, que foi puxado para seus pés contra sua vontade.

Ele não tinha certeza de como isso aconteceu, mas de repente eles estavam quase nariz com queixo. O calor do peito de Severus irradiava através dele. Os braços de Severus se enrolaram em volta de sua cintura, mal o tocando. As mãos de Harry repousavam levemente sobre os ombros de Severus. Ele cheirava a sândalo.

Por alguma razão misteriosa, era difícil respirar – possivelmente era o amor sem esperança de Harry. Talvez eles devessem ter ficado bêbados primeiro? Tarde demais agora. Ele se perguntou se havia cruzado algum tipo de linha com seu ex-professor. Por outro lado, Severus era um garoto grande que conseguia se proteger de bruxos mal qualificados como ele.

Eles balançavam desajeitadamente de um lado para o outro, girando no mesmo lugar. Harry encostou a bochecha no peito de Severus, para evitar encontrar seu olhar e inevitavelmente deixar escapar algo embaraçoso.

Cedo demais, no entanto, a música terminou. Eles se separaram. Severus limpou a garganta.

Harry se arrastou para continuar vasculhando a caixa.

— Algumas dessas são realmente velhas — Harry disse.

Estou velho, Potter.

Harry revirou os olhos e continuou folheando.

— Então, quando você conseguiu isso?

Severus se ajoelhou para monitorar melhor Harry tocando suas coisas.

— Estou cuidando de algumas delas para minha avó. De fato, ela me comprou muitos desses. A que acabou de tocar foi um presente por ter sobrevivido por quinze anos.

—Isso é inglês para 'presente de aniversário'? Minha mãe gostou disso?

Severus enrijeceu.

— Todo adolescente trouxa em Midlands gostava dessa música. — Harry se arrependeu de perguntar enquanto Severus parecia abatido, franzindo a testa para um álbum que Harry havia removido. — Sua mãe também tinha esse disco. Tínhamos uma queda enorme por Donny Osmond. — Ele viu outro LP, cuja capa ostentava um belo homem de cabelos escuros. — Ah, e Rick Springfield. Eu tinha me esquecido dele — ele acrescentou.

Serving Penance | SnarryOnde histórias criam vida. Descubra agora