Oi gente! Autora N1 aqui. A outra vai me matar por botar ela de N2 mas fazer o que? quem começou a postar fui eu, paciência.
Queria dizer que to muito feliz com a resposta de vocês pra essa estória. É extremamente gratificante ouvir cada palavrinha, cada pensamentozinho besta que vocês tem durante a leitura e eu sou extremamente grata a cada um que tira um tempinho do seu dia pra comentar. Como vcs sabem lá das notas do primeiro capitulo, eu hesitei bastante em postar essa fic, então saibam que os comentários de vocês são recebidos com muito carinho do lado daqui <3
Esse capitulo demorou um pouquinho mais pra ser escrito e queria dizer que infelizmente a tendência é que isso continue por um tempo...nós duas fazemos faculdade (a autora N2 além disso também trabalha, vejam só!!! Ícone assalariado), então fica meio complicado a questão do tempo, especialmente porque os capítulos precisam ser revisado por DUAS pessoas diferentes, e nossas agendas nem sempre batem. Conto com a paciência de vocês pra não desistirem da gente hein???? Prometo que, pelo menos, a qualidade da fic não cai. Eu acho.
Enfim, me despeço com essa noticia terrivelmente triste, mas necessária, e vou deixa vocês se curarem dessas feridas com esse capitulo repleto de vegetais...foi aqui que pediram um baby broccoli?
"Oi, Carol," Rosa cumprimentou com um sorriso contido quando a amiga abriu a porta de sua casa.
A casa de Ana Carolina, ou Carolana, como seus amigos gostavam de chamá-la, não era grande em si, mas contava com um quintal muito bem cuidado na parte da frente, com várias flores nos canteiros. Sua casa ficava dentro de um condomínio fechado, conhecido por ser familiar e aconchegante, e não havia cerca em volta de sua casa. O seu quintal se misturava com o de seus vizinhos, mas destoava completamente dos demais. Era o único com tulipas, o único com a grama bem aparada, e o único que parecia ver um jardineiro mais de uma vez por ano. O jardineiro, no caso, era Anne, a esposa de Carol, e Rosa tinha certeza que ela cuidaria do quintal de seus vizinhos com alegria se algum deles lhe pedisse ajuda.
Carolana, por outro lado, se dedicava com a horta que elas tinham nos fundos da residência. Dentre vasos, canteiros suspensos, e até uma mini estufa, as duas plantavam e colhiam a maior parte dos vegetais que elas consumiam. Por isso que Rosamaria não ficou nem um pouco surpresa quando sua amiga abriu a porta usando luvas de jardinagem grossas. Carol também ostentava um sorriso largo, convidativo, capaz de fazer qualquer um se sentir bem-vindo ali, e Rosa sentiu seu corpo relaxar apesar do motivo da sua visita.
"Rosinha," Carolana exclamou, mesmo sabendo que Rosa odiava ser chamada daquele jeito. "Chegou cedo!"
Rosamaria ergueu uma sobrancelha lentamente. "Eu estou dez minutos atrasada," confessou enquanto segurava uma risada. A falta de pontualidade de Carol sempre havia sido motivo de piada entre elas, assim como a direção perigosa de Anne era uma provocação constante.
Sua amiga, no entanto, apenas acenou uma mão e balançou a cabeça. "Nem dá nada. Entra aí."
Rosamaria limpou seu tênis no capacho marrom na frente da porta - "Bem-Vindo!" ele dizia - e entrou na casa atrás de Carol, que havia começado a contar animadamente sobre suas aventuras plantando cenouras. Rosamaria continuou prestando atenção, apesar de estar mais preocupada na conversa que elas teriam a seguir, quando ela deixasse claro que aquela não era apenas uma visita social.
Carolana a levou para a cozinha primeiro, o que não era incomum, e a amiga continuou falando enquanto ia até a pia para pegar dois copos que estavam secando no suporte. Rosamaria observou, já sentada em uma das cadeiras, quando Carol serviu suco nos dois copos, sem perguntar se ela queria antes, e sorriu para si mesma quando a outra mulher se virou com os dois copos na mão, ainda falando sem parar.
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Red Thread
FanfictionCaroline Gattaz sempre acreditou no destino e em suas obras imperfeitas, mas ela nunca imaginou se ver vivendo uma dessas histórias. Criando duas filhas sozinhas enquanto fazia malabarismos para dar conta de tudo, ela viu o fio vermelho do destino j...