E se o mundo mágico desse as costas a Harry? Quem permanecerá fiel? A quem ele pode recorrer? O que ele fará?
Todos os créditos vão a Dragongirl16, eu só traduzi ela
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Por sorte não havia ninguém no dormitório quando Harry chegou. Ele deslizou silenciosamente pela sala comunal e subiu as escadas, os ouvidos atentos a qualquer sinal de barulho. Ele realmente não queria esbarrar em ninguém. Ele correu até sua porta, então parou, olhando-a cuidadosamente. Ele inclinou a cabeça para um lado, pensando rapidamente antes de retirar sua varinha e murmurar um feitiço. Imediatamente a porta se iluminou como o dia de Natal e Harry gemeu, resistindo à vontade de bater o pé infantilmente. Havia vários feitiços e maldições colocados na porta que pareciam ser manipulados para explodir ao toque de uma mão na maçaneta da porta. Harry se inclinou para perto da porta, os olhos semicerrados enquanto tentava decifrar cada um dos feitiços, impacientemente soprando a franja dos olhos. Levou quase um quarto de hora para descobrir como dissipar a magia em sua porta – um quarto de hora em que ele também ficou encharcado e encharcado com pó de giz quando cometeu um erro com os feitiços de desarmamento. Ele pisou no quarto, finalmente, resmungando para si mesmo, rosnando vários feitiços para se limpar e se secar. Ele se jogou na cama agradecido depois –camas de hospital são tão desconfortáveis , ele pensou enquanto se espreguiçava na cama grande.
Ele virou a cabeça ligeiramente e olhou para a nova lareira; em que um fogo crepitava alegremente, enchendo o quarto de calor. Harry estava feliz por isso. Ele ficou em silêncio por um tempo, cochilando levemente; ele sabia que provavelmente deveria ir para a biblioteca, mas ele não queria se mudar ainda. Era bom apenas ser e não ter que se preocupar com Madame Pomfrey vindo para mexer com ele, ou pior, acordar e ter um Mestre de Poções olhando para você de forma estranha. Ele bufou fracamente em seus pensamentos, mentalmente revirando os olhos para si mesmo.
Ele rolou de bruços, apoiou a cabeça nos braços e virou o rosto para o fogo, fechando os olhos. Ele estava tentando relaxar em um cochilo rápido quando um flash repentino de memória bateu em sua mente, deixando-o tenso. Por um momento, tudo o que ele conseguiu ver foi uma sala banhada em sangue, e o cheiro agridoce de vômito e sangue encheu seu nariz e cobriu sua garganta. Harry se encolheu violentamente e seus olhos se abriram, pânico e adrenalina disparando em seu sistema enquanto ele se sentava rapidamente, a respiração ofegante para se livrar do cheiro nauseante. Ele estremeceu e passou a mão trêmula pelo cabelo, soltando um suspiro gaguejante enquanto tentava acalmar seu coração e sua respiração. Ele balançou a cabeça levemente, forçando-se a sair da cama, isso é inútil , ele pensou. Eu preciso me ocupar, pensar em alguma coisa, qualquer coisa, para não me lembrar – disso . Ele se inclinou e pegou sua mochila do chão e verificou, certificando-se de que seus livros escolares estavam dentro. Satisfeito, saiu do quarto, decidindo ir à biblioteca, com a intenção de estudar até a exaustão; talvez eu esteja cansado demais para lembrar então , ele esperava. Ao sair do dormitório, ele fez uma pausa, uma sensação arrepiante vindo sobre ele. Parece que estou sendo observado , pensou, estremecendo levemente. Ele olhou ao redor cautelosamente, mas só viu alguns corvinais do terceiro ano conversando amigavelmente juntos enquanto caminhavam em direção a ele; a caminho do dormitório, sem dúvida. Não, não foram eles, ele meditou, hesitando mais uma vez, os olhos examinando o corredor, procurando os olhos invisíveis. Ainda sem identificar a fonte de sua inquietação, ele se virou para a biblioteca, andando rapidamente pelos corredores silenciosos, contornando os alheios terceiros anos. Enquanto seus passos recuavam, dois corpos se destacaram das profundezas de uma sala de aula esquecida e rapidamente o seguiram.
