Capítulo 38: Uma luz na escuridão

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— Alvo Dumbledore! — Severus Snape nunca esteve tão lívido em toda a sua vida. Ele arrastou o bruxo mais velho para fora da sala, passando pelos olhos assustados de Hermione Granger, passando por Poppy entregando frascos de poções de cura a Blaise Zabini e instruindo-os a segurar as cabeças do menino enquanto ela os derramou em suas gargantas.

— Severo — A voz de Alvo estava cansada e triste. Ele esfregou o sangue em suas mãos, o líquido começou a secar e flocar. Ele olhou para o Mestre de Poções, seus olhos escuros.

— O que diabos você acha que estava fazendo? — O homem de cabelos escuros estava a vários metros de distância de seu empregador, sua raiva fazendo-o tremer ligeiramente — Como você se atreve a ir pelas minhas costas - roubar minha poção e dá-la a Potter sem que eu saiba? Você tem alguma ideia do que você fez? Você - você - você- — saliva voou dos lábios do bruxo mais jovem enquanto ele olhava para mim em Dumbledore.

O bruxo mais velho levantou uma mão, que tremeu levemente.

— Eu sei o que eu fiz? Sim, Severus, eu sei. Eu peguei um menino e o arruinei. Eu conscientemente escolhi pôr em risco a vida dessa criança para o benefício de outros - e eu faria isso de novo. Eu queria fazer isso? Não, claro que não — O rosto de Alvo estava abatido, mas seus olhos estavam firmes — Estamos em guerra , Severus, e graças a Harry eu sei que Voldemort atacará a escola na próxima semana. Os planos do Lorde das Trevas se tornaram conhecidos por mim, e eu pretendo fazer tudo ao meu alcance para parar os massacres que aconteceram. ele planejou.

Severus fechou a boca, seu rosto pálido ao ouvir as palavras do Diretor.

— Espero que isso faça você dormir melhor à noite — o jovem finalmente cuspiu, seus olhos negros brilhando estranhamente — Você o teria pressionado tanto se ele tivesse continuado o queridinho da Grifinória é o que eu tenho que saber. Por que seus filhos dourados ficam tão seguros e protegidos enquanto seus filhos escuros são forçados a tanta dor e sofrimento? — Snape mostrou os dentes para Dumbledore, absorvendo a expressão chocada que passou por seu rosto.

— Severus– — Alvo estendeu a mão para o bruxo mais jovem, que se afastou bruscamente, seus lábios se estreitando em uma linha fina.

— Não me toque — ele rosnou, suas mãos enrolando em seus lados — Você -

— Severus! Entre aqui, preciso da sua ajuda! — A voz de Poppy o interrompeu. A cabeça de Severus girou e ele abandonou seu ataque ao Diretor.

— Isso não acabou, Alvo — ele cuspiu por cima do ombro antes de desaparecer no quarto.

— Não — os olhos de Alvo estavam assombrado — Não é — Ele suspirou pesadamente e olhou para suas mãos, seu rosto enrugando por um momento antes de recuperar o controle de si mesmo. Ele respirou fundo uma série de vezes, afastando sua tristeza e tristeza, endireitando os ombros e limpando-se com um feitiço. Ele tinha cartas para escrever e ordens para distribuir. O Lorde das Trevas estava vindo para Hogwarts – e seria maldito se ele estivesse deixando o homem tomar o castelo sem lutar.

*****

Hermione se encolheu em um canto da sala enquanto Madame Pomfrey e o Professor Snape corriam pela sala, derramando poção após poção goela abaixo dos dois garotos. Ela assistiu horrorizada o corpo de Harry estremecer na cama, ofegante. Os gritos dos dois garotos foram ensurdecedores no início, fazendo com que ela se afastasse deles, suas mãos firmemente plantadas sobre os ouvidos – para desgosto óbvio de Blaise. Hermione o ignorou o melhor que pôde.

— Droga Granger, venha aqui! — Zabini finalmente rosnou para ela, agarrando-se aos braços de Harry na tentativa de evitar que o menino se machucasse ainda mais.

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