Eu não quero te assustar

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NOTAS INICIAIS

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O sol abusava do seu brilho, atravessando as cortinas do quarto da capitã, que acordou com desgosto.

Lavou o rosto e se obrigou a ficar pronta para o trabalho. No qual tinha muito o que fazer.

Sentiu a ressaca socar sua cabeça, então pegou uma aspirina na gaveta do bidê e tomou em seco.

Ao descer as escadas deu de cara com uma mesa servida e pratos com ovos.

- Oh bom dia Senhorita Lena. Por favor sente-se. - Alura servia café em 3 xícaras. - Tomei a liberdade de fazer um café da manhã para você. Já que ajudou a mim e a minha filha.

- Eu estou de saída. E é só.. Lena. Você é a senhora Alura suponho.

- Só Alura. - Sorriu fraco. - Por favor, uma xícara de café vai fazer bem depois de ter bebido o que pareceu beber.

Lena pensou com a sua cara fechada, mas sentou na cadeira e observou a mulher levar a xícara até ela.

Engoliu em seco ao observá-la.

- Estou incomodando? - Comentou ao sentar na mesa e ver um feição irritada na morena.

- Não. - Pegou na alça da xícara. Pensou por alguns segundos. - Você me lembra.. uma pessoa.

Segurou as lágrimas com tudo que podia e bebeu um gole da bebida quente.

- Bom dia. - Kara chegou perto com os passos calmos.

- Bom dia filha. - Alura mexeu no garfo. Olhou pra capitã intrigada. Algo dizia no seu interior que o que aquela mulher apenas precisava era um pouco de amor.

- Bom dia. - Os olhos de Lena guiaram a loira até que se sentasse.

O cabelo um pouco bagunçado e o rosto levemente inchado. Ainda vestia seu pijama.

- Eu deveria ter feito o café não a senhora mama. Precisa descansar.

- Está tudo bem. Preciso fortalecer os músculos também.

A morena tomou mais um gole do café e se levantou.

- Vou voltar para o campo. Retornarei daqui alguns dias. Enquanto isso não saem de dentro desta casa, está claro?

- Sim senhora, senhorita Lena. - Implicou Kara recebendo um olhar reprovador da outra.

- Apenas Lena, garota.

- Apenas Kara, não garota.

Os olhares se cruzaram. Há quem dissesse que um fogo poderia nascer somente da tensão dos olhos se encontrando.

- Filha. - Alura corrigiu a filha que não tirou os olhos da morena.

Lena queria sorrir incrédula com a implicância daquela menina, mas apenas molhou os lábios e murmurou algo inaudível.

Entre o amor e a guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora