Tp: 2, Capítulo: 10

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- Pronto, já está melhor?- Obito perguntou enquanto me colocava deitado na cama.



- Estou sim, mas... Obito, você poderia mandar arrumarem a casa?- Ele me olhou confuso, mas logo em seguida fez uma expressão de decepção.



- Mas já quer fugir de mim?



- Se tivesse como eu fugiria sim.- Dou uma piscadela para o mesmo que retribui com um suspiro longo.



- Mas sobre aquilo que você me disse após acorda, é verdade?- Eu não deveria evitar este assunto, mas só o fato de estar desabafando com ele já me irrita! Não tem o que eu contar para ele, ele já sabe de absolutamente tudo.- Eu e você viviamos juntos, nós eramos muito unidos, amigos que faziam tudo juntos, mas foi apenas com 14 anos que nossa relação começou a ficar maior. Meu pai viajava muito e sua mãe cuidava de mim então tudo o que acontecia com vocês naquela casa eu ficava sabendo, óbvio. Mas então eu comecei a ficar mais e mais apaixonado por você, então resolvi pesquisar um pouco mais sobre você e sua família e desde então não parei mais de pesquisar. 



- Você é um louco obssessivo, nunca pensou em tratar isso?- Vejo o Uchiha rir e então me questiono se o que eu disse tinha alguma coisa engraçada.



- Eu não acho que sou obsessivo com você.- O QUÊ?!? Me espanto com sua frase.- Eu penso nisso como uma forma de proteger o meu amor. Desde crianças você era tão bonito, fofo, engraçado e cuidava de mim tão bem que eu me sentia na obrigação de retribuir, eu era tão jovem e não sabia o que era o amor, mas de uma coisa eu tinha certeza, o que eu sentia e ainda sinto por você com toda a certeza é amor.- A parte que mais me chocou disso tudo foi ele não se achar obsessivo.- Veja bem, querer proteger o que é seu não é um ato possessivo é ser cuidadoso.



- Mas eu não sou seu e nem de ninguém! Vai tirando esse seu cavalo da chuva, meu amor. Você tem cada ideia...



- Você me chamou de amor!!! Finalmente aceitou que somos namorados e que você é meu futuro marido?- Segurou minha duas mãos e deu um sorriso amostrando os dentes.



- Doente! Era um modo de dizer...– Olho para o lado evitando contato visual.



- Doente por você sim!- Se aproximou de mim e distribuiu um outro beijo em minha testa.- Desculpa não poder ficar, qualquer coisa é só me chamar.- Se levantou da cama e depois saiu do quarto.  



Cretino! Por algum motivo meu coração sempre acelera quando ele age desse jeito comigo, ou então quando ele fica sério, eu tentei considerar isso como uma doença, mas as peças não se encaixam. Sou tirado de meus pensamentos ao ouvir algumas batidas na porta, então mando quem seja entrar.



- Oi deidei!- Konan, ela abriu a porta do quarto com duas embalagens de chocolate.- Finalmente você chegou!- Fechou a porta e então pulou na minha cama.- Toma, havia comprado vários, mas o povo é tudo sem educação e saíram pegando.- Proferiu as palavras com raiva.- Mas eae? Me fale a boa.



- Hm... Você já se sentiu bem, porém mal, feliz, porém triste perto de alguém?



- Me sinto assim com todos no meu período de cachoeiras de vinho.



- Mas com uma pessoa em específico?



- Acho que não deidei, porém me conte mais sobre isso.



- Sempre que estou com um certo alguém meu coração acelera e uma sensação estranha na barriga começa a aparecer e... E eu também fico meio sem saber como agir.- Konan apenas sorri, um sorriso malicioso.



- Aiai deidei, você é tão ingênuo mesmo sendo um terrorista. Isso quer dizer que você está apaixonado, meu bem.- Não é possível! ou é?



- Não acho que isso seja possível...



- Vai me dizer que também não sente amor?- Sorri irônica para mim.



- Não é isso... AI! Vamos comer logo o chocolate.- Pego uma embalagem de sua mão e rapidamente abro para comer.



- Chocolate é a cura para a raiva, exceto para os cachorros, para eles chocolate é veneno.- A garota falava enquanto lia as escritas na embalagem.- Tive uma ideia! Existe um clã e nesse clã cachorros são...- A interrompo.



- Se essa sua ideia envolver morte de cachorros pode calar a boca.



- Mas não envolve isso! Eu estava pensando que se esse lance do chocolate também pode se aplica para os humanos que tem a capacidade de se unirem com seus animais...



- Provável que não.



- Mas você é tão chato!



- Não sou chato, apenas realista.



- Dá no mesmo! Deidei, será que o Itachi pode comer chocolate?



- SUA PALHERMA! NÃO CONFUNDA ELE COM UM CACHORRO!



- Ain, pra que grita mona? eu apenas pensei nessa possibilidade, mas se bem que pessoas grávidas possuem desejos estranhos.



- É melhor você ir oferecer para ele antes que ele fique triste.- A garota arregalou os olhos e saiu correndo desesperada  do quarto, me deixando sozinho. Olhei para o celular ao meu lado e comecei a mexer.



P.O.V: Obito.



Estava tentando termina com toda a papelada espalhada por todo o escritório, era algo difícil já que eu precisava ler tudo antes de assinar, a leitura se tornou meu pior pesadelo graças a essas folhas de papel, já fazem semanas que eu não toco em um livro. Estava tão estressado que ao ouvir o barulho da notificação do meu celular queria me jogar de um penhasco, mas ao ver de quem era a notificação eu queria voar do penhasco indo direto para um paraíso.



Entro na notificação e me deparo com um link do youtube, era uma música, cujo o assunto principal é um homem obcecado por uma mulher. Apenas sorri ao entender o que o loiro quis dizer. Será que a música foi uma indireta?

{ Eu não sou obsessivo loirinho
:( Por que você é tão mal comigo?}



{ Eu não sou mal com você obitin, apenas gosto de amostrar a realidade, boa noite.}



Apenas sorri e voltei a fazer o meu trabalho sem todo aquele estresse de antes, não vou mentir, a música é ótima.



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olha só quem tá postando outro capitulo hehehehe sem demorar 1 ano:D

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