"Por Arakem Cardoso Jr - pai "
10/04/2015
Cheguei ao hospital às 19:15 mais ou menos, pois saí do serviço às 18:00, quando cheguei tentei informação no balcão e não obtive, liguei para minha esposa mas não dava sinal, até que ela me ligou e disse que a Natasha iria ser transferida de hospital, perguntei porque e disse que estava no saguão do hospital e ela me informou que já tinha ligado para minha sogra porque precisava de roupas para a Natasha ser transferida, ela veio até a catraca e conversamos por pouco tempo, ela me disse que a Natasha estava com dor de cabeça e sangrava pelo nariz e estava tonta mas nenhum médico informou porque iria transferi-la para o Hospital São Domingos, ela entrou de novo para ficar com Natasha e de lá me ligou dizendo que minha sogra havia chegado e saí para encontra-la com as roupas, já era mais ou menos 19:30 horas.
Aline pegou as roupas e não sabia nos informar nada direito, só que seria transferida, que estava esperando ambulância, ficamos nervosos, sem informações por quase duas horas, quando minha esposa veio correndo informar que a ambulância havia chegado já era quase 21:00, e disse que o motorista da ambulância levaria a Natasha, minha esposa, sogra e eu, saímos, demos a volta e fomos para a saída das ambulâncias, porque não pideriamos entrar por ali, pelo saguão do Hugo, esperamos e a Aline veio com ela na cadeira de rodas, ela me olhou e disse: "Não precisa falar 'eu te disse', eu ja sei", respondi a ela que não falei nada e não era hora de pensar nisso e ela sorriu, chegou o motorista e perguntou se ela podia andar, disse que ela estava muito tonta e então abaixamos a maca, a ajudei à sentar nela e eu e o motorista levantamos a maca e colocamos na ambulância com ela, perguntei onde era o hospital e me disse que era na av T-2, eu não sabia , entramos na ambulância eu, minha esposa e minha sogra, o motorista fechou a ambulância e esperamos por uns cinco minutos atê ele voltar para irmos, tentamos puxar conversa com Natasha, por estarmos preocupados, mas ela falou que estava com dor de cabeça e não queria falar, concordamos e ela cochilou. O motorista chegou e fomos, levou cerca de uns quinze minutos atê chegarmos ao São Domingos,foi agoniante, pareceu uma eternidade, chegamos, abriu a porta da ambulância, abaixamos a maca e levamos ela para dentro, e a levamos para o leito treze, e minha esposa e sogra ficaram no balcão para fazer internação dela. Fomos informados por ser uma enfermaria feminina, não era aconselhável eu ficar e passar à noite, então conversamos com minha sogra, avó da Natasha e ela ficou como acompanhante naquela noite, pois ela precisa trabalhar no outro dia e trocariam de horário as 11:00 horas da manhã. Me chamaram para ajudar a coloca- la na cama, pois estava tonta, ajudei, falei um pouco com ela, não havia ninguém no momento nas outras camas, dei boa noite e sai do quarto, eu e minha esposa saimos do hospital, já era 22:20 horas da noite e fomos para o ponto de ônibus e esperamos cerca de 20 minutos, nesse meio tempo, compramos uma coca de 600 ml na distribuidora em frente ao ponto, pegamos o 011 e fomos buscar meus outros dois filhos de 11 e 02 anos, que estavam com minha cunhada, chegamos e conversamos um pouco, explicamos o que nos disseram, que o neurologista iria vê-la quando chegasse, pois havia ido atender um paciente em casa, pois este hospital é particular e atende pelo SUS também.
Quando estavamos em casa, por volta de 02:00 horas da madrugada, minha sogra ligou dizendo que Natasha estava vomitando muito e com muitas dores, o médico havia passado e comunicou a ela, que o vômito era normal, que era o estômago, por causa de muito remédio, fomos dirmir e acordamos 06:00 horas, à Aline tomou providências práticas e eu fui trabalhar pedindo que ela me ligasse quando visse Natasha no hospital, me ligou às 09:00 horas, comunicando que o médico passou as 07:00 horas e disse que seria feito tomografia para avaliar o caso, pois o Hugo só mandou o cd da tomográfia e não o laudo médico, me avisou que ela só dormia e acordava e estava com dor constante e estava sendo aplicado remédio para dor na veia, mas disseram que era normal. Isso já era sábado 11/04/2015 sábado. Minha esposa, me ligou no sábado, umas três vezes, falando do quadro que ela via, e o que diziam que tudo que acontecia era normal, devido ao traumatismo, minha esposa ficou no hospital das 11:00 hrs de sábado até domingo, no horário da visita que era das 15:00 às 16:00 horas, cheguei com minha sogra e meus outros dois filhos por volta de 14:30 horas e minha sogra entrou primeiro fazendo a troca de acompanhante, quando deu 15:00 horas, eu e o irmão da Natasha entramos para a visita e minha esposa ficou lá fora com a caçula,entramos, andamos pelis corredores,chegamos ela estava acordada, deitada de cabeça para cima, mas nos olhou nos olhos e dizia estar com tontura e dor, segurou nas mãos do irmão e fez ele prometer que nunca andaria de moto, ele prometeu e começamos a indagar sobre o acidente e ela me disse pelo que ela lembrava, achava que foi culpa do namorado, me disse que o capacete que usava, estava com o feicho com defeito, mas não quis pressioná-la, me dando a mão, fiquei segurando até o final da visita e perguntamos como ela se sentia e ela dizia que a dor de cabeça era horrível mas que a dor não era somente no corte e sim na testa e nos olhos, não lembrava direito do que o médico disse, estava confusa, terminando a visita fomos embora.
Passamos a ter informações via telefone pela minha sogra, que ficou com ela até segunda de manhã, dizendo que havia passado outro médico, dizendo que o quadro estava evoluindo e que estava tudo normal, minha esposa me ligou na segunda 12/04/2015, falando que foi informada por minha sogra que havia sido feita outra tomografia e o médico analisou, falando que o coágulo havia diminuido e ela estava melhorando .
No outro dia, terça-feira 13/04/2015, estava em casa com as crianças, não fui trabalhar, estava esperando notícias, as 08:15 horas e a Aline avisou que o médico passou e analisou o caso da Natasha e deu alta, falando que estava melhor, passou medicação para convulsão, dor, voltarem dizendo que não era necessário antibiótico forte, porque não havia infecção, minha esposa pegou um taxi e a trouxe para casa, as recebi no portão e segurando Natasha pelas mãos, à levei para dentro,andando com dificuldades por causa da tontura, deitou-se e dormiu um pouco, sempre pedindo para falarmos baixo, por causa da dor de cabeça, que nunca passava 100%, dimunuia tomando medicação e voltava, mas nos disseram que era normal nesse tipo de acidente que envolve trauma na cabeça.NOTA: " Quem escreveu essa parte foi meu marido, descrevendo do seu jeito, o que sentia e viveu nesse pesadelo.
Não estamos preocupados com texto, adjetivos e erros. Aqui é nosso desabafo pessoal."
Aline.
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Relato de um desespero
RandomFilhos por que acreditam tanto, que os prazeres que o mundo oferece, são mais importantes do que a preocupação que seus pais sentem no periodo de sua ausência. Acho que perdi parte da minha alma, pois aos poucos estou vendo a vida deixar você!!!!!!