Consulta na Santa Casa de Goiania - 18/04/2015

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Meu marido me acordou no horário do remédio das 6:00 horas da manhã, não acreditei que dormi tanto, estava cansada, mas não queria ter ficado sem olhar a minha filha. Fomos ao banheiro e ajudei ela tomar um banho, estava frio e a menina estava com tonturas, terminamos logo, a sequei e a ajudei se vestir e a deixei agasalhada. Meu marido conseguiu fazer ela tomar um danone, pois ela estava sem fome nenhuma, aproveitei e fui tomar um banho rápido e me arrumar. Fiz um café, enquanto meu marido, me falava sobre tudo o que havia acontecido durante à noite toda.
Enviei uma mensagem às 7:08 horas da manhã, ao namorado da minha filha, avisando que estavamos prontas. A dor dela parecia estar se intensificando e eu já estava irritada, pois mesmo tomando os remédios, eu não enxergava essa bendita evolução do quadro dela, que os médicos diziam.
Logo minha mãe chegou aqui em casa e levou meus filhos para sua casa. Às 7:30 horas, meu marido, saiu para trabalhar e nada daqueles dois chegarem, cheguei a ligar mas ninguém atendeu. Caramba!!!! A consulta não era 7:30 ???
Enquanto minha filha esperava e sentia dor, eu enviava mensagens para meu marido e para minha no decorrer dos minutos, agoniada que não chegavam. Quando deu 7:50 horas da manhã, escutei uma buzinada lá na frente, eram eles. Fechei à casa, com os documentos e exames à mão, fomos para o carro, ajudamos minha filha entrar no carro, no banco traseiro e seguimos para a Sanra Casa de Goiania.
O namorado da minha filha, me entregou um saco com pães de queijo, biscoito de queijo e biscoito frito que eles fabricam ( por isso devem ter demorado).
Da maneira que o Macedo pai dirigiu, inclusive costurando no trânsito, chegamos bem rápido na Santa Casa e às 8:01 horas eu estava enviando mensagem ao meu marido, que já havíamos chegado e estavamos aguardando, depois que o pai do namorado dela, resolveu a consulta no balcão.
Descobri na hora, que seria uma consulta paga, estou até com o recibo, o horário marcada consta às 8:29 horas com a Dr° Célia Maria R.Nunes - Otorrinolaringologia - pela Unimed .Quando perguntei mais para o namorado da minha filha, ele foi evasivo e meio grosso ao me responder que ia esperar ali pelo pai dele, que havia ido estacionar o carro. Ok né.
Enquanto esperavamos na primeira recepção, minha filha sentia "dor", e o colar cervical para imobilizar estava incomodando, e o namorando tentando ajudar, não parava de fuçar nele, e a demora continuava. Quando minha filha começou a gemer, o Macedo pai, foi no balcão para passa-la na frente. Depois de um tempo, fomos para outra recepção, agora para esperar pela vez de ser atendida, tinha muita gente e acho que devia ter outras especialidades ali, mas de verdade eu estava preocupada era com a dor dela.
Olha só sei que a demora foi muita, minha filha deitava no banco, sentava, deitava na perna do namorado dela, gemia alto, começando quase a gritar, tirava o colar, colocava o colar, estava se irritando, e continuavamos à esperar.
Foi quando ela olhou para o namorado dela, enquanto estava apoiada no corpo dele, e falou " a culpa é sua ", e seu namorado respondeu " é mais você tem sua parcela de culpa ", eu olhei fixo os dois, e eles pararam de conversar e ela continuou sentindo dores e gemer alto.
Demorou ainda, o Macedo pai, inclusive já tinha ido para fora, para esperar no carro, depois de um tempo, chamaram pelo none da minha filha e fomos para o consultório, entramos os três, a porcaria da médica, mal examinou ela, olhou os exames e tomografias que eu levei, expliquei sobre o problema do ouvido, da garganta, ela até fez a menina se sentar na cadeira de exames, olhou a garganta, o ouvido e disse que tinha que esperar a dor melhorar daqui uns meses para poder examinar e ver o ouvido melhor. Disse que não perfurou o tímpano. E deixou claro, que não cobraria retorno. Não sei o nome do exame que ela disse que teria que ser feito, mas disse que faria ela sofrer agora. Em resumo, disse que estava, tudo bem.
Pedi um remédio para a garganta, mas não sei o nome pois o Macedo pai, nunca me devolveu. E quando pedi de novo, algum remédio para dor, o namorado da minha filha se meteu, dizendo que o bucomaxilar já tinha passado mais remédio, a Dr°Célia passou o Paco, que é o mesmo que o Tilex e quando estavamos para sair, o namorado resolveu falar de uma outra médica conhecida deles para a Dr° Célia e eles ficaram trocando gentilezas e ela deu seu cartão para ele, fomos embora. Com dor minha filha entrou, com dor saiu. Não resolveu nada para mim.
Entramos no carro de novo, expliquei ao Macedo pai, que até se exaltou um pouco pois ele queria saber era do ouvido, e eu lá dentro tentei tirar várias dúvidas com a médica, mas expliquei a ele. Ele pegou a receita para comprar o spray para a garganta, dizendo que trariam depois. Nos deixaram em casa, o namorado me ajudou, colocar ela em minha cama e o levei até o portão e agradeci ao pai dele, que me respondeu que era " obrigação dele".

Mal sabia, mas era a última vez que eu os veria, depois daquele momento, pessoalmente não nos vimos mais.

Relato de um desesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora