o sorriso bonito
*capítulo quatro*😁A vida é previsível. Isso ninguém tem dúvidas. Em um momento você está bem e no outro você está ruim, num cenário totalmente oposto e contrário ao de antes. A vida tinha surpresas que, às vezes, na maioria das vezes ou a todo momento, ninguém esperava, como por exemplo uma gravidez inesperada, uma promoção de emprego ou um desafio. Bianca estava acostumada com isso desde que era uma criança de apenas sete anos ao descobrir que não era filha legítima de seus pais e que havia sido adotada recém nascida.
Por um tempo ela quis descobrir quem eram seus pais biológicos e o porquê de eles terem a abandonado, mas então ao não achar nada sobre, desistiu de procurar sobre eles e seguiu com sua vida, ainda que tivesse uma pequena insegurança em ser abandonada por quem mais amava. Já havia sido abandonada quando era apenas um bebê, o que impedia os que ela amava e considerava sua família de a abandonar agora, adulta? Ela não é muito afetuosa, nem delicada e às vezes não é gentil, o que impedia de outras pessoas acharem pessoas melhores que ela e a abandonarem?
- Jack? - a mulher chamou a atenção de seu primo, que cozinhava para ele, o jantar já que Bianca não estava com vontade de comer omelete e já tinha comido um balde de pipoca. O homem de olhos azuis a olhou por cima de seu ombro e esperou continuar a falar. Bianca suspirou, tocando a marca abaixo de seu ombro e logo entrelaçou seus dedos. - Você se lembra de quando éramos crianças e que me zoavam por causa da minha marca de nascença, abaixo de meu ombro? - perguntou.
- Claro que lembro, prima. - respondeu de imediato. - Eu e meu irmão sempre te defendemos quando víamos eles te zoando.
- Eles não tem culpa de minha marca de nascença ser estranha. - deu de ombros.
- Ei! Não é estranha! - desligou o fogo do fogão à sua frente. - Ela é linda, Bianca!
- Ela é estranha, Jack. - o retrucou.
- Ela é linda. - a corrigiu. - E não é todo mundo que tem uma marca na forma do planeta saturno. Ela não é estranha, já você, não posso dizer o mesmo, Bi.
A Drummond revirou os olhos e logo se levantou, pegando sua jaqueta de couro e sua bolsa, junto com suas chaves e sua carteira. - Vou ir ao mercado comprar algumas coisas, já volto. - avisou Jack.
- Tudo bem. - deu de ombros. - Só não faça barulho quando chegar pois vou estar dormindo, fiquei o dia inteiro em busca de apartamento hoje. Tô morto!
- Sabe que não me incomodo em você morar aqui, né Jay? - o olhou. - Pode morar aqui quanto tempo precisar, eu não vejo problema e até gosto de sua companhia, apesar de ser um pé no saco às vezes.
O homem sorriu, concordando com a cabeça. - Eu sei que ama minha companhia, mas eu só quero procurar um lugar legal e que eu goste para morar. Não deveria ser tão difícil.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐀𝐍𝐎𝐁𝐑𝐀𝐈𝐍 °. venom¹
Ficção AdolescenteBianca Drummond estava cansada, após mais um dia de trabalho e que como era uma fotógrafa jornalista sua cabeça faltava explodir. Tinha enfrentado seu chefe chato e ignorante, cinco modelos chatas e alguns colegas de trabalho inconvenientes. Sua tes...