I'm right here pt. II (Hangman & Phoenix)

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- Fale comigo, Bob. - Phoenix pediu ao seu navegador.

- Inimigo se aproximando em velocidade de 7 G com altitude quase abaixo da caixa. Permissão para lançar iscas.

- Afirmativo. Vou atrair ele até as montanhas. Ao meu sinal, você ataca, Bob.

- Ok!

Phoenix aumentou a sua velocidade e guiou o seu inimigo até as montanhas, desenhando um caminho em ziguezague pelo ar. Ela estava sobrevoando um terreno conhecido, sua terra natal, a que deu origem ao seu codinome, e ela sabia muito bem das encruzilhadas que havia por ali.

Phoenix foi reduzindo a altitude para que o inimigo elevasse um pouco a dele. Uma meta alcançada. Ela o fez percorrer entre as colunas de pedra até que ela entrou em um túnel e subiu rapidamente pelo outro lado, conseguindo ficar atrás do inimigo.

- Agora, Bob!

Ela bradou e Bob a obedeceu, mirando as iscas nos motores do caça. Phoenix reduziu a velocidade e deu a volta para observar de longe o inimigo ejetar e o avião explodir. Ela vibrou.

- Inimigo abatido. - Phoenix disse ao derrubar um caça de quarta geração com o seu F-18. - Preparar para pouso.

Phoenix voou por mais vinte minutos até finalmente pousar na base, onde ela e Bob foram recebidos com sorrisos e brados orgulhosos. Aquele havia sido o primeiro abate A deles. Ela mal podia esperar para jogar na cara de uma pessoa irritantemente confiante o seu feito daquele dia.

- Eu e você no Cookie's hoje? - Phoenix indagou para Bob após eles terem retirado os uniformes e já estarem deixando a base.

- Claro. Vamos comemorar ficando bêbados! - bradou em entusiasmo.

- Okay... você realmente pegou o espírito de um aviador, não foi?

- Sim. Acho que conhecer você e os outros e, claro, Maverick, me deixou mais seguro pra viver. Apesar de arriscarmos nossas vidas todo santo dia.

- Isso é o que mais gosto. Perigo. Ser piloto é uma profissão perigosa? Sim. Mas quem pode dizer que é mais seguro trabalhar em um escritório? Você pode se cortar com um papel.

- Ou ser atingido por um grampeador.

- Viu? Não é tão perigoso quanto isso.

Ambos riram juntos com as besteiras que falavam e deram um rápido abraço. Bob havia se tornado um dos seus confidentes e melhor amigo. O seu jeito tímido e quieto combinava perfeitamente com a determinação e o senso de disciplina de Natasha. Ela gostava da amizade deles e faria qualquer coisa para ver Bob feliz.

- Bom trabalho, Floyd. - ela comentou com um sorriso.

- Obrigado. É sempre uma honra voar com você.

Ela alargou o sorriso e deu leves tapinhas em seu ombro como agradecimento. Eles se despediram e Natasha caminhou até o seu Volvo vermelho. Ela deu a partida e ligou a rádio, em que tocava You've lost that loving feeling e ela não resistiu. Começou a cantar.

"Agora, não há nenhum olhar de boas-vindas em seus olhos quando eu chegar em você
E, garota, você está começando a criticar coisinhas que faço
Isso apenas me faz sentir vontade de chorar, (querida)
Porque, querida, algo belo está morrendo
Aquele sentimento afetuoso
Você perdeu aquele sentimento afetuoso
Agora ele se foi... Se foi... Se foi"

Ela dirigia pelas ruas de Phoenix, Arizona, relembrando momentos bons e ruins a cada esquina. As vezes ela desejava conseguir permanecer mais tempo em sua cidade com seus pais e família. Mas era quase impossível. Ela tinha um dever a cumprir e a paixão pelo céu. De algum modo, as nuvens e o avião viraram membros de sua família também.

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