▱ 𝑵-𝑵𝑨𝑵𝑨 / 𝑬𝑹𝑶̂𝑻𝑰𝑪𝑶 / 𝑶𝑹𝑰𝑮𝑰𝑵𝑨𝑳
❝Harvey engoliu um engasgo. Não sabendo lidar com as reações adversas do seu próprio corpo inquieto. Havia algo na presença da outra que enforcava sua razão e manipulava seus hormônios. ❞
Conto por:...
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𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒 ꗃ 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐅𝐈𝐂𝐀𝐑 𝐏𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐈𝐗𝐎
𝐓rês anos depois.
Três anos passados após aquela noite, Harvey estava bem. Agora com 19 anos, cursando engenharia e design, tendo achado amigos de verdade que gostavam e o apoiavam do jeito que era e vivendo um dia de cada vez com motivação e muitas vezes com um sorriso no rosto.
Óbvio que após o ocorrido naquele dia, ele ficou arrasado, magoado e decepcionado consigo mesmo. Nana, era e seria sempre seu primeiro amor, não sabia quando exatamente se deixou cativar pela garota daquela forma, mas não teve como evitar. Aquela noite foi como um balde de água fria, a realidade dando um soco na boca do seu estômago.
Depois dali as coisas começaram a ficar estranhas. Nana tentou se desculpar no dia seguinte e ele fingiu ouvir as palavras ditas, balançando a cabeça e sorrindo fraco, tentando mostrar que entendia e que estava tudo bem. O que era mentira. A garota o abraçou apertado e disse sentir muito inúmeras vezes por não corresponde-lo, ele só concordou.
Daí o afastamento deles foi progressivo. Harvey ainda magoado e constrangido evitava olhar para a cara de Nana, que por sua vez, culpada e ressentida, tentava dar um tempo para o garoto pra ver se ele voltava a ficar confortável próximo dela.
Dias indo, dias passando... Meses... Um ano completou assim, no próximo Nana viajou, no outro eles ficaram mais distantes um do outro, não só de lugar como na amizade também.
Harvey superou aquela noite. A mágoa não era mais a mesma. Superou as inseguranças que tenderam a piorar desde aquele dia. Superou também os dias ruins sem a garota. Conheceu pessoas novas, beijou outras garotas, pintou o cabelo de rosa, colocou um piercing no umbigo, ficou triste em diversos momentos, mas também foi feliz em outros.
No entanto, de forma estranha, ele ainda mantinha Nana nos pensamentos, as vezes se assustava ao sussurrar o nome dela para o vazio, muitas das vezes ao alcançar um orgasmo forte, ou as vezes quando seus rascunhos de rostos aleatórios no caderno, ganhavam a forma dela.
Nessas horas apenas suspirava, ignorando as pontadas no peito.
「𝐐𝐔𝐄𝐁𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎」
Harvey ofegava sem parar sentindo suor escorrer por suas têmporas.
Seu corpo magro apertava o de Dolly McCartney que estava sendo esmagado entre a parede e o garoto, que penetrava sua boceta escorregadia mordendo o lábio para não fazer barulho. Não precisou de muito. Apenas de um cubículo escuro qualquer no vestiário feminino, de subir a saia de Dolly, baixar as suas calças e de afastar a calcinha da loira para o lado.
Tinham uma amizade que normalmente as pessoas apelidam de “Colorida” onde sempre que um deles precisasse — muitas das vezes sendo a loira — procurava o outro para baixar o tesão. Naquele dia em especial, Harvey não estava muito afim. Estava exausto das atividades da faculdade e sem disposição alguma pra foder. Mas Dolly foi tão insistente que ele cedeu. Como das vezes que transaram nos últimos dias, aquela não foi sua posição favorita, os gemidos da garota não eram tão excitantes quanto antes e o prazer não era mais o mesmo.
O de cabelos rosa odiava admitir mas havia se cansado das fodas com a garota. Só não sabia como dizer a ela.
Arfou quando se viu enfim a um fio do ápice, aumentando a velocidade das estocadas ouvindo a garota gemer alto buscando apoio na parede com uma mão, enquanto a outra se ocupava em massagear seu clitóris carente. Sua pélvis batia insistente na bunda redonda e avermelhada da garota, que gozou com seu pau ainda entrando e saindo, fazendo-a tremer. Persistiu mais um pouco, até que gozou também, preenchendo a camisinha com sua porra.
— Hmm... Caralho. — Dolly suspirou alto, quando ele tirou o pau de dentro de si. — Amo quando você fode desse jeito. — disse com um sorriso nos lábios brilhantes pelo gloss.
— Qual a diferença com as outras vezes? — Harvey perguntou com a respiração rápida. Mais pelo o esforço que qualquer outra coisa.
— Ai Harvey... Você está sempre querendo ficar por baixo. É irritante. — rolou os olhos.
Harvey não deu muita atenção, procurando descartar a camisinha e voltando a se organizar em frente a um espelho. A garota se arrumou também, depois de se limpar devidamente. Mandou um beijo pelo ar para o garoto, e saiu do vestuário parecendo satisfeita.
Harvey apenas suspirou. Por alguma razão se sentindo frustrado. Era como, se nós últimos dias, ou talvez até semanas, ele não estivesse sendo ele mesmo.
Depois de se organizar devidamente, Harvey saiu do vestuário feminino e depois da faculdade. Dirigindo eu caro vermelho em direção a casa calmamente.
Chegando lá, o garoto abriu a porta sem precisar das chaves, o que sugeria que sua mãe já havia regressado do trabalho.
— Cheguei. — disse um pouco alto quando atravessou a porta.
— Oi, Harvey.
Ele se virou rapidamente, achando não ter escutado direito.
— N-Nana?
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